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As atrações da Cidade Antiga de Genebra

Cidades suíças como Zurique e Lucerna possuem diversas atrações turísticas reunidas em seus centros históricos. Em Genebra, não é diferente. Uma das maiores da Europa, sua Cidade Antiga abriga diversos prédios de importância para a história da cidade, bem como museus, igrejas, restaurantes e galerias de arte. Reunimos aqui as principais atrações da Cidade Antiga de Genebra, que podem ser acessadas a pé, conforme mostrado no mapa.

Fizemos um tour pela Old Town de Genebra acompanhados de Pilar, guia que nos encontrou na recepção do Mandarin Oriental, Geneva que nos recebeu na cidade, e durante o percurso nos contou um pouco mais da história de Genebra. Saímos em direção ao Lago Genebra, para então pegarmos o ônibus de número 8 no sentido Veyrier-Tournettes e saltamos na estação Rive, de onde andamos até a Igreja Ortodoxa Russa (1) da cidade.

A igreja que data de 1869, fica em Les Tranchées, um bairro residencial próximo à Cidade Antiga de Genebra. Sua construção se deu pela ajuda financeira da grã-duquesa Anna Feodorovna e a arquitetura é uma obra-prima do estilo bizantino moscovita com cúpulas douradas, restauradas em 1966. Quando estivemos em Genebra, a igreja passava por uma nova reforma na parte exterior e no seu interior, mas pudemos entrar e presenciar um momento de reza. Foi nesta igreja que Dostoievski batizou sua filha Sophie, que faleceu aos 3 meses de idade e hoje está enterrada no cemitério de Plainpalais.

Ainda nos arredores da Cidade Antiga de Genebra, passamos pelo Musée d’Art et d’Histoire (2), o maior museu da cidade, construído em 1910. A fachada é decorada com esculturas de Paul Amlehn e seu interior abriga uma grande coleção de obras de arte e objetos que cobrem o período da Pré-História a meados do século 20. Em frente, em uma colina com vista da cidade, está o Parc de l’Observatoire (3) onde está a escultura de Henry Moore, “Reclining Figure: Arch Leg”.

Bem próximo, em meio às ruelas típicas da Cidade Antiga, está a Place du Bourg-de-Four (4), que originalmente era um foro romano e um mercado de gado. Posteriormente serviu à população como uma praça medieval e hoje abriga vários restaurantes, lojas, galerias de arte e cafés com mesas do lado de fora, que atraem os turistas, em especial no verão. Ali inclusive fica o Palais de Justice, que foi construído em 1712 e abriga os tribunais da cidade desde 1860.

Imperdível passar pelo Parc des Bastions (5) onde fica o famoso Muro da Reforma (ou dos Reformadores), apoiado nas antigas muralhas da cidade. O grande muro foi construído em 1909 em comemoração ao 400º aniversário de João Calvino. Os grandes personagens da Reforma estão representados em forma de estátuas e baixos-relevos imponentes. No centro, erguem-se João Calvino, Guillaume Farel, Théodore de Bèze e John Knox. Dos lados estão representadas as personalidades que disseminaram a Reforma na Europa. Na saída do parque, estão situados na Praça Nova, diversos espaços dedicados à arte, como o Grande Teatro de Genebra, que passa por uma reforma até 2018, o Conservatório de Genebra e o Museu Rath.

Seguindo pela Grand-Rue, no coração da Cidade Antiga, passamos pela Maison Rousseau, casa onde nasceu Jean-Jacques Rousseau, que hoje exibe uma exposição sobre o escritor e filósofo do século 18. Um pouco mais adiante, o Hôtel de Ville onde foi assinada a Convenção de Genebra em 1864, na sala Alabama. O local também foi cenário da fundação da Liga das Nações. Não chegamos a visitar, mas a Maison Tavel é a casa mais antiga de Genebra, datada de 1334, com fachada gótica. Transformada em museu (Musée du Vieux Genève), retrata a vida cotidiana de Genebra do século 14 ao século 19.

Em frente à Maison Tavel está o Antigo Arsenal (7), que exibe grandes canhões que já foram usados na defesa de Genebra. O arsenal antigo era um celeiro construído no século 17 e usado mais tarde como um armazém militar até 1877. Os cinco canhões exibidos sob os arcos estavam ainda em uso no século 19. O edifício de pilares e seu pavimento empedrado abriga agora os Arquivos de Estado de Genebra. Nas paredes é possível admirar três murais de Alexandre Cingria, retratando períodos-chave na história de Genebra.

Nosso tour foi finalizado na Catedral de São Pedro (8), a igreja mais famosa da cidade. A catedral demorou 70 anos para ser construída, sendo inaugurada em 1230, quando a maior parte da população genebrina ainda era católica. Em 1536, com a chegada da Reforma, tornou-se uma igreja protestante. A capela funerária ordenada pelo cardeal durante a inauguração, foi transformada em depósito para as imagens católicas que foram retiradas do interior da igreja. Apenas bancos e o vitral do coro se mantiveram.

A arquitetura é basicamente gótica, porém incorpora elementos românicos e posteriormente neoclássicos, evidenciado no portal adicionado no século 18. É possível subir 157 degraus até às torres no topo da Catedral, mas depois de andar tanto, poupei um pouco os pés, porém dizem que a vista lá de cima é linda. Em 2009, a Catedral foi inscrita na lista de honra do Patrimônio Europeu.

Após o tour, optamos por almoçar no restaurante l’Hôtel de Ville, que fica ao lado da Maison Tavel, no edifício construído pelo Conde Calandrini no século 16. Na época, o local era onde os guardas e soldados se juntavam para comer. Foi apenas em 1830 que o local foi usado como brasserie, permanecendo até hoje, sob comando de Jean-Yves Glauser desde 1984. A decoração segue os moldes de um café antigo e a especialidade são os pratos típicos genebrinos.

Escolhemos a salada Corsier com peixe branco fresco e defumado e a trilogia de embutidos típicos da região, acompanhado de um gratinado de batatas. Confesso que não foram os pratos mais deliciosos que experimentamos. O peixe fresco da salada é servido ainda com escama e o sabor dos embutidos foi muito intenso para o meu paladar. Talvez tenhamos errado na escolha dos pratos, por isso acho que vale a visita ao restaurante por seu legado histórico, mas optando por pratos mais comuns ou até mesmo para tomar uma cerveja.

Nosso tour foi uma cortesia do órgão de turismo de Genebra, Geneva Tourism. Durante a viagem utilizamos a conexão da Mysimtravel por toda Suíça.

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