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Os Melhores investimentos para 2018

As perspectivas para a Economia brasileira em 2018 apontam para a continuidade de uma lenta e progressiva recuperação. No cenário doméstico o ano promete fortes emoções. O presidente Michel Temer inicia o ano tentando emplacar a reforma da previdência, ainda que numa versão mais enxuta. e menos ambiciosa que a inicialmente proposta. A aprovação da reforma representaria mais um importante avanço para saúde das contas públicas. A relação dívida / pib pode superar a marca de 80% ainda em 2018 e o controle fiscal é imprescindível para interromper a trajetória ascendente do nível de endividamento do país. Nestes sentido a aprovação da reforma da previdência poderia gerar maior confiança do mercado e acalmar as agências de classificação de risco que ameaçam um novo rebaixamento do rating brasileiro. O ministro Henrique Meirelles conta com a aprovação da reforma para se apresentar como candidato a presidência da república em melhores condições. Já a reforma tributária deverá ser adiada mais uma vez e caberá ao novo presidente liderar a ampla gama de reformas que o Brasil insiste em não realizar, mas que há décadas se mostram necessárias.




Por falar em eleições presidenciais, o pleito de 2018 é tido como um divisor de águas para o país. É hora do povo brasileiro decidir se pretende seguir o rumo de uma economia mais voltada para o mercado, com protagonismo do setor privado, mais dinamismo e melhores condições para os negócios ou se volta ao modelo dirigista e intervencionista que caracterizou a última década e nos levou a situação que enfrentamos hoje. As eleições prometem balançar os mercados ao longo do ano. Já em janeiro o ex-presidente Lula será julgado em segunda instância. Bolsonaro também deve ser julgado pelo STF antes das eleições. Lula e Bolsonaro que atualmente lideram as pesquisas correm risco de serem excluídos da corrida eleitoral em caso de condenação.

Como fatores positivos, o ano de 2018 inicia com expectativas de inflação sob controle, relativa estabilidade do Dólar e nova redução da taxa de juros que deve encerrar o ano abaixo dos 7%. O desemprego deve continuar caindo lentamente à medida que os setores avancem na recuperação. Segundo relatório Focus, as expectativas para o PIB é de um crescimento acima de 2,50%.

No cenário externo é observada uma rara convergência com o crescimento das principais potências mundiais. Analistas apontam para um ano sem muitos contratempos na economia e com baixa volatilidade. O mundo parece esquecer que o crescimento é resultante de uma agressiva política monetária expansionista com juros reais oscilando em torno de zero já há uma década. A inflação ainda não apareceu no mundo desenvolvido o que demonstra a dificuldade de aceleração da economia dos países desenvolvidos. Por outro lado diversas bolhas estão sendo infladas ao redor do globo. Bolsa de valores, imóveis, criptomoedas... A extraordinária liquidez gerada pelo ciclo de expansão do crédito parece estar sendo direcionada para estes mercados que experimentam fortes e sucessivas elevações de preços. A bolha do crédito é a mais preocupante. O superendividamento das famílias, empresas e dos governos pode culminar numa crise financeira mundial sem precedentes na história. Quando tudo parece estar bem e o mundo decide ignorar as ameças é possível que a realidade se apresente de forma devastadora!

Os EUA iniciam o ano enfrentando tensões nas relações com o Irã e a Coréia do Norte o que causa preocupações em todo mundo. O Rocket Man (apelido "carinhoso" que Donald Trump deu ao ditador Norte-Coreano Kim Jong-un) recentemente anunciou ao mundo que o botão das armas nucleares ficam em sua mesa e que o objetivo para 2018 é a produção em massa de ogivas nucleares. Ainda na esfera política Trump poderá perder apoio no congresso a partir das eleições legislativas que ocorrem no segundo semestre. Os Democratas precisam conquistar 24 assentos para recuperar a maioria na Câmara. No campo econômico, após o corte de tributos, Donald Trump promete endurecer política de comércio exterior principalmente em relação a China, México e Coréia do Sul. Haverá ainda a mudança no comando do Fed já em fevereiro. A possibilidade de aumento das taxas de juros no decorrer de 2018 é um fator pra lá de preocupante. A dívida pública dos EUA já se aproxima dos U$ 21 trilhões e representam 106% do PIB, o maior nível desde o fim da Segunda Guerra Mundial na segunda metade da década de 1940. Em 2008 a elevação das taxas de juros foi o fator determinante para o estouro da bolha do subprime. Agora a bolha de crédito é ainda maior. Governo e população parecem estar por um fio.

A zona do Euro deve passar por momentos turbulentos com o avanço do Brexit, eleições na Itália e na Rússia. Outro desafio será lidar com a possível elevação das taxas de juros nos EUA, que poderá forçar o Banco Central Europeu a seguir o mesmo caminho o que dificultaria a consolidar a recuperação da economia europeia. A política de expansão monetária através do aumento do crédito, a manutenção das taxas de juros em níveis próximos a zero, a redução dos custos de produção com destaque para os baixos preços das commodities vinham contribuindo para uma recuperação do emprego, da renda e da indústria na região e este cenário pode se alterar drasticamente em 2018.

A desaceleração da economia Chinesa deve continuar preocupando, trazendo ainda mais dificuldades para os setores ligados a commodities. O sistema bancário chinês também não vai bem. A história é a mesma: excesso de intervenção do estado. O resultado é o mesmo: bolha de crédito, bolha imobiliária, bolha de consumo, etc.

O Japão também pode se ver obrigado a elevar suas taxas de juros. Com as principais potências mundiais e suas populações superendividadas, se os principais bancos centrais pelo mundo como o Fed (EUA), BCE (Zona do Euro), BoE (Inglaterra) e BoJ (Japão), seguirem pelo caminho do aperto monetário, poderá haver uma desaceleração mais intensa da economia mundial. A retirada de liquidez e de estímulos à economia destas potências, poderá desencadear uma grave crise financeira em todo o globo. A economia mundial pode estar à beira de um novo colapso! A esperada recuperação da economia brasileira pode acabar sendo adiada mais uma vez.

Neste cenário desafiador, onde investir em 2018? A seguir apresento uma compilação das principais opções de investimentos para diferentes volumes de recursos, diferentes prazos e diferentes perfis de risco.
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