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Não nasci para viver a sua tempestade

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Não houve tempo bom. Você era nublado, todos os dias. Chegava em você, e você era tempestade. Não nasci para viver molhado. Não quis ser sol para secar você.

Você era tão rude. Tão obcecado. Não lembro ao certo como nos conhecemos, mas queria esquecer. Esquecer o seu estado embriagado no fim de cada noite. Esquecer que vivemos juntos pela nossa violência. Porque a dor, naquela época, me fazia bem. O tempo ensina que só mantemos as cicatrizes que devem ser mantidas. E você, não merece nenhuma marca do meu corpo.

Eu fui embora depois da hora. Infidelidade passou a ser o seu sobrenome. E eu deixei saber, deixei você errar. Deixei, como eu disse antes, a dor me fazer bem. E você nunca soube, mas servia como forma de eu me ver mais forte, inteiro e maior. Indiretamente estava ali, aprendendo a vencer o seu temporal. Não por você, pelo seu caos, mas por mim e para testar os meus limites.

Você continua sua rotina doentia. Tão viciado em destruir tudo a sua volta. Tão cheio e tão vazio. Tão intenso e tão distante. Tão viciante e viciado. Tão tempo ruim. Tão céu pesado. Tanta chuva para o meu céu ensolarado.

Cansei de suas mentiras diárias. De suas frustrações desnecessárias. Cansei do drama que você trazia para a minha vida. Cansei das suas nuvens negras. Passei a viver com um guarda-chuva, até perceber que não precisava nem dele e nem de você para continuar. Fui clarear o meu próprio céu.

Não nasci para viver a sua tempestade



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