Recordo, ainda criança, a Magia de entrar no interior de uma árvore secular. Envolvia vencer o medo e aprender a lidar com a surpresa. A excitação do desconhecido!
“Será que vou encontrar uma coruja? Morcegos? Pombas? Espero não dar de caras com aranhas e centopeias gigantes… Ou uma cobra assustadora…”
Ter pela primeira vez uma cabra-loura (Lucanus cervus) na mão, cedo compreender o poder formidável de aprender e respeitar, com tudo aquilo que nos rodeia. Passar tempo connosco, é incrível como logo desde pequeninos, o contacto próximo com a natureza nos ajuda a subir degraus, na escada do autoconhecimento.
Aceitar o convite para entrar numa árvore secular é como entrar num portal que nos transporta para outra dimensão. Sortudo que fui, ainda havia muitas de portas abertas, para receber as crianças da minha geração.
“Será que vou encontrar uma coruja? Morcegos? Pombas? Espero não dar de caras com aranhas e centopeias gigantes… Ou uma cobra assustadora…”
Ter pela primeira vez uma cabra-loura (Lucanus cervus) na mão, cedo compreender o poder formidável de aprender e respeitar, com tudo aquilo que nos rodeia. Passar tempo connosco, é incrível como logo desde pequeninos, o contacto próximo com a natureza nos ajuda a subir degraus, na escada do autoconhecimento.
Aceitar o convite para entrar numa árvore secular é como entrar num portal que nos transporta para outra dimensão. Sortudo que fui, ainda havia muitas de portas abertas, para receber as crianças da minha geração.
Hoje são cada vez mais raras. Quase tão raras como as crianças a quem se transmitem os segredos da magia da floresta e de todos os seres vivos que a povoam.
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