Um Garoto de 14 anos foi fuzilado enquanto ia para a escola, por um veiculo policial ( segundo testemunhas ).
Não bastasse sua morte, logo em seguida pessoas absolutamente horrendas ( que podem estar na minha ou na sua familia ) passaram a compartilhar "informações", ou seja, FAKE NEWS, acusando o INOCENTE MORTO de estar de alguma forma ligado ao tráfico (*).
Para justificar o assassinato.
Um garoto comum.
O mesmo modus operandi praticado no caso da vereadora Marielle.
Essas Pessoas Horrendas ( e robots ) são aquelas que, em sua imensa maioria, declaram voto a Bolsonaro, ou dedicam seu tempo e esforço a tornar isso aqui uma ditadura de extrema-direita.
Isso não é um mundo a parte, onde basta a gente ignorar e dizer que é coisa de política.
Não é.
É a SUA E A NOSSA SOCIEDADE.
É coisa prática.
É nosso cotidiano.
Tem aplicação, não é teoria.
Trata-se de algo mais cultural que politico, e que se manifestará na politica.
Alias, Bolsonaro é um que se vale dessa cultura ou forma de pensamento e mobilização para ganhar politicamente.
Repito: não é um mundo à parte.
Não dá pra simplesmente ignorar e tocar a vida.
Pois a vida está imbricada nisso.
É isso ou isso.
Bolha é só na Internet.
Na vida real, a vida te encontra uma hora ou outra.
PS: Que fique claro: apesar de ser o "gancho", essa reflexão não se refere apenas e especificamente ao indecoroso assassinato do menino pela policia e nem apenas sobre as fake news usadas contra ele. Isso é apenas um dos aspectos de um quadro muito mais amplo, e que envolve igualmente as mesmas pessoas horrendas a que me referi.
(*) Inclusive uma policial, "Sargento Etienne", flagrada no Facebook compartilhando a Fake News sobre Marcus Vinícius, cometeu um pedido de "desculpas" tão arrogante, falso e insincero, que era melhor ter ficado calada.
.
.