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O retorno do CSMC ? : Brasil assinará acordo com Cuba para desenvolvimento conjunto de medicamentos

A Ministra da Saúde, Nísia Trindade, afirmou em conferência de imprensa que o acordo incluirá o desenvolvimento de inovações em vacinas e medicamentos.




Em 2014,  escrevi um artigo intitulado "Os Fármacos da LABIOFAM nas mãos de um Castro"(Link), que foi publicado no AR NEWS em 15 de agosto de 2014.

O que muitos cubanos e brasileiros desconheciam é que José Antonio Fraga Castro, diretor da LABIOFAM, tinha ligações com a família que governa Cuba há mais de meio século.Era sobrinho de Fidel Castro!

É importante ressaltar que, a época, as instalações da LABIOFAM já haviam sido construídas não apenas em Cuba, mas também na Tanzânia e no município de Queimados, no estado do Rio de Janeiro, Brasil. Essa expansão internacional da LABIOFAM era um tema de interesse na época e muito mais agora!

A controvérsia em torno da eficiência da vacina cubana contra meningite B


A história está sendo reescrita com os mesmos erros do passado recente ! Em fevereiro de 2014, publiquei um artigo do renomado Isaias Raw ,onde o mesmo afirmava em 1998 a ineficácia dos produtos cubanos.
 
A vacina contra meningite B de Cuba, apontada em ensaios oficiais da OMS como ineficaz para crianças de menos de 4 anos (entre as quais a doença é mais prevalente e grave), continua registrada e vem sendo adquirida por alguns Estados e municípios.(Isaias Raw em artigo de 1998)


 O programa mais médicos e o fortalecimento do regime cubano

 Ainda em 2014, escrevi outro artigo que abordou a posição do Brasil como o mais proeminente promotor da pseudociência médica cubana. Naquela época, o programa Mais Médicos não apenas serviu de apoio financeiro à ditadura cubana, mas também catapultou o governo brasileiro ao estrelato como um propagandista midiático do suposto progresso de um sistema de saúde que só existia no papel. Foi um trunfo para o Partido dos Trabalhadores, que viu nisso uma oportunidade para impulsionar a reeleição de Dilma em 2014. Além disso, foi uma vitória para o então Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que usou essa utopia como seu estandarte de gestão. E, por incrível que pareça, também beneficiou o regime ditatorial cubano, que obteve propaganda gratuita com alcance global, enchendo ainda mais os cofres da elite castrista.

Por meio de substanciais investimentos em publicidade e com o apoio de influenciadores digitais e robôs, a mídia jornalística semeou incansavelmente mensagens sobre os mais variados aspectos do programa Mais Médicos. Desde a comparação entre os profissionais de saúde cubanos e seus colegas brasileiros, passando de insinuações sutis à realidade percebida por eles, até a promoção de uma medicina que carece de embasamento em evidências científicas, sendo, em vez disso, orientada pelos interesses do governo.

Essas mensagens tinham uma característica fundamentalista, reforçando incessantemente a ideia de que os médicos cubanos olhavam nos olhos de seus pacientes, tocavam-nos com compaixão e amor, tudo em nome da revolução que carregavam consigo. Ao mesmo tempo, insinuavam que no Brasil havia uma carência de solidariedade e empatia para com o próximo. Com esse discurso repetitivo, alguns brasileiros e cubanos se tornaram fervorosos promotores do socialismo bolivariano, almejando incutir na consciência coletiva a ideia de que apenas os sentimentos altruístas e a prática médica correta pertenciam ao campo da medicina comunista.

A demonização dos médicos brasileiros infelizmente começou por aqueles que deveriam dar o exemplo no país. Isso incluiu até mesmo políticos proeminentes, como Lula e Dilma, que acusaram os médicos brasileiros de negligência e apontaram para a necessidade de médicos cubanos que pudessem "apalpar" os pacientes brasileiros.

Houve até mesmo a criação de novos mitos em terras estrangeiras, como o caso de Delgado, que subitamente se tornou uma figura de destaque em 2013, ocupando as manchetes dos portais de notícias brasileiros e cubanos. Nas planícies da ilha prisão, esse médico foi celebrado em versos e prosa como o modelo ideal da medicina comunista dos Castro.

Quando os médicos cubanos repetem o mantra de que "o dinheiro não é tudo na vida de uma pessoa", estão tentando justificar o projeto de escravidão a que foram submetidos por mais de meio século. É importante ressaltar que o salário mensal de um médico em Cuba não chega a 20 dólares, enquanto os cubanos em missões oficiais, com salários significativamente maiores, ocupam um degrau superior na pirâmide escravagista estabelecida por Fidel e Raúl Castro. Em uma sociedade em que até mesmo os catadores de latas são considerados uma profissão emergente, trabalhar nos cantos mais remotos do Brasil, nas selvas bolivianas e nas favelas de Caracas é considerado um privilégio.

De acordo com os princípios do Código de Ética Médica Cubano, elaborado pelo Partido Comunista de Cuba, "no socialismo, o indivíduo deve estar subordinado ao interesse social, e a sociedade deve servir à humanidade. A prática privada da medicina gera um conflito filosófico com o sistema socialista e, na prática e nos métodos, com a medicina socialista." Isso explica a passividade, o conformismo retórico e até mesmo as falácias retumbantes que ocasionalmente emanam desses médicos modernos do século XXI, formados na escola de medicina criada por Fidel, que seguem o código de ética comunista como um dogma.(Confira o artigo AQUI)


As ligações surpreendentes entre a CSMC e a família castro

No mesmo ano, em outra ocasião, redigi um artigo que expunha as relações entre empresas estatais cubanas e a família do líder Raúl Castro. Na ocasião, a ONU anunciou que Cuba receberia uma quantia substancial de cerca de 151,7 milhões de dólares nos próximos cinco anos.

Essa quantia estava destinada a ser gerenciada por diversas instituições estatais cubanas, muitas das quais mantinham ligações diretas com a família de Raúl Castro. Entre as organizações favorecidas, destacam-se o Centro Nacional de Educação Sexual (Cenesex), dirigido por Mariela Castro, filha de Raúl; a Federação das Mulheres Cubanas (FMC), que foi presidida pela falecida esposa de Raúl e, atualmente, é liderada por sua filha, Debora Castro.

Além disso, o Instituto Nacional de Esportes, Educação Física e Recreação (Inder), onde o filho de Fidel, Antonio Castro Soto del Valle, desempenha um papel influente, e a BIOCUBAFARMA, cujo presidente é José Antonio Fraga Castro, sobrinho do presidente cubano, também foram beneficiados por essa alocação de recursos.

Também foi assinado em Cuba ,com a visita de Padilha em 2014, um Termo de Compromisso para a criação de uma empresa mista entre a BioCubaFarma e a Odebrecht para constituição de planta produtiva de biofármacos na Zona Especial de Desenvolvimento de Mariel (ZEDM). 

O Ministério da Saúde Pública, que administra centros de saúde, incluindo a Clínica 43 e a Clínica Conselho de Estado, ambos equipados com as mais recentes tecnologias e supervisionados pela esposa de Fidel Castro, Dalia Soto, também figura entre as organizações contempladas.

A título de exemplo, a CENESEX, sob a direção de Mariela Castro, e um conjunto de instituições governamentais, receberiam investimentos que somam impressionantes 38,36 milhões de dólares do montante total concedido pela ONU à ilha.

O documento da ONU, com suas 56 páginas, detalha os programas, as fases de implementação, a alocação de recursos, as áreas específicas de desenvolvimento e as entidades responsáveis pela gestão desses recursos.

Foi destacado também o papel da Comercializadora de Servicios Médicos Cubanos, S.A. (SMC), uma empresa estatal vinculada ao Ministério da Saúde de Cuba, que é supervisionada por Dalia Soto, esposa de Fidel Castro. O diretor médico dessa entidade é o Dr. Ismael Castillo.

A saída da médica cubana Ramona Matos do programa Mais Médicos, quando ela revelou o contrato estabelecido com uma empresa de Cuba, suscitou a pergunta feita pelo Deputado Ronaldo Caiado no Twitter: "Quem está por trás da Comercializadora de Servicios Médicos Cubanos S.A.?"

SMC

O papel da comercializadora de serviços médicos cubanos: engordar os cofres dos Castro

A página da Comercializadora de Serviços Médicos Cubanos, S.A. (CSMC), afirma que é uma empresa estatal criada pelo governo cubano "para fomentar relações de cooperação na esfera da saúde entre Cuba e o mundo". O dinheiro destinado pelo Brasil por meio do programa Mais Médicos, portanto, acaba indo diretamente para os cofres da elite castrista, alimentando ainda mais o regime ditatorial.

É relevante mencionar a existência de um documentário intitulado "As torturas de Castro", que apresenta testemunhos de violações dos direitos humanos cometidas pelo governo de Fidel Castro desde 1959. Encoraja-se os leitores deste blog a assistirem ao vídeo de 58 minutos para conhecerem a verdadeira face da "Democracia Cubana" e também a lerem o artigo intitulado "Mistério Cubano: A medicina por trás de Codinomes".

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Governo Brasileiro Anuncia Acordo de Colaboração em Ciência e Tecnologia com Cuba


Havana, 18 de setembro de 2023 - Em um anúncio feito em Havana na sexta-feira, o governo do Brasil revelou planos de assinar um acordo de colaboração com Cuba visando a troca de conhecimentos em ciência e tecnologia, bem como o desenvolvimento conjunto de medicamentos inovadores. A Ministra da Saúde, Nísia Trinidade, compartilhou detalhes durante uma coletiva de imprensa, destacando o foco do acordo na pesquisa e desenvolvimento de vacinas e tratamentos para doenças crônicas, como Alzheimer e diabetes.

Uma das principais iniciativas deste acordo é a reativação de um comitê binacional de autoridades sanitárias, originalmente estabelecido em 2002, mas que ficou inativo durante o governo anterior de Jair Bolsonaro (2019-2022). A criação deste comitê permitirá a definição de uma agenda de trabalho que promete ser benéfica para ambas as nações. A Ministra Trinidade enfatizou que essa colaboração é uma "situação ganha-ganha" e ressaltou o potencial de aprendizado mútuo.

Embora o valor do investimento no acordo não tenha sido mencionado durante o anúncio, Trinidade sublinhou que o Brasil poderá se beneficiar do "conhecimento de ponta desenvolvido por Cuba". Em contrapartida, Cuba poderá aproveitar a capacidade brasileira de "produzir medicamentos em grande escala".

Além dos medicamentos, a Ministra da Ciência e Tecnologia, Luciana Santos, também mencionou a possibilidade de treinar profissionais cubanos na gestão de sistemas de vigilância por satélite. Isso seria uma contribuição valiosa para a prevenção de desastres naturais e o apoio à agricultura.

Essa colaboração marca um novo capítulo nas relações entre Brasil e Cuba e sinaliza uma mudança em relação ao governo anterior. Vale destacar que esta é a primeira visita de um presidente brasileiro à Ilha desde 2014 e a primeira desde que Luiz Inácio Lula da Silva assumiu seu terceiro mandato em janeiro deste ano. O governo anterior, liderado por Jair Bolsonaro, adotou uma postura abertamente hostil em relação ao governo cubano, encerrando um programa que havia trazido centenas de médicos cubanos para atuarem no Brasil.
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