Meditação do tantra 13 A Morte
O 13, de vez em quando, aparece.
E para aparecer bem, ele escolhe a sexta-feira.
Sexta-feira não é o dia amado por todos?
Pois então...
na sexta-feira o 13 cresce,
fica desse tamanhão.
Todo mundo fala: 13 pra cá, 13 pra lá...
E o 13, todo faceiro, peito estufado,
nunca no mundo foi tão lembrado
por gente ilustre e pelo povão.
Ah, "peraí", alguém grita lá!
Ser lembrado dessa forma não "tá com nada;"
como coisa ruim, como assombração?
E o 13, todo faceiro, peito estufado:
"Ah, deixa pra lá, não esquenta não.
Eu me divirto com isso,
eu danço e solto rojão.
Afinal, o que seria de mim
se não existisse a crendice
e a superstição?
E para aparecer bem, ele escolhe a sexta-feira.
Sexta-feira não é o dia amado por todos?
Pois então...
na sexta-feira o 13 cresce,
fica desse tamanhão.
Todo mundo fala: 13 pra cá, 13 pra lá...
E o 13, todo faceiro, peito estufado,
nunca no mundo foi tão lembrado
por gente ilustre e pelo povão.
Ah, "peraí", alguém grita lá!
Ser lembrado dessa forma não "tá com nada;"
como coisa ruim, como assombração?
E o 13, todo faceiro, peito estufado:
"Ah, deixa pra lá, não esquenta não.
Eu me divirto com isso,
eu danço e solto rojão.
Afinal, o que seria de mim
se não existisse a crendice
e a superstição?
(Joel Munhoz)