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Parábolas em Ordem Cronológica: Pano novo em roupa velha

 

Todos os exercícios para estabelecer uma cronologia das parábolas de Jesus registradas nas narrativas evangélicas é  sempre decepcionante em seu resultado final, pois eles não tinham está preocupação. Suas próprias narrativas não consistem em uma exatidão cronológica, mas em um esboço temático. O próprio Cânon não foi elaborado a partir da datação cronológica, mas por afinidades temáticas: primeiro os evangelhos, depois as cartas de Paulo, partindo das mais longas (Romanos) para as mais curtas (Filemom) e assim sucessivamente.

Mas o exercício cronológico é estimulante e gratificante quando o fazemos visando a edificação e não à discussão meramente acadêmica especulativa, sem falar daqueles que passam a vida tentando provar que a Bíblia contém erros e se agarram a questões menores que não resistem a um exame mais sério e criterioso.

Meu propósito é apenas explorar juntamente com você um roteiro, entre outros possíveis, e juntos aprendermos com o Mestre e sermos edificados por Ele. Desde já agradeço sua preciosa companhia.

OBSERVAÇÕES:

Vamos seguir a cronologia estabelecida em artigo anterior e disponível neste blog - REFLEXÃO BÍBLICA: PARÁBOLAS: Uma Ordem Cronológica (reflexaoipg.blogspot.com)

O texto pode ser lido sem as notas de referência, mas nelas o leitor encontrara alguns detalhes interessantes relacionadas ao contexto e termos utilizado nas narrativas.

Parábola: Pano novo em roupa velha

Referências Bíblicas: Mt 9.16; Mc 2.21; Lc 5.36
Ponto Central: Jesus não faz reciclagem; ele faz cousas novas.

Contexto no Ministério de Jesus: pouco depois do encarceramento de João Batista pelo rei Herodes Antipas, pois os interlocutores são discípulos do Batista e não há nenhuma referência de que ele já havia sido decapitado.

Motivo da Parábola:Jesus é questionado sobre a razão pela qual seus discípulos não cultivam a pratica do Jejum como o fazem os fariseus e os próprios discípulos do Batista.

Peculiaridade:São poucas as Parábolas que são registradas pelos três evangelistas, o mais comum é que seja registrada por dois ou apenas um deles. Apesar de provavelmente a narrativa de Marcos tenha sido a primeira a circular entre as comunidades cristãs, nós seguiremos a organização canônica como estabelecida em nossas bíblias, partindo sempre de Mateus para os outros dois evangelistas.

Exposição Textual: Mateus 9.16

            Um pouco antes Jesus havia chamado Levi (Mateus) para fazer parte do grupo de discípulos. Ele trabalhava na coletoria, portanto ele era um publicano, sempre alvo da ira dos judeus que os consideravam traidores por estarem cooperando com os romanos. Na sequencia Levi oferece um jantar a Jesus e aos discípulos, como no caso posterior de Zaqueu, acaba atraindo um numero expressivo de parentes, amigos, conhecidos e curiosos, de maneira que atrai também os olhares críticos dos fariseus e que incontidos chamam um dos discípulos e externam seu repúdio àquela cena: “Vendo isso, os fariseus disseram aos seus discípulos: Por que seu Mestre come e bebe com publicitários e pecadores?" (Mt 9.11).

            Na cena precedente à parábola em questão, os discípulos do Batista[1]também não se sentem confortáveis com a cena de Jesus e os discípulos se alegrando e comendo, visto que eles eram ascetas e rigorosos na questão alimentar e zelosos ao extremo (semelhante aos fariseus) da prática judaica do jejum.[2]Esses manifestam suas críticas diretamente a Jesus: “Então os discípulos de João vêm até Ele e dizem: Por que nós e os fariseus jejuamos muito, mas seus discípulos não jejuam?” (Mt 9.14).

            Jesus aproveita estes dois questionamentos para ensinar conceitos relacionados ao Reino de Deus, que é algo distinto e novo em relação ao judaísmo rabínico que prevalecia naqueles dias. Ele utiliza a figura de um Noivo que esta celebrando juntamente com seus amigos e parentes as festividades de seu casamento. Nestas festas havia muita comida e muito vinho, portanto, muita alegria. Jesus se coloca como o noivo e os seus discípulos como os convidados para a festa de casamento (a noiva é a Igreja que esta sendo adornada para o casamento). Então Jesus está dizendo que se era impróprio para os convidados em um casamento jejuar e chorar enquanto a solenidade do casamento estava acontecendo; igualmente é impróprio para seus discípulos jejuar e chorar no momento em que ele está pessoalmente com eles para lhes dar alegria. Mas haverá um tempo em que eles estarão separados, então haverá tristeza[3]. 

Exposição Textual: Marcos 2.21

Se a narrativa de Mateus (Levi) é mais econômica, por ele pessoalmente estar envolvido nas cenas, o colega Marcos amplia e nos fornece mais detalhes destas cenas.

Jesus esta na região da Galileia, mais especificamente em Cafarnaum[4]. Ali vê Mateus (Levi, filho de Alfeu) trabalhando na coletoria (alfandega) e parando o chama para segui-lo, e imediatamente Mateus deixa tudo e passa a segui-lo. E para marcar esse novo inicio da sua vida convida Jesus, os discípulos e seus amigos e parentes para celebrarem com uma refeição em sua casa.[5] Na religião legalista do judaísmo rabínico, representado nos fariseus e escribas, os públicos e pecadores (como Mateus, Zaqueu, Maria Madalena) jamais teriam oportunidade de salvação (já estão condenados). Mas Jesus vem trazer Boas Novas de salvação para todos os pecadores, sejam quais forem – um Mateus ou um Nicodemos ou uma Maria Madalena – pois a sua morte e ressurreição é suficiente para salvar todo o que nele crer.

Evidentemente que a celebração atraiu a atenção dos fariseus e escribas de plantão. Eles há um tempo estavam acompanhando cada movimento e anotando tudo que Jesus fazia e falava, para encontrarem algo de que pudessem acusa-lo diante do Sinédrio.

Mas outro grupo também havia achado estranho e contraditório o comportamento de Jesus e seus discípulos – alguns dos discípulos de João Batista, o que tudo indica já estava encarcerado pelo rei Herodes Antipas, a pedido de sua amante Herodias, questionam Jesus por não ensinar e não ter a pratica de respeitar os dias de jejuns (no mínimo dois dias da semana),e provavelmente o banquete oferecido por Mateus era em um destes dias.

Como sempre Jesus transforma os questionamentos dos fariseus, escribas, ou como no caso aqui especifico, de alguns dos discípulos do Batista, para ensinar princípios elementares da sua mensagem evangélica concernente ao Reino de Deus.

Jesus vem arrancar o fardo insuportável do legalismo judaico rabínico das costas das pessoas (ele toma sobre si esse fardo na cruz). A mensagem do Evangelho do Reino é libertadora e festiva. Jesus veio cumprir toda a Lei por nós, para que nós pudéssemos verdadeiramente livres nos oferecer como sacrifício vivo, santo e agradável a Deus.

Para responder aos discípulos do Batista e certamente aos atentos fariseus e escribas presentes e a todos os demais que ali estão Jesus ilustra com uma pequenina parábola: vocês sabem, pela prática, que ninguém com um mínimo de bom senso e discernimento, utilizam um pano novo para remendar[6] um pano envelhecido que está esgarçado, pois quando a roupa for lavada, o tecido novo vai naturalmente encolher e produzira uma ruptura ainda maior no tecido velho.

A pequena parábola deixa bem claro que o Evangelho que Jesus anuncia não é um remendo no judaísmo rabínico ensinado pelo Templo e disseminados pelos fariseus e escribas. O Evangelho é tecido novo e, portanto, não pode ser costurado no velho tecido rabínico, de maneira que são antagônicos e incompatíveis. Ou passa a ser utilizado o Novo tecido, ou permanece utilizando o Velho tecido – é um ou outro – faça sua escolha.

A narrativa deixa claro que tanto os discípulos de João Batista quanto os fariseus demoraram a perceber que a vinda de Jesus inaugurava uma nova era e que suas cerimônias tradicionais e jejuns e o próprio Templo perderia sua razão de ser, como o escritor de Hebreus vai deixar claro quando afirma que tudo isso eram apenas sombras indicativas que apontavam para Jesus e sua obra redentora[7]. Uma vez que Jesus (o Noivo) veio e cumpre todas as exigências da Lei (prescrições da Torah), tais cerimônias perdem seu valor legal e tornam-se desnecessárias. “Se o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres”. Mas é difícil andar sem muletas, quando a vida toda a utilizou; os israelitas libertos da escravidão do Egito logo cedo sentiram saudades dos temperos egípcios e até desejaram retornar ao estado anterior de escravidão. Nem todos querem e apreciam a liberdade, sentem falta das leis, cerimônias, mesmo tendo consciências de que não passam de sombras.

Exposição Textual: Lucas 5.36

            Quero aproveita o texto contido na narrativa lucana para destacar alguns aspectos que ainda não abordamos.

            O primeiro aspecto é a questão do “tempo e/ou ocasião”. Quando questionado sobre a razão pela qual Jesus e seus discípulos não estão jejuando (pelo menos dois dias da semana eram separados para o jejum), em nenhum momento a resposta de Jesus minimiza ou descarta a prática do jejum, mas de que naquele “tempo”, naquela ocasião isso não se fazia necessário, e ele exemplifica com a cena do noivo celebrando a festa de seu casamento juntamente com seus amigos, que não é momento de jejum, mas de celebração [havia precedentes nas leis rabínicas de que durante casamentos não havia exigência de jejuar].

Todavia em outros tempos de calamidades, guerra, fome, pestes (pandemias), haveria necessidade de um tempo de jejum e contrição mais profunda diante de Deus. Diante das pressões e aflições que nos sobrevém, de angustia espiritual e enfrentamento do maligno (Mt 17.21- “Este tipo de possessão sai apenas com jejum e oração”). Nossa natureza pecaminosa muitas vezes quer nos obrigar a vivermos de forma contrária à Palavra de Deus o que constitui oportunidade para um quebrantamento e jejum para espiritualmente sermos vitoriosos sobre a nossa carne. Não podemos nos esquecer, e Jesus tem plena consciência disso, de que vivemos no meio de um mundo mau e cujo o influenciador mor é o próprio Satanás. Jesus mesmo ora por nós junto ao Pai: “não peço que os tire do mundo, mas que os livres do mal”.

Mas Jesus sempre condenou qualquer forma de legalismo, mesmo aquelas revestidas de “espiritualidade” e a pratica do jejum não pode vir a ser banalizado ou utilizado para pressionar Deus a fazer a nossa vontade, mas ao contrário, a oração e o jejum é um prostrar-se em reconhecimento de que a vontade de Deus e não a nossa deve ser realizada sempre, como tão bem o próprio Jesus nos serve de modelo no jardim do Getsêmani.

O segundo aspecto é em relação à prática em si do jejum. Esse exercício espiritual não pode ser algo que venha a trazer dano físico ou mental ao crente. Desta forma o que deveria nos fortalecer haverá de nos enfraquecer e debilitar, descaracterizando o objetivo a que foi proposto. Muitos crentes no afã da busca de uma “super” espiritualidade acabam adoentados e até mesmo àqueles que vieram a óbito. A genuína e saudável espiritualidade está em perfeita harmonia com o bom sendo e o correto discernimento das coisas. Somente uso oportuno e bem dosado do jejum contribuirá para uma vida espiritual mais fortalecida, e como qualquer medicação, quando utilizada fora das prescrições recomendadas tornam-se nocivas às pessoas. Às praticas de religiões, principalmente de origem orientais, em que há jejuns de vinte ou trinta dias, está muito mais para uma autoflagelação, do que, para uma espiritualidade genuína. O caso de Jesus, se retirando para o deserto e jejuando por quarenta dias, é uma excepcionalidade e o que Ele haveria de enfrentar (a cruz) nenhuma outra pessoa o poderia suportar, e como Ele assumiu a plenitude de nossa humanidade, necessitava (naquele momento) de uma estruturação excepcional – mente e/ou espírito e corpo. Em nenhum outro momento Jesus voltou à esta prática.

O terceiro aspecto está relacionado com o “fim” e/ou “objetivo”. Os fariseus e escribas, bem como esses discípulos de João Batista, estavam colocando o jejum no lugar da verdadeira religião. Principalmente os fariseus se vã gloriavam de jejuarem até mesmo três vezes (mais do que era orientados) na semana. Mas o jejum nunca foi um fim, mas tão somente um meio, assim como um andaime não é o edifício que está sendo construído, mas apenas um meio para construí-lo. O jejum não substitui o genuíno arrependimento e fé no Senhor Jesus Cristo. Nem cem jejuns ou mil penitências, pode perdoar um único pecado, pois somente no sangue de Cristo nossos pecados são perdoados e nossas injustiças são purificadas. Lembrando as palavras do profeta e repetidas por Jesus – o que eu quero de vocês é obediência e não sacrifícios, não penitências, não ritualismo, não cerimônias pomposas, não grandes catedrais, não indulgências, não arrogância e prepotência eclesiásticas – simplesmente obediência, pois aquele que verdadeiramente me ama é aquele que guarda-obedece os meus mandamentos.

Aplicações Vivenciais

1. Sejamos Cautelosos em Nossas Críticas:

Infelizmente vivemos dias em que uma grande parcela de evangélicos se acha no direito de emitir críticas contundentes em relação há outros evangélicos que pensam e tem práticas diferentes. Aqui os fariseus e escribas contumazes críticos de Jesus e suas  práticas o repreendem por comer com publicanos e pecadores; mas até mesmo os discípulos de João Batista chamaram a atenção de Jesus em relação à pratica do jejum. Mas Jesus responde sem qualquer veemência ou arrojo verbal, principalmente com os discípulos do Batista, o tom de Jesus é consensual e pastoral. Muitas vezes achamos que somos mais zelosos do que Jesus em relação ao Evangelho e em outros momentos nos colocamos perigosamente acima de outros que expressam seu cristianismo de forma distinta.

2. Sejamos Cautelosos em Nossos Conselhos: Lembremo-nos sempre que as pessoas têm compreensão e capacidades diferentes. Não é possível esperar de um neófito o mesmo conhecimento e maturidade de uma pessoa que está na caminhada cristã há muitos anos. Jesus é econômico em suas respostas aos questionamentos que lhes foram feitos. Ele fala apenas aquilo que seus críticos poderiam compreender, da mesma forma como sempre fez com seus próprios discípulos, não sobrecarregando o restrito HD deles, mas homeopaticamente dosando seus ensinamentos. Ao fazer uso de uma pequena parábola para responder aos seus críticos Jesus não desmerece a capacidade deles, mas fala de uma forma prática pela qual eles pudessem compreender onde estava o erro deles e o corrigir. A forma maravilhosa com que Jesus corrige e restaura o apostolo Pedro é algo que deveria servir de modelo para todos nós. O apóstolo Paulo compreendeu muito bem e orienta os crentes da igreja em Corinto: gostaria de poder lhes oferecer assuntos mais profundos, todavia tenho que lhes ministrar leite, pois vocês ainda são bebes espirituais (1Co 3.2). O escritor de Hebreus vai nessa mesma linha: leite para os crentes neófitos e carne para aqueles que são mais maduros (5.12-14).

3. Devemos Utilizar Todas as Ferramentas Que Contribuem Para Nosso Crescimento e Maturidade Espiritual: Como já explicado acima Jesus não criticou ou descartou o uso do jejum, mas deixou bem claro que haverá momentos em que teremos que fazer uso dele para fortalecimento da nossa fé e saúde de nossa espiritualidade. Nunca haverá nesta vida um momento em que nossa vigilância possa ser diminuída ou que não dependamos de uma comunhão mais intima e profunda com Deus. O apóstolo Paulo que não era asceta rigoroso, como os discípulos de João e tinha abandonado completamente o legalismo judaico farisaico, escrevendo sua carta aos Coríntios declara: “em jejum muitas vezes”, pois ele bem sabia que era necessário manter nossa natureza pecaminosa sob sujeição, para que não venhamos a tropeçar naquilo que nós mesmos condenamos (1Co 9.27).

 

 Utilização livre desde que citando a fonte
Guedes, Ivan Pereira
Mestre em Ciências da Religião.
Universidade Presbiteriana Mackenzie
Outro Blog
Historiologia Protestante
http://historiologiaprotestante.blogspot.com.br/
 
Ilustrações
Little Bee
www.instagram.com/_the_little_bee_/

 

 

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Referências Bibliográficas

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CERFAUX, Mons. L. O tesouro das parábolas. São Paulo: Paulinas, 1974.

GOURGUES, Michel. Parábolas de Jesus em Marcos e Mateus. São Paulo: Loyola. 2006.

LOCKYER, Herbert. Todas as parábolas da bíblia – uma análise detalhada de todas as parábolas da bíblia. São Paulo: Editora Vida, 1999.  

JEREMIAS, Joachim. As parábolas de Jesus. São Paulo: Paulus, 2007.

KISTEMAKER, Simon J. As Parábolas de Jesus. Tradução: Eunice Pereira de Souza. São Paulo: Casa Editora Presbiteriana, 1992. [13º edições]. 

MIRANDA, Osmundo Afonso. Introdução ao estudo das parábolas. São Paulo:

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PLOEG, J. P. M. van der. Jesus nos fala: as parábolas e alegorias dos quatro evangelhos. São Paulo: Paulinas, 1999.

SANT’ANA, Marco Antônio Domingues. O gênero da parábola. São Paulo: Unesp, 2010.

SNODGRASS, Klyne. Compreendendo todas as parábolas de Jesus – guia completo. Rio de Janeiro: CPAD, 2012.



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