Bonjour, meu povo!
Hoje retorno das cinzas falando da primeira Cidade que fui sozinha desde que cheguei na França. Eu já fui pra alguns lugares (tipo Paris, 4x em 4 meses), e durante o Natal para alguns outros países.
Em novembro fui para Pérouges, é mais fácil se escrever sobre porque ainda está bem fresco na memória.
HISTÓRIA:
Essa cidade é pequenina, com poucos habitantes desde sempre (atualmente com aproximadamente 1500), medieval e murada. De acordo com escavações, o primeiro vestígio de vida humana na região foi entre -2.500 a.C. e 1800. É possível ter alguma informação sobre a evolução da cidade até o século VII, pois entre séc. VII e XII tem um gap na história da cidade, não acharam nenhuma informação até então.
No entanto, acidade foi construída entre o fim do século XIV e o começo do século XV. No fim do século XV a cidade foi atacada pelos soldados franceses, porém, os perougiens (não sei como traduzir) venceram.
MINHA EXPERIÊNCIA:
– Lá eles são de uma educação ímpar! Mais do já se é naturalmente na França. Se você estiver andando na rua e milagrosamente cruzar por alguém (quando eu fui não tinha quase NINGUÉM na rua, parecia cidade fantasma!), eles vão te desejar bom dia. Conhecendo ou não, sendo francês ou não. Eles vão te dar bom dia e, por favor, retribuam. Hahahah
– 2 horas é mais do suficiente para conhecer a cidade, a não ser que você queira fazer um curso de dobradura, visitar museus… Aí 1 dia inteiro é o suficiente.
– Diquinha da Bia: vá com sapatos confortáveis. Eu fui ler sobre a cidade quando estava no trem a caminho do local e Guess What? Dizia para ir de tênis ou sapato de solado grosso porque o chão também é medieval, feito de pedras roladas pequenas e irregulares. CLARO que eu não estava de tênis (Lei de Murphy). Mas estava de bota sem salto, então não foi tão ruim assim.
Bom, ditas essas informações iniciais e essenciais… Bora pro turismo:
Depende muito de por onde você vai chegar, a cidade tem duas portas de entrada (porta alta e a porta baixa). Peguei um trem regional de Lyon até Pérouges que custou 15,80€ ida e volta (meia hora cada trajeto), partindo e chegando na estação Part-Dieu. Sei que também dá para ir de ônibus da Técely (companhia de transportes de Lyon) e pagar 4€ (comprando o bilhete no ônibus) ou 3,80€ (se comprar antecipado). Mas como ando meio acelerada e resolvi ir de trem para ir e voltar mais rápido.
O trem regional é muito bonitinho e colorido.
Desci na penúltima estação do trajeto, chamada Meximieux-Pérouges e fiz uma cansativa caminhada de 22 minutos até o topo baixo do morro.
Você pode perguntar para alguém na rua ou para o moço da estação de trem que vende os bilhetes de trem (SUPER prestativo. Não perguntei pra ele, descobri a criatura na hora de voltar pra casa), do contrário, joga no Googlemaps que aparece o trajeto.
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O QUE FAZER
p style=”text-align:justify;”>Chegando na cidade baixa, logo após as escadas terá este mapa da cidade com os pontos turísticos.
Assim que entrei, comecei pelo lado direito da porta baixa e fui zigue-zagueando pelas ruas tentando passar na frente de todos os pontos turísticos tiveram alguns que eu passei até 3x.
Um dos 3 poços que existem na cidade
Atrás de mim está a place du Tilleul, considerada o coração da cidade. No centro dela há uma árvore de Tilia plantanda em 1792 em hoomenagem à Revolução Francesa. Nesta praça tem uma estátua de Saint-Georges (patrono de Pérouges), casa de Edouard Herriot, relógio solar e um hotel com arquitetura típica da idade média.
Observem o chão de pedrinhas…
Esta é a Rue des Rondes (lado direito assim que entrar o portão baixo). Reparem que nesta rua, no meio dela há um caminho de pedras roladas perfeitamente alinhadas fazendo o caminho. Foi coberta desta forma, pois antigmente era onde os moradores despejavam suas cacas. Neste lado é onde fica uma fabricação de sal bem antiga (século XIII) e que funciona até hoje.
Tem o museu Vieux Pérouges que Parece Ser Bem interessante e é de graça. Não pude ir por que bem no dia que fui estava fechado.
Ah, tem Office de Turismo (desculpe, esqueci a palavra em português), onde você pode pegar um mapa da cidade com maiores informações da idade com apenas 0,20€. Fica perto da entrada alta e do Les Terreaux.
ONDE COMER
Eu comi em um restaurante chamado Les Terrasses (au Bistrot) é um lugar bem mignon, aconchegante – sugestão de mamãe (ela foi lá antes de mim)-.
Para chegar é super facil, fica bem perto da entrada da porta baixa. Verifiquem a letra P do mapa turístico.
É um restaurante familiar, então cada membro da família faz algo no restaurante. Um explica em inglês quando o francês estiver difícil, outro atende e mais algum cozinha.
Fiquei em dúvida sobre o que pedir, pois eles têm um hamburguer com um queijo da região que eu fiquei aguada. Só não peguei porque era Thanksgiving (desde pequena cultivei essa tradição). Não tinha peru e achei que comer hambúrguer seria meio estranho, então pedi a fórmula do dia, que é o prato do dia composto por entrada, prato principal e sobremesa. Soa um pouco melhor para celebrar o Thanksgiving né?!
Voilà, as fotos da minha refeição do dia:
Eles são super simpáticos, no fim eu já não aguentava mais, mas tava TÃO bom, que estava com pena de deixar no prato. Eu estava comendo com o dente comprido, como dizemos em casa.
É isso. A cidade é pequena, mas lindinha. Cotada como uma das vilas mais bela da França. Se puder, vá conhecer que vale a pena. =)
Se não estiver frio e/ou chovendo (no meu caso estava frio e chovendo), vale a pena bater uma perna por Maximieux. A cidade parece ter alguns pontos turisticos também e parece ser bem bonitinha. Eu não consegui ver muito por causa do tempo.
Bisous à tous!