Foi encaminhado, ontem, ao Congresso Nacional um projeto de lei que proíbe a prática de castigos físicos à crianças e adolescentes. Isso inclui qualquer tratamento cruel, ou seja, qualquer tipo de conduta que humilhe, ameace ou ridicularize a criança.
Já vemos a divulgação nas midias com o slogan "Não bata, Eduque", uma grande iniciativa do nosso Presidente.
Muitos pais devem se perguntar como farão a educação de seus filhos. É tudo muito bonito no papel, mas vemos pais estressados, sem nenhum pouco de paciência, em que a educação é feita na base do tapa. Já existem pais que evitam bater em seus, se contralam no que podem, porém a falta de paciência os faz se tornarem explosivos, e gritam a todo instante. Vendo-se aí um novo tipo de surra. O grito, que muitas vezes pode ser até pior que o castigo físico.
Sabemos como as crianças são espontâneas e, como elas gostam de descobrir e experimentar tudo. Nós como pais, devemos dar os limites necessários para seu desenvolvimento. E esses limites devem começar por nós mesmos. Devemos aprender que nossos filhos são seres humanos, assim como nós. Da mesma forma que não queremos ser tratados com estupidez, ameaças e agressões físicas, devemos entender que as crianças não devem ser tratadas desta forma. Devemos conversar, o diálogo é sempre bom, nossos filhos são nossos melhores amigos e, como todo bom amigo, nos querem bem assim como o queremos bem.
As pessoas não deviam esperar por um projeto de lei para aprenderem a respeitar seus filhos. Sei que ao longo da história, temos os casos de exploração do trabalho infantil, temos também casos de palmatória nas escolas, mas já somos uma sociedade mais evoluída. Devemos rever nossos princípios, ainda mais quando se trata de nossos filhos.
A violência das ruas, e das escolas, começa dentro de casa. Já deviamos ter aprendido que ninguém apanha quieto e, que uma ora ou outra as consequência podem ser trágicas.
A paz do mundo mundo começa com a paz no ambiente familiar. O amor verdadeiro começa em casa.