Para quem aproveita a viagem para perceber o mundo de outra forma e ter ideias para levar ao seu país, comparar, a Alemanha é um país cheio de oportunidades de reflexão.

O estabelecimento é o primeiro do gênero no país e o terceiro na União Europeia. Nele são vendidos produtos de todos os tipos: de vegetais a cerveja. E outra peculiaridade é o preço não fixo. Os consumidores têm a liberdade de decidir quanto acham que devem pagar.

Em Ehrenfeld, um bairro bastante conhecido pela arte, gastronomia e seus clubes, possui também uma alternativa a quem deseja evitar o desperdício: o mercado de Alimentos vencidos, sem objetivo de lucro e tentando eliminar o mito de que alimento bom é alimento perfeito, em tempos de "plastificação" da comida, na qual visitamos os supermercados e os alimentos parecem de cera.  Havendo qualquer mácula, são descartados e muitas vezes não aceitos no momento de venda direta pelos produtores rurais, gerando uma competitividade atroz de maneira não orgânica ao lidar com os alimentos, e pagamos com nossa saúde.

Da empreendedora Nicole Klaski está bastante satisfeita com o resultado e explica o motivo da abertura do The Good Food: todos os anos, um terço dos alimentos produzidos no mundo são desperdiçados. Se apenas um quarto disso fosse reaproveitado, seria possível alimentar quase 900 milhões de pessoas, de acordo com a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura, a FAO.

Fotos: Deutsche Welle