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Quem foi que morreu?

Em 28 de março, na cidade de Fortaleza, um Cortejo fúnebre percorreu as ruas da cidade.  Quem morreu?

O texto abaixo explica. É um comentário enviado por Ed ao NeoIluminismo, para esta postagem.

O “velório” simbólico, foi um ato público de resistência e reflexão ante a falta de poesia e delicadeza no dia a dia da cidade de Fortaleza: o transito, a pressa, a omissão, a impunidade, o medo e a violência acabem sendo “desculpas” para que nos isolemos em nossas ilhas móveis protegidas por vidros cada vez mais escuros e percamos a troca de olhares, o contato, o encontro …como se pudéssemos.
Estive no passeio público e me emocionei com este evento-intervenção–urbana, que atraiu várias figuras interessantes do centro e teve várias manifestações de apoio não só pelos artistas e afins que participaram, mas das pessoas em geral que se depararam com um cortejo fúnebre com direito a caixão e vela desfilando desde o passeio público, pelas ruas do centro, pela Catedral, em meio aos bares do Dragão do Mar, Praia de Iracema, até o aterro de Iracema onde foi realizada a queima do caixão e a despedida dele ao mar.
No caminho alguns perguntavam ao cortejo:
– “Quem foi que morreu?
E os do cortejo respondiam: – A Gentileza!
Alguns riam, Outros se agregaram, uns se assustaram e outros permaneceram inacessíveis à Senhora Gentileza que se despedia!

Tiago Franz – NeoIluminismo


Publicado em Arte&Ativismo, Ato/Protesto, doNeoIluminismo, noBrasil Tagged: ativismo urbano, ato, Brasil, criatividade, Grupo Acidum


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