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Review #110 - The Dark Side Of The Moon (Pink Floyd)

Tags: faixa



Foi em 1973 que o mundo passou a conhecer a verdadeira obra-prima do Pink Floyd. O álbum conceitual "The Dark Side Of The Moon" ainda é considerado o melhor álbum de todos os tempos, e não é sem razão. Cada Faixa presente nessa grande produção tem uma proposta única, lírica e musicalmente. Assim como quase todos os álbuns do Pink Floyd, "The Dark Side Of The Moon" não tem pausas entre as músicas, todas são "emendadas"."Speak To Me" é a faixa responsável por abrir o álbum, e traz apenas uma série de efeitos sonoros que estão presentes em outras músicas do mesmo disco, como é o caso das batidas de coração de "Eclipse" e os gritos de "The Great Gig In The Sky". É uma faixa curiosa, mas que ajuda a preparar o ouvinte para o que vem depois. Logo depois vem a faixa "Breathe", uma canção calma e traquila, que quebra a tensão dos gritos da faixa anterior. Um fator que contribui para a atmosfera calma é a guitarra havaiana (slide guitar) de David Gilmour. A letra foi escrita pelo baixista Roger Waters, e trata da vida e do nascimento. Logo em seguida vem "On The Run", outra faixa bem curiosa, por se tratar apenas de uma sequencia de notas tocadas em um sintetizador. A sequência inicial de notas é repetida durante toda a faixa, e há a adição de algumas colagens e efeitos sonoros. A faixa é considerada um dos pontos altos do álbum por alguns. O primeiro grande hit do disco é a faixa "Time". Iniciada por uma passagem de relógios tocando, a faixa possui uma introdução bem longa, que, quando interrompida pela voz de Waters, mostra a grande genialidade dos quatro membros da banda. Não se pode deixar de citar também o fantástico solo de David Gilmour após o primeiro verso, que é definitivamente um dos seus melhores. A faixa também conta com o tecladista Richard Wright nos vocais durante o refrão. "The Great Gig In The Sky" é a música que sucessora de "Time", e surgiu de uma progressão de acordes de Wright. A intenção dos integrantes era fazer uma faixa apenas instrumental, mas decidiram colocar uma voz feminina algumas semanas antes do álbum ser finalizado. A vocalista da música é Clare Torry, e foi sugerida pelo engenheiro de som Alan Parsons. Logo depois, vêm os inconfundíveis sons de caixas registradoras que antecedem "Money", o grande sucesso do disco. É a única canção que entrou para o Top 20 da Billboard da época, e com razão. A linha de baixo é fantástica, sem mencionar outro solo exclente de Gilmour. Após a grande intesidade e agitação de "Money", vem a suave e tranquila "Us & Them", a faixa mais longa do álbum, com 7 minutos e 49 segundos; e que conta com dois solos de saxofone.Porém, há uma quebra da suavidade logo no refrão, mais pesado e agressivo, mas que não dura muito e logo a faixa retoma a calma. É com certeza Um dos pontos altos do disco. "Any Colour You Like" é outra instrumental fantástica, e é a única música da carreira do Pink Floyd que é creditada a todos os membros da banda exceto Roger Waters. E, para o grande desfecho dessa obra-prima, temos "Brain Damage", uma homenagem de Waters para Syd Barret, antigo guitarrista da banda. Este é com certeza o ponto alto do disco, devido a sua composição extremamente trabalhada e atmosfera leve, mas ao mesmo tempo intensa. E, o grande desfecho vem o "Eclipse", muitas vezes tida como uma continuação da faixa anterior. É uma faixa instensa, com um órgão bem presente, assim como o coro. As batidas de coração encerram o álbum que tem tudo para ser o melhor de todos os tempos, e que é admirado até os dias de hoje.

NOTA: 10,0


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