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Grupo de hackers quebra promessa de não atingir organizações médicas durante surto de coronavírus

Além de governos locais, uns dos alvos favoritos de um Grupo de hackers que espalha ransomware são as organizações médicas. Com o surto de coronavírus levando os sistemas de saúde dos países ao limite, os operadores de ransomware se comprometeram a não atacar essas organizações durante a pandemia — embora um grupo pareça ter quebrado essa promessa.

Grupo de hackers atinge organizações médicas

Vários hospitais foram atingidos com ransomware ao longo dos anos, forçando alguns a rodar apenas com papel e caneta. Com tantas instalações médicas lutando contra a chegada de pacientes com coronavírus, um ataque de ransomware agora seria devastador e quase certamente resultaria em vidas perdidas.

Na semana passada, o site Bleeping Computer entrou em contato com vários operadores de ransomware para ver se eles planejavam atingir organizações de saúde durante o surto. Apenas dois responderam, ambos prometendo evitar entidades como hospitais.

O DoppelPaymer disse que sempre tenta evitar instalações médicas e, se atingisse uma por engano, o grupo ofereceria a chave de descriptografia gratuitamente.

Imagem: Reprodução | Tech Spot.

Grupo quebra promessa

Os operadores por trás do ransomware Maze disseram:

Paramos todas as atividades contra todos os tipos de organizações médicas até a estabilização da situação com o vírus.

Mas parece que o grupo está longe da verdade com essa afirmação. Em 14 de março, a quadrilha Maze atacou os sistemas da Hammersmith Medicines Research (HMR), uma empresa britânica que realizou testes para desenvolver a vacina contra o Ebola.

O site Computer Weekly relata que, embora o ataque tenha ocorrido antes da promessa, o grupo publicou milhares de detalhes de ex-pacientes dias após a promessa porque a HMR se recusou a pagar.

Malcolm Boyce, diretor clínico da HMR, disse:

Repelimos [o ataque] e rapidamente restauramos todas as nossas funções. Não houve tempo de inatividade.

Ele acrescentou que o grupo enviou à empresa arquivos médicos de ex-pacientes como prova de que eles acessaram os dados da empresa.

Além disso, Boyce disse que a HMR é uma empresa de pesquisa, não uma empresa farmacêutica, e não tem recursos para pagar as exigências de resgate, mesmo que quisesse. Ele enfatizou:

Não temos intenção de pagar. Prefiro sair do negócio do que pagar um resgate a essas pessoas.

Por fim, pode parecer que os grupos de criminosos cibernéticos estão fazendo a coisa certa por não terem como alvo as organizações médicas. Todavia, muitos sabem que o atual desespero dos hospitais os torna mais propensos a pagar um resgate.

Fonte: Tech Spot

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