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TRUE CRIME | 16 livros sobre crimes reais na história

O true crime (ou crime real) é um gênero que aborda casos criminais verídicos. As histórias tratam da psicologia dos criminosos, bem como da forma como os crimes aconteceram, depoimentos de testemunhas e sobreviventes e o processo de investigação feito pela polícia.

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Descubra dezesseis livros sobre crimes chocantes na história.

1. Modus Operandi: Guia de true crime

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SINOPSE – O true crime ― filmes, séries e livros que exploram a motivação e o desenrolar de crimes reais ― é um dos gêneros mais consumidos no Brasil e no mundo atualmente. Aqui, um sinônimo de true crime é o podcast Modus Operandi, de Carol Moreira e Mabê Bonafé, que nasceu em janeiro de 2020 e angariou uma audiência gigantesca. Agora, as duas trazem para o papel toda a experiência que acumularam em mais de cem episódios em um livro definitivo para quem quer saber tudo desse universo que conquista cada vez mais fãs. Em Modus Operandi: Guia de true crime, as autoras abordam as principais bases do gênero de maneira simples, objetiva e bem-humorada. Entre capítulos sobre sistema de justiça, polícia, investigação, casos arquivados, serial killers e outros, a dupla descreve dezenas de crimes que impactaram o Brasil e o mundo, conta a história de assassinos em série e traz diversas curiosidades e fontes para quem quer saber mais sobre o assunto. Com um visual atraente e um projeto gráfico diversificado ao longo de 400 páginas, Modus Operandi está pronto para repetir nas livrarias o sucesso estrondoso do podcast.

2. BTK Profile: Máscara da Maldade

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SINOPSE – Ao longo de três décadas, um monstro aterrorizou os moradores de Wichita, Kansas. Um assassino em série que amarrava, torturava e matava mulheres, homens e crianças, iludiu a polícia por anos a fio enquanto se vangloriava de suas terríveis façanhas para a mídia. A nação ficou chocada quando os crimes de BTK ― a sigla para os termos em inglês bind, torture, kill, que eram sua assinatura criminosa ― foram enfim associados a Dennis Rader, um vizinho amigável, marido devoto e respeitado presidente da congregação de uma igreja local. O jornal Wichita Eagle fez a cobertura do assassino em série desde seu primeiro ataque, em janeiro de 1974. Desde então, o jornal, a polícia e o assassino desenvolveram um intricado relacionamento. Foi por meio do Eagle que BTK enviou sua primeira mensagem, em 1974. Foi para o Eagle que, alguns anos depois, o desesperado chefe de polícia de Wichita pediu ajuda para criar uma armadilha para o assassino. Foi em uma carta para o Eagle que BTK anunciou seu reaparecimento, em 2004. E foi por meio dos classificados do jornal que o chefe da investigação levou BTK a cometer um erro que resultou em sua captura, em 2005. O Wichita Eagle transcreveu todo o julgamento e o postou na internet para que a população tivesse acesso à informação. A imagem da estranha máscara feita de plástico resistente, na qual ele pintara lábios, cílios e sobrancelhas se tornou icônica entre as evidências do caso. A cobertura abrangente e aprofundada ― que gerou mais de oitocentos artigos entre 2004 e 2006 ― rendeu prêmios jornalísticos e elogios a uma dedicada equipe compromissada com a verdade. E virou livro. BTK Profile: Máscara da Maldade é um registro contundente e não uma mera reconstituição do caso, com uma narrativa íntima e completa de um pesadelo que assolou a cidade de Wichita por décadas, contada em primeira mão pelas pessoas que estavam lá desde a chocante descoberta.

3. Lady Killers: Assassinas em Série: As mulheres mais letais da história

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SINOPSE – Quando pensamos em assassinos em série, pensamos em homens. Mais precisamente, em homens matando mulheres inocentes, vítimas de um apetite atroz por sangue e uma vontade irrefreável de carnificina. As mulheres podem ser tão letais quanto os homens e deixar um rastro de corpos por onde passam ― então o que acontece quando as pessoas são confrontadas com uma assassina em série? Quando as ideias de “sexo frágil” se quebram e fitamos os desconcertantes olhos de uma mulher com sangue seco sob as unhas? Prepare-se para realizar mais uma investigação criminal ao lado da DarkSide® Books e sua divisão Crime Scene®. Esqueça tudo aquilo que você achava que sabia sobre assassinos letais ― perto de Mary Ann Cotton e Elizabeth Báthory, para citar apenas algumas, Jack, o Estripador ainda era um aprendiz. Inspirado na coluna homônima da escritora Tori Telfer no site Jezebel, Lady Killers: Assassinas em Série é um dossiê de histórias sobre assassinas em série e seus crimes ao longo dos últimos séculos, e o material perfeito para você mergulhar fundo em suas mentes. Com um texto informativo e espirituoso, a autora recapitula a vida de catorze mulheres com apetite para destruição, suas atrocidades e o legado de dor deixado por cada uma delas. As histórias são narradas através de um necessário viés feminista. Telfer dispensa explicações preguiçosas e sexistas e disseca a comple825ade da violência feminina e suas camadas. A autora também contesta os arquétipos ― vovó gentil, mãe carinhosa, dama sensual, feiticeira traiçoeira, entre outros ― e busca entender por que as mulheres foram reduzidas a definições tão superficiais. Além disso, questiona a “amnésia coletiva” a respeito dos assassinatos cometidos por mulheres. Por que falamos de Ed Kemper e não de Nannie Doss, a Vovó Sorriso, que dominou as páginas dos jornais norte-americanos em 1950 por seu carisma e piadas mórbidas (ela matou quatro maridos)? Por que continuamos lembrando apenas de H.H. Holmes quando Kate Bender recebia viajantes em sua hospedaria (e assassinava todos que ousavam flertar com ela)? A linha que divide o bem e o mal atravessa o coração de todo ser humano. Lady Killers: Assassinas em Série faz parte da coleção Crime Scene®: histórias reais, de assassinos reais, indicadas para quem tem o espírito investigador. Entre os títulos da coleção estão Casos de Família e Arquivos Serial Killers, de Ilana Casoy, e o best-seller Serial Killers: Anatomia do Mal, de Harold Schechter. O livro de Tori Telfer, ilustrado pela artista salvadorenha Jennifer Dahbura e complementado com uma rica pesquisa de imagens, se junta a estas grandes fontes de estudo para alimentar a mente dos darksiders mais curiosos. Através das páginas de Lady Killers: Assassinas em Série os leitores vão perceber que estas damas assassinas eram inteligentes, coniventes, imprudentes, egoístas e estavam dispostas a fazer o que fosse necessário para ingressar no que elas viam como uma vida melhor. Foram implacáveis e inflexíveis. Eram psicopatas e estavam prontas para dizimar suas próprias famílias. Mas elas não eram lobos. Não eram vampiros. Não eram homens. Mais uma vez, a ficha mostra: elas eram horrivelmente, essencialmente, inescapavelmente humanas.

4. Por que crianças matam – A história de Mary Bell

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SINOPSE – Em 1968, Mary Bell, de 11 anos, foi julgada e condenada pelo assassinato de dois garotinhos em Newcastle upon Tyne, Inglaterra. Antes mesmo de ir ao tribunal, Mary Bell foi apresentada como a encarnação do mal, a “semente ruim”. Mas a jornalista Gitta Sereny, que cobriu o julgamento sensacionalista, nunca aceitou essa explicação. Ao longo dos anos, Sereny se deu conta de que, se quisermos entender as pressões que levam crianças a cometer crimes hediondos, precisamos voltar nosso olhar para os adultos que elas se tornaram. Passados 27 anos de sua condenação, Mary Bell concordou em falar com Sereny sobre a sua infância angustiante, os dois terríveis atos cometidos no intervalo de nove semanas, o seu julgamento público e os doze anos de detenção. Em Por que crianças matam, Bell e Sereny discutem o que ela fez e o que foi feito a ela, bem como a criança que era e a pessoa que se tornou. Nada do que Mary Bell disse nos cinco meses de conversas intensas serve como desculpa para seus crimes: ela mesma rejeita qualquer atenuação nesse sentido. Mas sua história devastadora nos força a pensar na responsabilidade da sociedade sobre crianças que são levadas ao limite.

5. Arquivos serial killers

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SINOPSE – Ilana Casoy foi nossa primeira autora nacional. Pioneira no estudo das ciências criminais no Brasil, Ilana já era uma escritora consagrada quando aceitou nosso convite e apostou no escuro com a DarkSide® Books. #Gratidão é pouco. A Caveirinha aprovou, assim como toda legião de DarkSiders. Agora, chegou a hora de renovar os laços com ela, e com você também, querido leitor. Mais uma vez, Ilana é nossa pioneira, e ARQUIVOS SERIAL KILLERS LIMITED EDITION é o primeiro dos relançamentos comemorativos dos 5 anos da Caveirinha. Os dois livros, SERIAL KILLERS: LOUCO OU CRUEL? e SERIAL KILLERS: MADE IN BRAZIL, reunidos num único volume de luxo, com mais de 700 páginas de investigação. Ilana Casoy é autoridade no que diz respeito a mentes criminosas e resolução de crimes no Brasil. Para escrever LOUCO OU CRUEL?, a escritora mergulhou em arquivos da polícia e da Justiça, do FBI e da Scotland Yard, além de ter feito uma pesquisa rigorosa em diversas outras fontes para compor um inquietante roteiro de como, por que razão e com que métodos os serial killers agem. Em MADE IN BRAZIL, Casoy dedicou-se a investigar os serial killers brasileiros, no que viria a ser o primeiro livro do gênero dedicado aos assassinos em série do Brasil. Foram cinco anos de pesquisas, visitas a arquivos públicos, manicômios e penitenciárias, além de entrevistas cara a cara com personificações do mal em terras tupiniquins, para produzir um dossiê sobre o lado mais sombrio do ser humano. Perturbador e por muitas vezes comovente, o relato de Casoy nos apresenta histórias que nem a ficção e o cinema conseguiram imaginar. E isso é só o começo, tem muitas novidades além dos relançamentos. Mas por enquanto é surpresa. Aposto que você já está louco pra saber o que é – a gente conhece bem esse espírito investigador dos fãs da Ilana Casoy. Mas enquanto você espera, que tal ler (ou reler) esse clássico da maior especialista em criminologia do Brasil?

6. Mindhunter: O primeiro caçador de serial killers americano

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SINOPSE – Em detalhes assustadores, Mindhunter mostra os bastidores de alguns dos casos mais terríveis, fascinantes e desafiadores do FBI. Durante as mais de duas décadas em que atuou no FBI, o agente especial John Douglas tornou-se uma figura lendária. Em uma época em que a expressão serial killer, assassino em série, nem existia, Douglas foi um oficial exemplar na aplicação da lei e na perseguição aos mais conhecidos e sádicos homicidas de nosso tempo. Como Jack Crawford em O Silêncio dos Inocentes, Douglas confrontou, entrevistou e estudou dezenas de serial killers e assassinos, incluindo Charles Manson, Ted Bundy e Ed Gein. Com uma habilidade fantástica de se colocar no lugar tanto da vítima quando no do criminoso, Douglas analisa cada cena de crime, revivendo as ações de um e de outro, definindo seus perfis, descrevendo seus hábitos e, sobretudo, prevendo seus próximos passos. Com a força de um thriller, ainda que terrivelmente verdadeiro, Mindhunter: o primeiro caçador de serial killers americano é um fascinante relato da vida de um agente especial do FBI e da mente dos mais perturbados assassinos em série que ele perseguiu. A história de Douglas serviu de inspiração para a série homônima da Netflix, que conta com a direção de David Fincher (Garota Exemplar e Clube da Luta) e Jonathan Groff, Holt McCallany e Anna Torv.

7. O Caso Evandro: Sete acusados, duas polícias, o corpo e uma trama diabólica

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SINOPSE – No início da década de 90, várias crianças desapareceram no Paraná. Em 6 de abril de 1992, na cidade de Guaratuba, litoral do estado, foi a vez do menino Evandro Ramos Caetano, de 6 anos. Poucos dias depois, seu corpo foi encontrado sem mãos, cabelos e vísceras, o que levou à suspeita de que ele fora sacrificado num ritual satânico. Passados três meses, numa reviravolta que deixou até os investigadores atônitos, sete pessoas ― incluindo a esposa e a filha do prefeito da cidade ― foram presas e confessaram o crime. O caso, que ficou conhecido como “As bruxas de Guaratuba”, teve imensa repercussão. Especulações sobre o crime diabólico preencheram páginas e mais páginas de jornais, e ocuparam a programação televisiva. Os desdobramentos judiciais se estenderam por cerca de três décadas. Neste livro reportagem, criado a partir da pesquisa feita para a quarta temporada do podcast Projeto Humanos, Ivan Mizanzuk conta como procedimentos investigativos contestáveis e denúncias de tortura puseram em xeque a validade não apenas do trabalho policial, mas também das confissões dos supostos culpados.

8. Killer Clown Profile: Retrato de um Assassino

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SINOPSE – Killer Clown Profile: Retrato de um Assassino traz detalhes de investigações e audiências de John Wayne Gacy pela voz de quem caçou e prendeu o assassino em série brutal. Capítulo a capítulo vemos o caso se desenrolar, e as duas faces de Gacy ― a do empresário bem-sucedido que ainda encontrava tempo para se dedicar aos interesses da comunidade e aquela que os psiquiatras nomeados pelo tribunal pintaram em seu julgamento ― se mesclarem. Raramente é possível fazer um retrato tão profundo e fiel de um monstro. A história de Gacy veio à tona e perturbou profundamente os moradores de Chicago. Como confiar novamente nas figuras que os rodeavam? O julgamento foi repleto de depoimentos e conjecturas obscenas da defesa, mas terminou com Gacy condenado à morte. Ele aguardou a execução de sua sentença por catorze anos, e usou seu período de isolamento para pintar diversos quadros (palhaços, autorretratos, figuras religiosas e bastante polêmicas), muitos dos quais foram vendidos ― outros tantos queimados. Poucos anos depois da condenação de Gacy, as pessoas viriam a se assustar novamente com palhaços, mas dessa vez na ficção: Stephen King lançou It: A Coisa em setembro de 1986, deixando para sempre a imagem perturbadora do palhaço Pennywise na mente de todos. Apesar de nunca ter confirmado a inspiração, os fãs do escritor de coração assombrado relacionam a origem do personagem com o visual de Gacy. E para quem sofre de coulrofobia, meio sorriso distorcido pela maquiagem excessiva já basta para causar pesadelos.

9. Crimes Vitorianos Macabros

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SINOPSE – Macabra e a Crime Scene se encontram para entregar o que existe de mais poderoso na literatura true crime da era vitoriana. Poucas coisas evocam mais a Grã-Bretanha daquela época do que seus criminosos. Junto com as ferrovias, os lampiões a gás e a névoa constante, eles são ingredientes vitais em qualquer narrativa que procure retratar o período. A verdade, no entanto, era com frequência mais estranha, emocionante e assustadora do que a ficção. Em Crimes Vitorianos Macabros, quatro renomados historiadores do tema revelam as realidades terríveis desse aspecto da vida vitoriana, oferecendo um perfil não apenas dos criminosos e suas vítimas, mas também de policiais, cientistas forenses e outros que mergulharam nas densas sombras do século XIX. Crimes notórios ― o assassinato de Road Hill, o mistério de Balham e Jack, o Estripador ― se somam aos casos esquecidos e negligenciados. A obra apresenta histórias chocantes e aterrorizantes e expõe também os horrores do cotidiano da época, em relatos impressionantes e contundentes. Entre eles, temos o de Amelia Dyer, a “criadora de bebês” que anunciava um lar amoroso a bebês indesejados, mas os matava impiedosamente, e a história de Mary Anne Cotton, que envenenou vários maridos, filhos e outros parentes a fim de obter o dinheiro do seguro de suas mortes. Outro caso notável é o de James “Babbacombe” Lee, condenado por matar seu empregador. Ele sobreviveu a três tentativas de enforcamento e escapou em liberdade. Entre os carrascos do período, destacam-se James Berry (que tentou executar Lee sem sucesso), Thomas Calcraft e William Marwood. Embora vista hoje como uma época violenta, a era vitoriana registrou poucas tentativas de assassinato de personalidades. Apesar de alguns atentados contra a rainha Vitória durante seu longo reinado, ela nunca chegou sequer a ser ferida. A única vítima realmente ilustre foi Edward Drummond, secretário do primeiro-ministro Robert Peel. O livro também fala sobre Charles Dickens, talvez o maior escritor de ficção policial da época; e sobre o triste episódio da lendária Dorset Street, no East End, apelidada como “a pior rua de Londres” devido à sua história de superlotação, abuso de álcool, prostituição, violência doméstica e assassinatos. Obra de referência única, Crimes Vitorianos Macabros é uma leitura imprescindível para todos que se interessam por crimes reais, repleta de indicações e recomendações para quem deseja se aprofundar na atmosfera misteriosa e macabra do período vitoriano.

10. A sangue frio

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SINOPSE – O americano Truman Capote foi um escritor versátil: produziu textos de qualidade em vários gêneros (contos, peças, reportagens, adaptações para TV e roteiros para filmes). Mas sua grande obra foi o romance-reportagem A sangue frio, que conta a história da morte de toda a família Clutter, em Holcomb, Kansas, e dos autores da chacina. Capote decidiu escrever sobre o assunto ao ler no jornal a notícia do assassinato da família, em 1959. Quase seis anos depois, em 1965, a história foi publicada em quatro partes na revista The New Yorker. Além de narrar o extermínio do fazendeiro Herbert Clutter, de sua esposa Bonnie e dos filhos Nancy e Kenyon – uma típica família americana dos anos 50, pacata e integrada à comunidade -, o livro reconstitui a trajetória dos assassinos. Perry Smith e Dick Hikcock planejaram o crime acreditando que se apropriariam de uma fortuna, mas não encontraram praticamente nada. Perry era um sonhador. Teve criação conturbada e violenta, e achava que a vida lhe tinha dado golpes injustos. Dick, considerado o cérebro da dupla, queria apenas arrebatar o dinheiro e desaparecer. Presos e condenados, ambos morreram na forca em 1965. Publicado no mesmo ano da execução dos assassinos, A sangue frio rapidamente se tornou um sucesso de crítica e vendas, rendendo alguns milhões de dólares ao autor. A intensa relação que Capote estabeleceu com suas fontes foi determinante para o êxito da obra. Além de passar mais de um ano na região de Holcomb, investigando e conversando com moradores, ele se aproximou dos criminosos e conquistou sua confiança. Traçou um perfil humano e eloqüente dos dois “meninos”, como costumava chamá-los. Por seu estilo que combina a precisão factual com a força emotiva da criação artística – um romance de não-ficção, nas palavras do próprio autor -, A sangue frio é um marco na história do jornalismo e da literatura dos Estados Unidos. Reflexão sutil sobre as ambigüidades do sistema judicial do país, o texto desvenda o lado obscuro do sonho americano.

11. H. H. Holmes: Maligno – O Psicopata da Cidade Branca

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SINOPSE – Em H. H. Holmes: Maligno – O assassino da cidade branca, Harold Schechter, escritor norte-americano de True Crime e especializado no estudo de assassinos em série, constrói um cuidadoso perfil do homem que, à época, foi considerado o mais pérfido dos Estados Unidos. Para angariar dinheiro e poder, e dar vazão a seus diversos golpes e truques, o ambicioso Holmes pavimentou uma trilha de horror com inúmeras vítimas, de crianças a idosos. Holmes confessou 27 assassinatos, mas muitos mais podem estar em sua conta. Ele construiu um hotel para a Feira Mundial de Chicago, evento criado para celebrar os quatrocentos anos da chegada de Colombo à América. A edificação era um labirinto de portas e alçapões, com armadilhas em diversos cômodos. Neste local, presume-se que Holmes pode ter matado um número muito grande de pessoas que iam à cidade para o evento. A crueldade calculada de construir um hotel infernal com mais de cem quartos para matar já seria suficiente para garantir o lugar de Holmes na história do crime, mas ainda há uma série de golpes, esquemas, múltiplos casamentos e mais assassinatos a sangue frio. Schechter também aborda como a história de Holmes repercutiu na imprensa do mundo todo; quando seus crimes vieram à tona, não se falava de outra coisa, sobretudo nos EUA. Com o crescimento da fama e da exposição do assassino, muito se conjecturou sobre sua figura, e crimes que não cometeu foram atribuídos a ele.

12.Ted Bundy: Um Estranho ao Meu Lado

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SINOPSE – Quando Ann Rule conheceu Ted Bundy em um centro de atendimento de prevenção ao suicídio, ela não fazia ideia de que aquele rapaz simpático e inteligente ― que sentava ao lado dela e de quem até chegou a receber um cartão de Natal ― se tornaria um dos serial killers mais proeminentes da história. Ted Bundy confessou ter matado ao menos 36 mulheres nos Estados Unidos durante os anos 1970. Para estudiosos do caso, a contagem final é ainda maior. Ele pode até ter salvado vidas pelo centro de prevenção, mas ceifou outras dezenas quando ninguém estava olhando. Inúmeras famílias ficaram sem respostas, e ele foi executado em 1989 na cadeira elétrica. Mas estas informações todo mundo conhece. Chegou a hora de saber mais. Ted Bundy: Um Estranho ao Meu Lado é o livro de true crime mais aguardado pelos darksiders e chega como um clássico na coleção Crime Scene®, da DarkSide® Books. Ann Rule ― que teve uma extensa carreira publicando livros e reportagens sobre casos criminais ―, divide uma experiência que ninguém, em sã consciência, gostaria de ter: a proximidade com um serial killer e a descoberta de sua verdadeira face. Em Ted Bundy: Um Estranho ao Meu Lado, mergulhamos nas memórias de Rule através de um viés inusitado e assustador. Após mudar de emprego e começar a cobrir casos criminais, Rule se viu diante de um mistério envolvendo mortes consecutivas de mulheres, até que, anos depois, quando estava escrevendo um livro sobre essas mesmas vítimas, a verdade veio à tona. Rule levou anos para aceitar e assimilar o fato de que o homem que havia causado tanto horror era o mesmo com quem havia passado sozinha os turnos da noite no trabalho. Em 2003, em uma entrevista ao Houston Chronicle, ela afirmou: “Por muito tempo eu nutri esperanças de que ele fosse inocente, de que, de alguma forma, isso tudo não passasse de um erro terrível”. Sua experiência alterou drasticamente seu projeto: ela não mais estava escrevendo sobre um assassino misterioso, e sim sobre alguém que havia conhecido pessoalmente. Equilibrando sua vivência pessoal cheia de descrenças, temores e conflitos e seu papel como repórter investigativa, Rule explora a dualidade de Bundy com uma intimidade ímpar. De um lado, um homem charmoso e carismático que dividia planos sobre reconquistar uma antiga namorada; de outro, um psicopata que nutria um ódio fervoroso por mulheres e vivia uma vida de mentira. O clássico best-seller de Ann Rule é o olhar mais profundo e detalhado sobre Ted Bundy que um leitor de veia investigativa irá encontrar. E em 2019 ainda estreia o filme Extremely Wicked, Shockingly Evil and Vile, com Zac Efron e Haley Joel Osment no elenco, narrando a história de Bundy a partir da perspectiva de Elizabeth Kloepfer, namorada de longa data do psicopata; e também a série documental Conversando com um Serial Killer: Ted Bundy, com gravações de áudio do próprio Bundy feitas no corredor da morte. Ainda acha que conhece bem todas as pessoas que convivem com você? Pense de novo. Algumas verdades moram nas profundezas e, às vezes, só conseguimos ver aquilo que os outros querem nos fazer enxergar.

13. Favores vulgares – A história real do homem que matou Gianni Versace

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SINOPSE – A história real da caçada que inspirou American Crime Story: O Assassinato de Gianni Versace, a segunda temporada da aclamada série do canal FX.serial killer Andrew Cunanan. Mas, meses antes do assassinato de Versace, a premiada jornalista Maureen Orth já vinha investigando a história de Cunanan para a revista Vanity Fair. Escrito a partir de uma seleção de entrevistas com mais de 400 pessoas e insights obtidos de milhares de páginas de relatórios policiais, Favores vulgares conta a história completa de Andrew Cunanan, suas vítimas inadvertidas e o mundo opulento em que elas viveram… e morreram. Orth revela como Cunanan conheceu Versace e a razão pela qual a polícia e o FBI falharam repetidamente em capturá-lo. Esta é uma odisseia impossível de largar, que atravessa os Estados Unidos desde a rica comunidade gay da Califórnia aos modestos lares do Meio-Oeste, onde famílias se condoíam pela perda de seus filhos, chegando a uma decadente South Beach, na Flórida. Favores vulgares é ao mesmo tempo uma obra-prima do jornalismo investigativo e um fascinante relato sobre um sociopata, seus crimes e os mistérios que ele deixou para trás.

14. Anatomia True Crime dos Filmes

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SINOPSE – As chocantes histórias reais por trás dos crimes mais memoráveis do cinema O que filmes tão diferentes entre si, como Pacto de Sangue, de Billy Wilder, Perseguidor Implacável, de Don Siegel, e Alpha Dog, de Nick Cassavetes, têm em comum? Todos eles foram inspirados por histórias verídicas. Em Anatomia True Crime dos Filmes, nova obra da marca Crime Scene, o historiador Harold Schechter ― autor de Anatomia do Mal ― perfila psicopatas, assassinos em série, gângsteres, sádicos, linchadores e jovens atiradores de escolas que chocaram o mundo e influenciaram obras clássicas do cinema mundial. Os assassinos em Festim Diabólico, de Alfred Hitchcock; os crimes passionais da Era do Jazz em Chicago, de Rob Marshall; o terrível matador de crianças, no clássico alemão M – O Vampiro de Düsseldorf, de Fritz Lang; os horrores escolares cometidos pelo serial killer ghostface em Pânico, de Wes Craven, e pelos terroristas adolescentes em Elefante, de Gus Van Sant. Esses e outros crimes cinematográficos se tornaram parte da história da cultura pop. E cada um encontrou inspiração em acontecimentos reais que forneceram a matéria-prima para alguns dos maiores sucessos de bilheteria, bem como filmes independentes, comédias macabras, clássicos de Hollywood e de horror gore. Anatomia True Crime dos Filmes ajuda a contextualizar o fascínio que o casal Bonnie e Clyde, os ladrões de corpos Burke e Hare, a dupla Leopold e Loeb, e o psicopata Ed Gein, entre muitos outros, exerceram para se fixar na imaginação do público e se tornar uma fértil fonte de inspiração para a tradição cinematográfica. A obra também destrincha a realidade por trás de obras consagradas como Psicose, de Hitchcock; Assassinato no Expresso Oriente, de Sidney Lumet; O Fugitivo, de Andrew Davis; e Anatomia de um Crime, de Otto Preminger. A qualidade da pesquisa e da escrita de Harold Schechter já é conhecida pelos darksiders, por conta dos best-sellers Serial Killers: Anatomia do Mal, H.H. Holmes: Maligno ― O Psicopata da Cidade Branca, Lady Killers Profile: Belle Gunness e, mais recentemente, pelo roteiro da graphic novel Ed Gein, ilustrada por Eric Powell. Nesta coleção de artigos reveladores, Schechter faz uma viagem fascinante por uma encruzilhada de fatos e ficção em que ele revela que algumas histórias reais são mais chocantes e fantásticas do que poderia sonhar o roteirista mais imaginativo. A Caveira os convida a essa macabra sessão de cinema.

15. Columbine

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SINOPSE – O dia 20 de abril de 1999 deixou uma marca indelével na história norte-americana. O Massacre de Columbine pode não ter sido o primeiro tiroteio em massa, mas foi o primeiro da era digital ― e o primeiro de larga magnitude. Na esteira dos acontecimentos de Newtown, Aurora, Virginia Tech, Christchurch, Suzano e Ohio, torna-se cada vez mais urgente compreender e confrontar acontecimentos como o de Columbine. Nossa arma é reaprender a ouvir a dor que cresce em silêncio no outro e no cerne dos valores da nossa sociedade. Columbine é lembrado até os dias de hoje sempre que um episódio horrível e similar ocorre, mas boa parte do que sabemos sobre o massacre está errado. Erros factuais e testemunhos duvidosos propagados à época permanecem verdade absoluta para muitos; é fácil dizer que dois meninos rejeitados pelos atletas e pelas garotas, vítimas de bullying, que vestiam sobretudos e descontavam sua raiva em videogames violentos fizeram o que fizeram por essas razões, mas até que ponto isso é real? Dave Cullen foi um dos primeiros repórteres a chegar à cena e passou dez anos escrevendo Columbine, livro que hoje é considerado a obra definitiva sobre o tema. Passar tanto tempo debruçado neste projeto o fez analisar a postura da imprensa na época com olhos críticos; hoje, Cullen acha que a mídia tentou encontrar um motivo rápido demais, e um episódio que deveria promover uma discussão sobre desarmamento e saúde mental acabou se transformando em um espetáculo midiático irresponsável. Em Columbine, os episódios recontados são uma mistura das reportagens que Cullen publicou na época com anos de pesquisa ― incluindo centenas de entrevistas com a maioria dos diretores envolvidos, a análise de mais de 25 mil páginas de evidências policiais, incontáveis horas de vídeo e áudio, e o trabalho extenso de outros jornalistas de confiança. Com um faro investigativo apurado e uma narrativa terna e respeitosa, Cullen apresenta o retrato de um assunto ainda infelizmente tão atual, ao mesmo tempo em que critica a cobertura massiva que se sucedeu. E questiona: por que armas de fogo ainda permanecem ao fácil alcance nos Estados Unidos? A possibilidade de se tornar uma celebridade pela mídia também mata pessoas? Será que a imprensa não deveria focar nas vítimas em vez dos assassinos?

16. Ed Gein

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SINOPSE – Um psicopata brutal. Uma série de assassinatos macabros. E um true crime tão perturbador que esgarçou os limites da realidade para ser eternizado na ficção de horror. Ed Gein, a graphic novel escrita por Harold Schechter ― autor de Anatomia do Mal ― e ilustrada pelo quadrinista Eric Powell é uma exploração profunda das origens do assassino necrófilo que assombrou os sonhos da América dos anos 1950. Ed Gein assassinou e desmembrou mulheres e, de forma particularmente macabra, arrombou túmulos e roubou cadáveres para confeccionar máscaras com suas peles, enfeites com seus membros e utensílios de cozinha com seus ossos. O roteiro de Schechter, especialista em crimes históricos e em perfis de assassinos seriais, e a arte de Powell juntam pesquisa e narrativa de quadrinhos com maestria para produzir uma biografia sobre Ed Gein, um psicopata real que, por caminhos improváveis, ganhou uma sinistra relevância cultural na ficção do século XX.

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