By Lenny Hannah
Ah! Ah! Ah! O quê, Portugal? O povo português perdeu a cabeça?
Lusitanos que sois vós; de que cepa fostes talhados? Estupefacta vos respondo:
- Quando foi a última vez que pensaram na construção desta nação?
- Quando foi a última vez que pensaram no sangue derramado (na Batalha de São Mamede; Batalha de Aljubarrota; Batalha de Campo de Ourique; na Guerra da Restauração) para que vocês se declarassem portugueses?
- Quando foi a última vez que os cidadãos portugueses versados em direito fizeram uma tertúlia para analisar e entender a banalização da nacionalidade portuguesa? Pois é, seus incultos e graxistas, fiquem sabendo que qualquer estranho tem direito a nacionalidade portuguesa; qualquer nada circula no mundo com passaporte português sem falar uma palavra da língua; sem saber o sentido e o peso d’A Portuguesa na alma lusitana.
- Quando foi que vocês como portugueses se solidarizaram com as pessoas do vosso bairro?
- Quando foi a última vez que ligaram a vossa existência com a de De*s? Pois está claro, estais ocupados a adular e a endeusar gente que nada vale, que não lutou, não luta nem lutará na realidade pelo povo do qual quer pensar que fazéis parte.
Neste momento em Portugal não existem líderes.
Não há quem tenha um projecto palpável para o povo! Existem muitos faladores uns com caras de mau, Outros com caras de vigaristas (lembram-se daquela mulher da Câmara de Abrantes, agora Secretária de Estado do PS, que roubou um terreno a um cidadão lá da terra, que os tribunais não têm tomates para a obrigarem sem delongas a devolver o terreno ao proprietário?), outros com caras de estúpidos, e outros com caras de intrujonas, outros com fussas omissas. Enfim, uma carrada de gente insidiosa ao leme deste país, coadjuvada por uma polícia fraquita, escudada por uma tropa que milita toda à esquerda e secundados por uns tribunais malévolos que permitem que essa corja amordace e escravize impunemente nove milhões e duzentos mil portugueses....
Mas vocês ... e citando Severina (uma amiga) ... suas cara*has andais por aí a pavonear-vos em partidos furados e a repetir responsórios ditados por essa rapaziada: pois fiquem sabendo que vós e a cantadeira da Internacional fostes responsáveis pela morte do bébé daquela menina de 23 anos.
Vocês políticas, produto das quotas, e a Temerosa são responsáveis pela falta de discernimento das enfermeiras para improvisarem uma incubadora artesanal para salvarem aquele que esteve para ser recém-nascido (e outros mais que virão a morrer) porque os hospitais portugueses estão iguais aos hospitais da Beira (Moçambique) e arredores.
Mujeres, a vossa incapacidade é tão gritante que até dói; já viram a quantidade de saliva que se cuspiu para o ar por causa da porcaria da Greve Dos Motoristas de matérias perigosas? Vocês só tinham de por uma hora ou duas metamorfosearem-se em esposas daqueles homens e interrogarem-se como seria ser mulher de um marido incapacitado (fogo, acidente) ou pior ainda como seria ser viúva e com filhos menores para acabar de criar. Qual é a reforma dessas famílias num desses casos?
Sim, sei que a narrativa é que a Antram é constituída por patrões desgraçados que não conseguem fazer dinheiro suficiente para pagar a esses miseráveis condignamente: Yah, nesse caso contrata a tua família ou sê tu mesmo o teu motorista, essa história do patrão esquerdista e coitadinho já cheira mal.
Trabalhadores de Portugal, saiam desses partidos da treta (nenhum se safa), pois todos eles debaixo da capa de responsabilidade económica já lixaram os professores, e agora advogam um salário minímo abaixo dos €1.000 para que a miséria continue e vocês amanhã, ao fim de trinta ou quarenta anos de trabalho, recebam pensões dignas dum miserável sem eira nem beira.
Trabalhadores de Portugal, formem já um partido, ide a eleições e sejam a maioria no parlamento e tornem redundante essa corja que permite que vos queiram pagar €700 e misérias que tais enquanto eles ganham para cima de €5.000 só de sentarem o rabo em São Bento e fazer nada.
Povo português, parem de ser estúpidos e de nhónhónhós ridículos porque a greve é um direito; estes motoristas estão também a lutar pelos futuros condutores desse ramo.
Não me lixem, estacionem o carro na vossa garagem ou no vosso quintal e deixem a vida rolar. Tanta burrice da vossa parte que actually convenceram o gabinete do primeiro ministro a pensar que tinha força para quebrar a lei e decretar uma requisição civil, porque o povo lambe botas e sem espinha dorsal não pode viver sem conduzir o seu calhambeque.
Ouve povo que não sabes acautelar o futuro e só vives para o presente: acabaram-se as mariquices (isso é para a malta dos GBTL) e as carpiduras. Agora é erguer a cerviz e desde já apoiar os motoristas exigindo do governo que baixe o IRC para 15% de modo que os pobrezinhos dos patrões possam pagar salários decentes. E o primeiro passo de decência é o aumento do salário minímo para €1.000.
Viva Portugal, viva a decência, viva a honra e viva a dignidade!
Até para a semana
(Imagem: Greve dos Motoristas de Matérias Perigosas[Ed] - RTP via Google Imagens)
