Trade é uma operação de compra e venda de Ativos na bolsa de valores. Separamos os 6 principais Tipos para você conhecer!
Créditos: Remessa Online
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Quando pensamos em investir, um ponto fundamental é conhecer os diferentes formatos para saber qual deles é mais compatível com nosso perfil de investidor. Atualmente, entre as opções mais interessantes do mercado, está a atuação como Trader. Mas você conhece os principais tipos de trade?
O trader é um personagem importantíssimo para o funcionamento do mercado financeiro. Isso porque, a partir da atuação desses investidores, os ativos ganham liquidez. Isto é, podem ser mais facilmente vendidos e comprados.
Neste conteúdo, apresentamos os principais tipos presentes no mercado internacional. Continue a leitura e entenda se algum deles é adequado ao seu perfil de investidor!
O que é uma trade?
A trade ou trading corresponde às negociações de compra e venda de ativos financeiros. Um grande volume dessas operações é fundamental para que o mercado tenha liquidez e as pessoas consigam negociar com mais agilidade.
Como não poderia deixar de ser, o principal ambiente de negócios em que ocorre o trade é a bolsa de valores. Lá, os ativos do mercado financeiro são negociados, como as ações, ETF’s, contratos de dólar e contratos de índice Bovespa.
No entanto, hoje já se fala em trades de ativos fora dos ambientes de bolsa nacionais ou estrangeiros. Um exemplo é a negociação de criptomoedas, como o Bitcoin e o Ethereum.
Em todos os casos, é um tipo de atuação mais comum para perfis com tolerância a riscos, bem como para quem está disposto a usar da especulação financeira. Diferentemente da renda fixa, não existe um retorno previsto em contrato. Além disso, os ganhos vão depender de quanto o investidor conseguirá realizar boas movimentações de mercado.
O que faz um trader?
Os investidores que se especializam nesse tipo de operação geralmente buscam a rentabilidade, aproveitando-se das oscilações de mercado. O foco não é manter ações para ganhar dividendos no longo prazo. Na verdade, é identificar uma oportunidade em que a diferença da compra para a venda seja lucrativa.
Trader é quem realiza as operações de compra e venda de ativos, visando a rentabilidade a partir das diferenças obtidas nessas operações. Para isso, estará atento principalmente aos preços dos ativos, podendo adotar diferentes estratégias.
Nem sempre, nesse sentido, o trader vai tentar comprar na baixa e vender na alta. Existem abordagens bastante variadas, e, nas chamadas posições vendidas, é possível lucrar com a queda de um ativo, ao invés de sua valorização.
Geralmente, a atuação ocorre em plataformas com recursos similares ao home broker, acrescidas de funcionalidades específicas para trading. No caso das operações no exterior, pode ser necessário realizar a transferência internacional para ter os recursos disponíveis na corretora de valores.
Outra característica é que esse profissional pode atuar como autônomo ou ser contratado por empresas de investimentos. A título de curiosidade, o Vagas indica que o salário médio do trader está em mais de R$ 5 mil.
O mais comum, no entanto, é que a pessoa esteja interessada no trader como um perfil de investimentos. Nesse caso, é importante entender quais são os tipos de trade existentes e avaliar que estratégia melhor se adequa ao perfil.
Por extensão, o termo trader já vem sendo aplicado em outras operações, além do mercado financeiro. É o caso, por exemplo, do trader esportivo, que atua nas bolsas esportivas. Ele é responsável por avaliar e apostar nos resultados de jogos.
Vale ressaltar que o oposto seria o chamado holder. Para ele, o ideal seria manter a carteira por anos. Nesse caso, realiza vendas apenas no longuíssimo prazo com a valorização ou recebe frutos dos ativos, como os dividendos.
Quais são os principais tipos de trade?
Os dois tipos de trade mais comuns no mercado financeiro são o Day Trade e Swing Trade. No entanto, junto a eles, existem diversas outras modalidades que trazem novas abordagens para quem deseja operar com a compra e venda de ativos. Confira!
1. Day Trade
O Day Trade é a operação realizada entre o horário de abertura e fechamento do mercado. Com isso, o resultado obtido é realizado diariamente.
Uma vantagem desse perfil é a possibilidade de operar alavancado, desde que se tenha a margem de garantia.
Imagine que um investidor compra um ativo por R$ 1 mil. Se ele subir 5% no dia, haveria um lucro de R$ 50. Por outro lado, se o preço caísse 5%, haveria um prejuízo de R$ 50.
Ocorre que, para operar com compra e venda desse ativo, não seria realmente necessário ter os R$ 1 mil, mas apenas os R$ 50 para suportar o prejuízo. Caso o ativo caísse 5%, ele poderia ser vendido a R$950,00, e o restante teria de ser coberto.
A margem de garantia é o valor deixado na conta junto à corretora para suportar os prejuízos. Ele pode variar bastante conforme o tipo de trade realizado e os ativos escolhidos. Já a alavancagem seria operar com um crédito que permite comprar e vender ativos superiores ao valor que a pessoa tem depositado.
O Day Trader, frequentemente, usa da alavancagem para operar contratos maiores e reduzir a barreira de entrada. Para ilustrar, considere que a margem de garantia de um ativo de R$ 10 mil seja R$ 1 mil.
Nesse caso, se o trader investir os R$ 1 mil para comprar um ativo sem alavancagem e houver uma valorização de 5%, o ganho seria de R$ 50 no final do dia.
Já na alavancagem, os R$ 1 mil são depositados para arcar com prejuízos. E, se houvesse a valorização, o ganho seria de 5% sobre os R$ 10 mil, ou seja, R$ 500.
Perceba que o prejuízo na alavancagem também será maior. No exemplo, se fosse um prejuízo de 5%, os R$ 500 seriam descontados dos R$ 1 mil oferecidos em garantia. Na prática, uma alavancagem de 10 vezes, como no exemplo, gera ganhos ou perdas 10 vezes maiores.
Lembre-se que esse é um exemplo para ilustrar as operações com alavancagem, e não uma recomendação de investimentos. Todas as transações devem ser analisadas com cautela, pois sempre haverá riscos envolvidos.
2. Swing Trade
O Swing Trade também é um dos tipos de trade mais comuns, caracterizado por ser uma operação de curto prazo. Em vez de liquidar o negócio no mesmo pregão, a conclusão da operação é feita em poucos dias ou semanas.
Imagine que, por exemplo, às vésperas de um feriado prolongado exista um movimento dos investidores em se livrar das ações. Afinal, caso algo de ruim ocorra no período, não será possível vender os papéis com o pregão da bolsa fechado.
O swing trader poderia identificar papéis nesse movimento, comprá-los na baixa e vendê-los com o retorno das atividades, alguns dias depois. Logicamente, isso depende de análises técnicas e avaliações criteriosas, mas é um exemplo de operação desse tipo.
A tendência é realizar menos operações que um day trader. Enquanto esse segundo tenta obter resultados, até mesmo com trocas em tempo real, o prazo entre as operações do swing trader será maior.
4. Scalp Trade
O Scalping Trade é uma variação que atua com prazo ainda menor que o Day Trade. A ideia é aproveitar as oscilações dos ativos ao longo do dia, fazendo compra e venda em minutos ou segundos.
Considere que uma ação valia R$ 2 às 12h, cai para R$ 1,95 às 12h05 e retorna a R$ 2 às 12h15. Um scalp trader poderia aproveitar essa oscilação momentânea e realizar uma compra no ponto mais baixo para revender imediatamente no mais alto.
Entre os tipos de trade, essa modalidade tende a apresentar o maior volume de negociações. Afinal, como as diferenças são pequenas entre as operações, os ganhos vão demandar uma grande quantidade de negociações para serem substanciais.
Por outro lado, pode ser mais fácil administrar os prejuízos. Tanto as operações bem-sucedidas como as malsucedidas terão um impacto individual menor.
5. Price Action
O Price Action vai tentar lucrar com as prováveis variações de preço dos ativos. Ele não é definido pelo tempo em que geralmente realiza as operações. Na verdade, é pelo tipo de atuação baseada na análise da volatilidade (altos e baixos dos preços), especialmente com avaliações de gráficos.
É possível fazer uma comparação com o swing trader. Imagine que, em vez de comprar um ativo e esperar duas semanas para vendê-lo, você acompanha as oscilações ocorridas ao longo do caminho. Assim, pode realizar várias negociações.
As análises dos gráficos se concentram no comportamento dos preços. Por exemplo, o Price Action poderia entender que a tendência é o valor continuar a subir, tendo em vista a movimentação descrita no gráfico.
Outro ponto importante é que o Price Action pode ser uma estratégia utilizada por outros tipos de trade. O Swing Trade, por exemplo, poderia usar o noticiário, performance das empresas, relatórios e outras informações, mas também a análise dos gráficos de preços dos ativos.
6. Trade Técnica
A Trade Técnica também se utiliza da análise de gráficos, mas principalmente no modelo de candlestick. Gráficos desse tipo indicam uma possível mudança de tendência no comportamento de um ativo.
Nesse modelo, as estratégias podem ajudar a estimular qual é o melhor ponto de entrada e saída de um ativo, otimizando os resultados. É uma análise mais completa que o Price Action, que foca nos movimentos dos preços.
O objetivo desse tipo de trade é ter uma leitura adequada do que vai acontecer no período, utilizando das probabilidades para tentar antecipar as tendências. A lógica é que, como o mercado é cíclico, os padrões já ocorridos e evidenciados nos gráficos podem se repetir.
Imagine, por exemplo, que uma ação sobe até determinado ponto e desce até outro no gráfico, repetidas vezes, sem nunca o ultrapassar. Nesse exemplo, o ativo tem dificuldades de romper o que seria a resistência (teto) e o suporte (piso).
Ao reconhecer esse padrão em um ativo, o trader pode tomar decisões de compra e venda. Uma conclusão possível é que a ação não descerá além do ponto de suporte, existindo o potencial de valorização.
Quais são as habilidades de um trader?
Os tipos de trade mostram um pouco do que são as competências necessárias para esse investidor.
Podemos destacar diferentes conhecimentos e habilidades do trader:análise de gráficos e reconhecimento de padrões;
Domínio das estratégias e posições de investimento;
Conhecimentos sobre mercado financeiro;
Entendimento de fundamentos de negócios;
Soft skills ligadas ao gerenciamento emocional e decisão.
Como visto, as diferentes modalidades podem focar em uma ou outra dessas habilidades.
O trader é um personagem importantíssimo para o funcionamento do mercado financeiro. Isso porque, a partir da atuação desses investidores, os ativos ganham liquidez. Isto é, podem ser mais facilmente vendidos e comprados.
Neste conteúdo, apresentamos os principais tipos presentes no mercado internacional. Continue a leitura e entenda se algum deles é adequado ao seu perfil de investidor!
O que é uma trade?
A trade ou trading corresponde às negociações de compra e venda de ativos financeiros. Um grande volume dessas operações é fundamental para que o mercado tenha liquidez e as pessoas consigam negociar com mais agilidade.
Como não poderia deixar de ser, o principal ambiente de negócios em que ocorre o trade é a bolsa de valores. Lá, os ativos do mercado financeiro são negociados, como as ações, ETF’s, contratos de dólar e contratos de índice Bovespa.
No entanto, hoje já se fala em trades de ativos fora dos ambientes de bolsa nacionais ou estrangeiros. Um exemplo é a negociação de criptomoedas, como o Bitcoin e o Ethereum.
Em todos os casos, é um tipo de atuação mais comum para perfis com tolerância a riscos, bem como para quem está disposto a usar da especulação financeira. Diferentemente da renda fixa, não existe um retorno previsto em contrato. Além disso, os ganhos vão depender de quanto o investidor conseguirá realizar boas movimentações de mercado.
O que faz um trader?
Os investidores que se especializam nesse tipo de operação geralmente buscam a rentabilidade, aproveitando-se das oscilações de mercado. O foco não é manter ações para ganhar dividendos no longo prazo. Na verdade, é identificar uma oportunidade em que a diferença da compra para a venda seja lucrativa.
Trader é quem realiza as operações de compra e venda de ativos, visando a rentabilidade a partir das diferenças obtidas nessas operações. Para isso, estará atento principalmente aos preços dos ativos, podendo adotar diferentes estratégias.
Nem sempre, nesse sentido, o trader vai tentar comprar na baixa e vender na alta. Existem abordagens bastante variadas, e, nas chamadas posições vendidas, é possível lucrar com a queda de um ativo, ao invés de sua valorização.
Geralmente, a atuação ocorre em plataformas com recursos similares ao home broker, acrescidas de funcionalidades específicas para trading. No caso das operações no exterior, pode ser necessário realizar a transferência internacional para ter os recursos disponíveis na corretora de valores.
Outra característica é que esse profissional pode atuar como autônomo ou ser contratado por empresas de investimentos. A título de curiosidade, o Vagas indica que o salário médio do trader está em mais de R$ 5 mil.
O mais comum, no entanto, é que a pessoa esteja interessada no trader como um perfil de investimentos. Nesse caso, é importante entender quais são os tipos de trade existentes e avaliar que estratégia melhor se adequa ao perfil.
Por extensão, o termo trader já vem sendo aplicado em outras operações, além do mercado financeiro. É o caso, por exemplo, do trader esportivo, que atua nas bolsas esportivas. Ele é responsável por avaliar e apostar nos resultados de jogos.
Vale ressaltar que o oposto seria o chamado holder. Para ele, o ideal seria manter a carteira por anos. Nesse caso, realiza vendas apenas no longuíssimo prazo com a valorização ou recebe frutos dos ativos, como os dividendos.
Quais são os principais tipos de trade?
Os dois tipos de trade mais comuns no mercado financeiro são o Day Trade e Swing Trade. No entanto, junto a eles, existem diversas outras modalidades que trazem novas abordagens para quem deseja operar com a compra e venda de ativos. Confira!
1. Day Trade
O Day Trade é a operação realizada entre o horário de abertura e fechamento do mercado. Com isso, o resultado obtido é realizado diariamente.
Uma vantagem desse perfil é a possibilidade de operar alavancado, desde que se tenha a margem de garantia.
Imagine que um investidor compra um ativo por R$ 1 mil. Se ele subir 5% no dia, haveria um lucro de R$ 50. Por outro lado, se o preço caísse 5%, haveria um prejuízo de R$ 50.
Ocorre que, para operar com compra e venda desse ativo, não seria realmente necessário ter os R$ 1 mil, mas apenas os R$ 50 para suportar o prejuízo. Caso o ativo caísse 5%, ele poderia ser vendido a R$950,00, e o restante teria de ser coberto.
A margem de garantia é o valor deixado na conta junto à corretora para suportar os prejuízos. Ele pode variar bastante conforme o tipo de trade realizado e os ativos escolhidos. Já a alavancagem seria operar com um crédito que permite comprar e vender ativos superiores ao valor que a pessoa tem depositado.
O Day Trader, frequentemente, usa da alavancagem para operar contratos maiores e reduzir a barreira de entrada. Para ilustrar, considere que a margem de garantia de um ativo de R$ 10 mil seja R$ 1 mil.
Nesse caso, se o trader investir os R$ 1 mil para comprar um ativo sem alavancagem e houver uma valorização de 5%, o ganho seria de R$ 50 no final do dia.
Já na alavancagem, os R$ 1 mil são depositados para arcar com prejuízos. E, se houvesse a valorização, o ganho seria de 5% sobre os R$ 10 mil, ou seja, R$ 500.
Perceba que o prejuízo na alavancagem também será maior. No exemplo, se fosse um prejuízo de 5%, os R$ 500 seriam descontados dos R$ 1 mil oferecidos em garantia. Na prática, uma alavancagem de 10 vezes, como no exemplo, gera ganhos ou perdas 10 vezes maiores.
Lembre-se que esse é um exemplo para ilustrar as operações com alavancagem, e não uma recomendação de investimentos. Todas as transações devem ser analisadas com cautela, pois sempre haverá riscos envolvidos.
2. Swing Trade
O Swing Trade também é um dos tipos de trade mais comuns, caracterizado por ser uma operação de curto prazo. Em vez de liquidar o negócio no mesmo pregão, a conclusão da operação é feita em poucos dias ou semanas.
Imagine que, por exemplo, às vésperas de um feriado prolongado exista um movimento dos investidores em se livrar das ações. Afinal, caso algo de ruim ocorra no período, não será possível vender os papéis com o pregão da bolsa fechado.
O swing trader poderia identificar papéis nesse movimento, comprá-los na baixa e vendê-los com o retorno das atividades, alguns dias depois. Logicamente, isso depende de análises técnicas e avaliações criteriosas, mas é um exemplo de operação desse tipo.
A tendência é realizar menos operações que um day trader. Enquanto esse segundo tenta obter resultados, até mesmo com trocas em tempo real, o prazo entre as operações do swing trader será maior.
3. Position Trade
O position trader atua no médio ou longo prazo. Suas operações podem demorar meses ou, até mesmo, mais de um ano para serem concluídas.
Entre os tipos de trade, é aquele menos exposto às oscilações do mercado. Ainda assim, o foco não é manter o investimento, como seria com um holder. O objetivo é realizar uma compra e venda vantajosa, ainda que em períodos mais distantes que o Day Trade e o Swing Trade.
Um exemplo seria adquirir uma ação que estaria subprecificada, ou seja, custando menos do que deveria. Assim, a expectativa do position trader é que, no médio ou longo prazo, o ativo se valorize, possibilitando a venda.
É um tipo de trade que pode se beneficiar bastante das posições vendidas. Nesse caso, a pessoa usa um mecanismo, como as opções de venda, para ter o direito de transferir as ações por um valor combinado no futuro. Com isso, até o vencimento da opção, se elas caírem, torna-se possível comprar abaixo do valor e revendê-las com lucro.
Considere uma opção de vender um ativo por R$ 100 daqui a um ano. Igualmente, imagine que a ação hoje esteja cotada a R$ 100.
Caso ela caia, por exemplo, para R$ 90, seria possível comprá-la no mercado e acionar a opção de venda. Logo, paga-se R$ 90 pela compra e vende-se a R$ 100 hipoteticamente.
O position trader atua no médio ou longo prazo. Suas operações podem demorar meses ou, até mesmo, mais de um ano para serem concluídas.
Entre os tipos de trade, é aquele menos exposto às oscilações do mercado. Ainda assim, o foco não é manter o investimento, como seria com um holder. O objetivo é realizar uma compra e venda vantajosa, ainda que em períodos mais distantes que o Day Trade e o Swing Trade.
Um exemplo seria adquirir uma ação que estaria subprecificada, ou seja, custando menos do que deveria. Assim, a expectativa do position trader é que, no médio ou longo prazo, o ativo se valorize, possibilitando a venda.
É um tipo de trade que pode se beneficiar bastante das posições vendidas. Nesse caso, a pessoa usa um mecanismo, como as opções de venda, para ter o direito de transferir as ações por um valor combinado no futuro. Com isso, até o vencimento da opção, se elas caírem, torna-se possível comprar abaixo do valor e revendê-las com lucro.
Considere uma opção de vender um ativo por R$ 100 daqui a um ano. Igualmente, imagine que a ação hoje esteja cotada a R$ 100.
Caso ela caia, por exemplo, para R$ 90, seria possível comprá-la no mercado e acionar a opção de venda. Logo, paga-se R$ 90 pela compra e vende-se a R$ 100 hipoteticamente.
4. Scalp Trade
O Scalping Trade é uma variação que atua com prazo ainda menor que o Day Trade. A ideia é aproveitar as oscilações dos ativos ao longo do dia, fazendo compra e venda em minutos ou segundos.
Considere que uma ação valia R$ 2 às 12h, cai para R$ 1,95 às 12h05 e retorna a R$ 2 às 12h15. Um scalp trader poderia aproveitar essa oscilação momentânea e realizar uma compra no ponto mais baixo para revender imediatamente no mais alto.
Entre os tipos de trade, essa modalidade tende a apresentar o maior volume de negociações. Afinal, como as diferenças são pequenas entre as operações, os ganhos vão demandar uma grande quantidade de negociações para serem substanciais.
Por outro lado, pode ser mais fácil administrar os prejuízos. Tanto as operações bem-sucedidas como as malsucedidas terão um impacto individual menor.
5. Price Action
O Price Action vai tentar lucrar com as prováveis variações de preço dos ativos. Ele não é definido pelo tempo em que geralmente realiza as operações. Na verdade, é pelo tipo de atuação baseada na análise da volatilidade (altos e baixos dos preços), especialmente com avaliações de gráficos.
É possível fazer uma comparação com o swing trader. Imagine que, em vez de comprar um ativo e esperar duas semanas para vendê-lo, você acompanha as oscilações ocorridas ao longo do caminho. Assim, pode realizar várias negociações.
As análises dos gráficos se concentram no comportamento dos preços. Por exemplo, o Price Action poderia entender que a tendência é o valor continuar a subir, tendo em vista a movimentação descrita no gráfico.
Outro ponto importante é que o Price Action pode ser uma estratégia utilizada por outros tipos de trade. O Swing Trade, por exemplo, poderia usar o noticiário, performance das empresas, relatórios e outras informações, mas também a análise dos gráficos de preços dos ativos.
6. Trade Técnica
A Trade Técnica também se utiliza da análise de gráficos, mas principalmente no modelo de candlestick. Gráficos desse tipo indicam uma possível mudança de tendência no comportamento de um ativo.
Nesse modelo, as estratégias podem ajudar a estimular qual é o melhor ponto de entrada e saída de um ativo, otimizando os resultados. É uma análise mais completa que o Price Action, que foca nos movimentos dos preços.
O objetivo desse tipo de trade é ter uma leitura adequada do que vai acontecer no período, utilizando das probabilidades para tentar antecipar as tendências. A lógica é que, como o mercado é cíclico, os padrões já ocorridos e evidenciados nos gráficos podem se repetir.
Imagine, por exemplo, que uma ação sobe até determinado ponto e desce até outro no gráfico, repetidas vezes, sem nunca o ultrapassar. Nesse exemplo, o ativo tem dificuldades de romper o que seria a resistência (teto) e o suporte (piso).
Ao reconhecer esse padrão em um ativo, o trader pode tomar decisões de compra e venda. Uma conclusão possível é que a ação não descerá além do ponto de suporte, existindo o potencial de valorização.
Quais são as habilidades de um trader?
Os tipos de trade mostram um pouco do que são as competências necessárias para esse investidor.
Podemos destacar diferentes conhecimentos e habilidades do trader:análise de gráficos e reconhecimento de padrões;
Domínio das estratégias e posições de investimento;
Conhecimentos sobre mercado financeiro;
Entendimento de fundamentos de negócios;
Soft skills ligadas ao gerenciamento emocional e decisão.
Como visto, as diferentes modalidades podem focar em uma ou outra dessas habilidades.
No Day Trade, por exemplo, existe a tomada constante de decisões em pouco tempo. Já no Swing Trade pode refletir mais sobre os riscos e vantagens de cada operação. Além disso, existe o Position Trade que consegue olhar para o longo prazo.
Sendo assim, os tipos de trade variam conforme os prazos de negociação e abordagens adotadas. Caso tenha se interessado por atuar no setor, é importante fazer um estudo completo sobre o mercado. Assim, conseguirá entender os riscos e aprender as técnicas para atuar com confiança.
Agora, você já conhece os principais tipos de trade! Então, que tal compartilhar o conteúdo nas suas redes sociais? Assim, outras pessoas também terão a oportunidade de conhecer esse mercado!
Resumindo
Quando é considerado trade?
Trade é a operação de compra e vendas de ativos financeiros. Sempre que for realizada no mesmo dia, será considerado Day Trade para fins de contabilidade e tributação.
Quais são os tipos de trade?
Os principais tipos de trade são o Day Trade e o Swing Trade. Além desses, há também o Scalp Trade, o Price Action, Position Trade e o Trade Técnica.
Qual a diferença entre trade e Swing Trade?
O trade é a operação de compra e venda de ativos financeiros. Quando a liquidação acontece no curto prazo, como dias ou semanas, ocorre o Swing Trade.
Sendo assim, os tipos de trade variam conforme os prazos de negociação e abordagens adotadas. Caso tenha se interessado por atuar no setor, é importante fazer um estudo completo sobre o mercado. Assim, conseguirá entender os riscos e aprender as técnicas para atuar com confiança.
Agora, você já conhece os principais tipos de trade! Então, que tal compartilhar o conteúdo nas suas redes sociais? Assim, outras pessoas também terão a oportunidade de conhecer esse mercado!
Resumindo
Quando é considerado trade?
Trade é a operação de compra e vendas de ativos financeiros. Sempre que for realizada no mesmo dia, será considerado Day Trade para fins de contabilidade e tributação.
Quais são os tipos de trade?
Os principais tipos de trade são o Day Trade e o Swing Trade. Além desses, há também o Scalp Trade, o Price Action, Position Trade e o Trade Técnica.
Qual a diferença entre trade e Swing Trade?
O trade é a operação de compra e venda de ativos financeiros. Quando a liquidação acontece no curto prazo, como dias ou semanas, ocorre o Swing Trade.
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