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A MINHA LEITURA ACTUAL

Esta é a obra que comecei ontem a ler, porque é sobre um personagem da nossa História que é louvado por muitos, mas é igualmente detestado por outros. A sua vida tem tido leituras controversas e já foram muitos os que sobre ele escreveram e nem sempre os seus livros foram coincidentes nos factos mais discutíveis da sua vida.
 
É lógico que tenho em atenção o que outros autores escreveram sobre Sebastião de Carvalho e Melo, e foram muitos, mas tive que ir buscar material de Voltaire que não fazia parte das minhas prateleiras.
 
Recordei-me duma passagem sobre Portugal no Resumo, no capítulo 31, «Os novos males da Europa parecem ter sido anunciados por tremores de terra que se fizeram sentir em muitas províncias, mas de forma mais terrível em Lisboa que em outras partes. Um terço da cidade desabou sobre os habitantes; quase trinta mil homens pereceram… Esse flagelo deveria fazer os homens meditarem e perceber que, de facto, não passam de vítimas da morte, que deviam ao menos consolar-se una aos outros. Os portugueses acreditaram obter a clemência de Deus, fazendo queimar judeus e outros homens no que denominavam um “auto-de-fé”, acto que outras nações consideravam um acto de barbárie; mas exactamente a partir dessa época adoptaram-se medidas em outras partes da Europa para ensanguentar esta terra que desmoronava sob nossos pés».  
 
Voltaire relatou factos inverídicos, apesar do seu interesse verídico na catástrofe e na personalidade do Marquês, e esta citação é apenas um dos exemplos.
 
No final, e depois de digerir esta leitura, talvez venha aqui deixar o meu testemunho. 
 

 


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