Uma passageira relatou em primeira mão a trágica morte do piloto da Latam, Iván Andaur Santibañez, que passou mal durante um voo de Miami para Santiago do Chile e depois faleceu após um pouso de emergência no Panamá.

A mulher contou que 40 minutos após a decolagem, o piloto perguntou se havia médico a bordo, o primeiro sinal de alerta. Logo depois, um comissário perguntou aos passageiros se alguém tinha objetos usados por diabéticos insulino-dependentes, sem explicar o motivo.

Em seguida, a tripulação informou que fariam um pouso de emergência no Aeroporto do Panamá para socorrer o piloto Iván, que tinha 25 anos de experiência. Ao pousarem por volta da meia-noite, pediram a evacuação do avião, pois a situação havia piorado.

Após deixarem a aeronave, os 300 passageiros enfrentaram dificuldades para acomodação nos hotéis lotados do Panamá. Segundo a mulher, a experiência foi horrível, com longas filas e espera até o voo de volta no dia seguinte.

A Latam emitiu nota lamentando o falecimento do piloto após o pouso de emergência. Informou que foram seguidos todos os protocolos de segurança para tentar salvar sua vida durante o voo, mas infelizmente ele não resistiu após receber assistência em solo.

A empresa apresentou condolências à família do piloto, agradecendo seus 25 anos de carreira dedicada. O caso provocou comoção entre funcionários e passageiros que presenciaram os esforços para tentar salvar o piloto, que acabou morrendo apesar das tentativas da tripulação.

O relato da passageira trouxe às claras o drama vivido a bordo, com a descompensação súbita, busca por ajuda médica, pouso de emergência e evacuação às pressas. Ela criticou ainda as dificuldades logísticas enfrentadas no aeroporto do Panamá pelo grande número de passageiros desalojados.

O incidente exemplifica os riscos da aviação e ocasionais emergências médicas enfrentadas a bordo, apesar de raras. A morte do experiente piloto da Latam gerou forte comoção entre funcionários e usuários da companhia aérea.