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Hezbollah é o terror iraniano

 Hezbollah é o terror iraniano que pode desencadear o caos no Médio Oriente: milícia é dez vezes mais poderosa do que o Hamas e ameaça Israel

É conhecido como o “monstro ao norte” de Israel – um temível inimigo militar apoiado pelo Irão que poderá ter até 100 mil combatentes ativos, armados até aos dentes com uma vasta panóplia de armamento.

O Hezbollah, ou o ‘Partido de Deus’ em árabe, emergiu nos últimos anos como uma força poderosa no Médio Oriente, com um arsenal multifacetado e diversas capacidades militares que representam uma ameaça considerável para Israel. São por isso fundamentados os receios do Ocidente de uma escalada do conflito na região – desde o ataque do Hamas a Israel, a 7 de outubro, as Forças de Defesa israelitas (IDF) têm travado uma batalha em duas frentes. Enquanto bombardeiam incessantemente o Hamas em Gaza, defendem-se dos ataques de Foguetes do Hezbollah, no Líbano, a norte. O líder do grupo militar e político libanês, Hassan Nasrallah, proferiu esta sexta-feira um discurso com ameaças, nas quais alertou para “uma nova escalada na frente libanesa”.

Mas de onde vem o Hezbollah e quanto deve fazer recear Israel? Surgiu no início da década de 1980 como resposta à invasão do Líbano por Israel, tendo anunciado oficialmente a sua existência em 1985, com o lançamento do seu primeiro manifesto. Inicialmente era um grupo grande, mas informal de muçulmanos xiitas do Líbano, estimulados pela Revolução Islâmica do Irão. Teerã viu potencial para transformar o grupo rebelde num aliado temível, instruindo o Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica para os instruir, treinar e financiar.

A ligação ao Irã  continua a ser o aspeto definidor da identidade do Hezbollah, cuja natureza multifacetada, tanto como partido político como milícia armada, permite-lhe exercer uma influência considerável. Se no papel são semelhantes ao Hamas, o grupo xiita libanês evoluiu para uma ameaça militar muito mais grave.

Apesar da relutância inicial em enviar um número significativo de tropas e foguetes para combater Israel, o envolvimento do Hezbollah aumentou nos últimos dias, tendo sido atacadas 19 posições israelitas ao longo da fronteira na passada quarta-feira, incluindo o primeiro uso de drones explosivos. O grupo já se mostrou disponível para ajudar quando chegar a hora da guerra entre Israel e o Hamas e o seu envolvimento forçariam as IDF a dividir os seus recursos em duas frentes em extremos opostos do país.

O Hezbollah tem ao seu dispor um impressionante arsenal: além de uma variedade de armas pequenas e centenas de milhares de foguetes, possui ainda uma gama de sistemas antitanque e antiaéreos, milhares de drones e dezenas de tanques e veículos blindados. Tal como o Hamas, possui uma extensa rede de túneis ao longo da fronteira com Israel, que serve como um ativo estratégico para movimentos clandestinos, armazenamento e ataques surpresa.

Em 2021, o Hezbollah afirmou ter 100 mil combatentes ativos: já Israel garantiu ser metade. O Instituto de Estudos de Segurança Nacional (INSS) israelita referiu ainda que no arsenal estão ainda entre 150 e 200 mil foguetes e mísseis, incluindo centenas de foguetes de precisão. A esmagadora maioria do equipamento militar do Hezbollah é de fabrico soviético ou iraniano, tendo o grupo recebido doações de armas e munições de aliados do Irão – o Governo nde Bashar al-Assad, da Síria, e da China.

Uma pedra angular da infantaria do Hezbollah, o AK-47, ou Kalashnikov, é uma espingarda de assalto lendária, com excecional confiabilidade, que pode funcionar de forma eficaz em condições adversas, como lama, areia ou temperaturas extremas. O seu design robusto adapta-se a cenários de guerrilha urbana.

Em termos de munições explosivas, o Hezbollah utiliza o RPG-7, um lançador de foguetes portátil preferido em todo o mundo por várias milícias, incluindo o Hamas. É frequentemente utilizado para atacar veículos blindados leves, mas também pode ser utilizado contra formações de tropas concentradas – a sua versatilidade permite ao grupo atacar veículos blindados e posições fortificadas em igual medida.

O Hezbollah possui igualmente dezenas de tanques de batalha T-55 e T-72 produzidos na União Soviética, adquiridos da Síria após a intervenção russa em apoio ao governo de al-Assad, bem como um punhado de outros modelos. Beneficia ainda de um número significativo de veículos blindados de transporte de pessoal e veículos de combate de infantaria.

No que diz respeito a foguetes e mísseis, o arsenal é temível, sustentado nas plataformas soviéticas, com o sistema de foguetes Katyusha – também conhecido como foguetes Grad – a constituírem a espinha dorsal das capacidades de foguetes não guiados de curto alcance das forças libanesas.

Além dos seus impressionantes arsenais de foguetes e mísseis, o Hezbollah está igualmente bem equipado para defesa aérea: há uma variedade de armamento antiaéreo, desde sistemas de defesa aérea portáteis (MANPADS) e metralhadoras antiaéreas e até baterias de mísseis antiaéreos dedicadas.



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