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Pôncio Pilatos no Evangelho Segundo Mateus



Um dos personagens mais controversos das narrativas evangélicas referentes a Paixão de Cristo é sem duvida alguma a figura de Pôncio Pilatos, então Prefeito de Jerusalém.
O evangelista Mateus faz referência a Pilatos em três momentos da sua narrativa: a primeira e mais extensa aparição é durante a narrativa de julgamento romano (27.1-26); surge novamente em 27.58 quando ele permite que José de Arimatéia tome o corpo de Jesus da cruz para o sepultar antes que se inicie o dia de sábado;  e a terceira vez em (27.62-66) quando ele concede aos principais sacerdotes e fariseus uma guarda para vigiar o túmulo.
Fontes de Mateus
A maioria dos estudiosos assume que a fonte primária de Mateus foi o evangelho de Marcos. Mas como é facilmente perceptível ele acrescenta muitos detalhes omitidos pelo seu colega escritor. Ele inseriu a história do suicídio de Judas entre o discurso acusativo do líder do Sinédrio e apresentação de Jesus diante de Pilatos (27.3-10). Ele também acrescentou a história do sonho da esposa de Pilatos (27.19), Pilatos lavando as mãos (27.24) e o grito da multidão judaica (27.25). Assim temo um Pilatos em Mateus muito mais exposto do que o Pilatos da narrativa de Marcos.
A estrutura literária da narrativa de Mateus, com suas cinco divisões principais, o idêntica imediatamente com os cinco livros iniciais do Primeiro Testamento, o Pentateuco ou a Lei de Moises, de modo que seus leitores provavelmente judeu-cristãos o leem como sendo a apresentação da Nova Torah da Nova Aliança.
As narrativas da infância constituem uma introdução ao evangelho, nos quais os principais temas são introduzidos, enquanto a narrativa da paixão forma seu clímax. Muitos dos temas da natividade são retomados e atingem o ponto culminante nos três capítulos finais do evangelho. Na perspectiva de Mateus, a morte e a ressurreição de Jesus juntos constituem um evento apocalíptico no qual toda profecia se cumpriu. Os líderes de Israel rejeitaram o Messias, o reino é dado a outros (8.11-12, 21.43) e a era da igreja é estabelecida (28.16-20). É neste final apoteótico emerge a figura de Pilatos.
A estrutura literária de Marcos pode ser vista em Mateus, mas de forma hábil ele foi inserindo seus próprios detalhes visando conduzir seus leitores aos pontos centrais que ele queria enfatizar em sua mensagem do Evangelho.
Podemos destacar inicialmente que Mateus deseja enfatizar de quem é a responsabilidade pela morte de Jesus. Ninguém quer assumir essa responsabilidade: Judas Iscariotes (27.3-5), tomado de remorso quando assiste as consequências terríveis de sua traição, e, em vão, tenta desassociar do que aconteceria devolvendo o dinheiro aos principais sacerdotes e anciãos. Todavia, não suportando o peso da culpa por tudo que está acontecendo com Jesus escolhe o caminho mais curto do suicídio (27,5). Semelhantemente, Pilatos advertido por sua esposa para que não se envolvesse na condenação de Jesus ("aquele homem justo"), mais tarde no julgamento, lavará as mãos para mostrar simbolicamente que, embora ele deva enviar o prisioneiro silencioso até a morte, ele irá assumir essa responsabilidade (v. 24). A principal responsabilidade pela execução do Messias, no entanto, segundo proposto na narrativa de Mateus está sobre todos aqueles judeus que a tramaram do começo a o fim, representado em suas lideranças religiosas mais expressivas, os sacerdotes e os anciãos (Sinédrio). A multidão foi completamente persuadida da culpa de Jesus por seus líderes. No contexto da narrativa, as palavras da multidão no versículo 25 - "o seu sangue esteja sobre nós e sobre os nossos filhos" - são para passar ao prefeito romano que a responsabilidade é deles pela morte de Jesus. Usando uma fórmula tradicional israelita que indica a responsabilidade pela morte aos olhos de Deus, a multidão de Mateus tenta superar a hesitação de Pilatos se oferecendo para correr o risco de se tornar culpada e ter as consequências sobre eles, se Jesus se revelar inocente.
No entanto, no transcorrer de toda essa cena, Mateus vai cumulativamente enfatizando o fato inconteste de que Jesus é inocente. O registro do destino trágico de Judas mostra que o próprio traidor reconheceu essa inocência. Os versículos 19 e 20, que relacionam o fato de a esposa de Pilatos sonhar[1] com a inocência de Jesus, proporcionam uma pausa no diálogo – realçando que, enquanto os principais sacerdotes e os anciãos intercedem por Barrabás, o próprio Deus intervém em favor de Jesus, declarando que ele é um homem justo. Em síntese Mateus quer deixar claro para seus leitores primários que Jesus foi rejeitado por aqueles a quem Ele foi enviado.
Entrelaçado com a temática acima fica evidente nos registros de Mateus de que ele não irá amenizar a culpa dos judeus nesses acontecimentos terríveis. Nem seus líderes religiosos e nem o povo de forma geral são poupados da condenação de Mateus. Em 27.1, os principais sacerdotes e os anciãos da nação se reúnem para matar Jesus. O mesmo grupo exibe uma falta particular de interesse na justiça em 27.4 e incita a multidão a pedir não só a libertação de Barrabás, como na narrativa de Marcos, mas também pela condenação de Jesus no versículo 20. Na segunda cena envolvendo Pilatos, José de Arimatéia não é membro do Sinédrio (como em Marcos 15.43), mas é descrito simplesmente como "discípulo de Jesus" (27.57), evitando assim que um influente líder do Sinédrio pudesse ter uma atitude benevolente para com Jesus.
A multidão induzida pelos líderes não está menos implicada na morte de Jesus. Ele enfatiza o fato de que os anciãos são claramente descritos como os anciãos do povo demonstrando uma ligação profunda entre eles que eles e não uma simples indução (aqui Marcos diz simplesmente "anciãos"). Embora Pilatos tenha medo de uma revolta no versículo 24, a primeira parte do julgamento romano em Mateus dá a aparência de ser uma reunião formal muito mais restrita do que a encontrada em Marcos. A reunião da multidão é descrita no versículo 17 utilizando o mesmo verbo que registram as reuniões das assembleias do Sinédrio em 26.3 e 26.57. Isso dá a impressão de que a multidão se reuniu para julgar entre os dois prisioneiros. No versículo 20, os principais sacerdotes e anciãos do povo persuadiram a multidão a pedir a libertação de Barrabás e a morte de Jesus. O fato de Mateus utilizar o verbo “persuadir” não tem como objetivo amenizar a responsabilidade do “povo” e ou “multidão”, na verdade eles estão bem conscientes do que estão pedindo e diante da alternativa apresentada por Pilatos eles gritam solte Barrabás e deixe Jesus ser crucificado (aoristo) assumindo eles mesmo o papel de Pilatos como juiz.
Outra particularidade de Mateus em relação aos demais evangelistas é a forma como os dois personagens são apresentados à multidão. Diferente de Marcos que apresenta apenas a pessoa de Jesus “o Rei dos judeus”, Mateus apresenta os dois prisioneiros: “A quem quereis que eu vos solte, a Barrabás ou a Jesus, chamado Cristo?” (v. 17) E novamente no verso 21 “Qual dos dois quereis que eu vos solte?” E o paralelismo fica ainda mais evidente pelo fato de que ambos se chamam “Jesus”.[2]
Em sua narrativa Mateus esvazia a figura de Barrabás de seus aspectos políticos (mantidos por Marcos e Lucas), mantendo apenas o fato de que era uma figura famosa naqueles dias. Por outro lado Pilatos não se refere a Jesus como “Rei dos judeus”, mas como o “Cristo”, preservando a ideia central de que os judeus não estão rejeitando um personagem político, mas o próprio Messias prometido.
 O título “Cristo” é o ponto central de toda narrativa mateana e por esta razão, quando a narrativa alcança seu clímax o termo é mantido na boca de Pilatos. Nem o governador romano, nem os líderes religiosos, nem a multidão, mas é Cristo quem ocupa o centro da narrativa.
A Figura de Pilatos em Mateus
Mateus registra uma reunião matinal dos líderes judeus durante os quais Jesus é preso e entregue ao prefeito romano (27.1-2), que é identificado não apenas pelo nome, mas também acrescido do seu titulo de “governador”. No versículo 3, o leitor é informado de que Jesus está condenado e Mateus insere o episódio do suicídio de Judas Iscariotes (v 3-10), retornando novamente ao julgamento (v.11). Mateus continua fazendo sutis modificações no roteiro de Marcos. O governador deseja dar um colorido político e menos religioso ao processo e começa interrogando Jesus: “Você é o rei dos judeus?” (v. 36), mas Jesus responde de forma ambígua: “Você diz isso”, sem negar seu reinado messiânico, mas descartando o aspecto político incutido na pergunta de Pilatos. Na sequencia Mateus enfatiza o silêncio de Jesus, mesmo debaixo da pressão dos líderes judaicos e da insistência de Pilatos (ele não lhe deu nenhuma resposta, nem mesmo uma única palavra – v. 14). É destacado o grande espanto de Pilatos diante do silêncio de Jesus, mas como governador e representado máximo do Império ali presente ele tem que dar continuidade ao julgamento.
            Antes de passar à cena da multidão Mateus oferece algumas informações sobre Pilatos: primeiro (v. 15) de que era um costume dele, estabelecido por ele mesmo ou um de seus antecessores, no qual um prisioneiro poderia ser libertado por ocasião da Páscoa judaica e além de Jesus havia também Barrabás que estava em custódia naquele momento (v. 16).
            Este costume era de conhecimento da população de maneira que no verso 17 temos uma multidão aguardando essa ocasião. Até então na narrativa mateana as “multidões” foram retratadas como amigáveis ou pelo menos neutra em relação ao ministério de Jesus. O considerava um profeta (21.11, 46), ou ainda como o Filho de Davi (12.23; 21.9, 15), mas jamais o entenderam e creram na perspectiva cristológica defendida por Mateus. Será que a multidão vai conseguir entender agora? Ao longo de sua narrativa Mateus foi deixando claro que as multidões eram facilmente iludidas e persuadidas pelas lideranças religiosas de plantão (nada de novo debaixo do sol, diria Salomão). De maneira que, o que vai acontecer ali não é nenhuma surpresa.
            O governador apresenta diante da multidão dois prisioneiros e cabe a eles decidirem qual será condenado e qual sairá livre – Jesus Barrabás ou Jesus que se chama Cristo. Como realçado acima, Mateus despolitiza completa a cena: Barrabás é um “prisioneiro muito conhecido” (v. 16) e Jesus é entregue não como “rei dos judeus”, mas como o Cristo (Messias) título carregado de conotações religiosas judaicas.
            Mateus não está preocupado se Pilatos faz a ligação direta entre o “rei dos judeus” e o “Cristo-Messias”, mas seu propósito é deixar claro aos seus leitores que a multidão tem que escolher entre um malfeitor conhecido e o Cristo. Enquanto redigia sua narrativa certamente havia um peso muito grande entre as comunidades crista-judaicas a figura de Jesus como sendo o Messias prometido, uma vez que eles estavam sendo grandemente pressionados pelos judaizantes e Mateus não quer deixar qualquer duvida quanto a este ponto central da fé cristã – porque se Jesus não é o Messias, volta-se a estaca zero.
Enquanto os principais sacerdotes e anciãos estão inflamando a multidão em favor de Barrabás e exigindo a morte imediata de Jesus, uma voz solitária advoga em favor de Jesus (v. 19,20) a própria mulher de Pilatos. Esse dois versos trás uma forte dramaticidade à cena e ao mesmo tempo é mais um fator de inocência de Jesus. Ela era uma mulher gentia e esposa do governador, não havia qualquer motivo para que ela intercedesse em favor de Jesus (um judeu preso) a não ser que houvesse uma forte convicção não apenas da inocência dele, mas também de quem Jesus era realmente. Um fator agravante diante da incapacidade dos líderes do Templo e da multidão em compreenderem e crerem. [Assim como a moabita Rute se constitui em um modelo de fé em meio a incredulidade generalizada dos dias dos juízes].
Ignorando as palavras da esposa, Pilatos mantém seu papel de juiz e uma vez mais apresenta os dois prisioneiros à multidão: "Qual dos dois você querem que eu liberte?" E a escolha da multidão é pela soltura de Barrabás e a morte de Jesus. Pilatos se equilibrava entre as pressões de Roma e as pressões dos líderes judaicos vindas principalmente do Templo. Ele havia trabalho arduamente para conciliar está sensível balança. Diante dos fatos claros da inocência de Jesus os gritos da multidão parecem ainda mais perturbadores aos ouvidos de Pilatos. Uma última vez ele insiste na inocência de Jesus, mas a multidão está determinada. Colocaria ele sua posição em xeque, por uma controversa religiosa judaica? Então Pilatos determina que se proceda a sentença contra Jesus e que Barrabás seja solto. Mas deixa claro que a crucificação de Jesus é uma escolha deliberada da multidão e seus líderes religiosos. E para isso ele utiliza um ritual judaico (v. 24) do lavar as mãos, deixando claro de que ele esta isento das consequências da morte deste inocente. Suas palavras refletem as palavras registradas no livro de segundo Samuel 3.28 e o Salmo 26.6: “Lavo minhas mãos na inocência” e aqui não se refere a Jesus, mas a ele próprio. E aqui temos outra referência bíblica (Deuteronômio 21.1-9) que descreve o ritual em que o povo é absolvido da culpa de um assassinato não resolvido.
 E Pilatos conlui lançando sobre a multidão e seus líderes religiosos a responsabilidade: “A responsabilidade é de vocês!"; uma expressão equivalente dada pelos membros do Sinédrio a Judas Iscariotes, quando ele tenta devolver as moedas recebidas pela traição: “É responsabilidade tua!” (v.4). E a multidão responde a Pilatos: “Seu sangue esteja sobre nós e sobre nossos filhos”. Com isso, Pilatos solta Barrabás e envia Jesus para ser crucificado.
Por fim é interessante observamos que Mateus nomeia Pilatos cinco vezes, enquanto o identifica como governador seis vezes, os quais ele intercambia durante a narrativa. E a designação de Governador é muito mais significativa do que a de Prefeito de Jerusalém. O Governador tem uma designação direta com o Imperador e o Senado Romano.  É interessante de que se inicia a cena com Jesus comparecendo diante do Governador (v. 11) e somente depois ele é nomeado (v.13) Pilatos. Portanto, para Mateus a posição politica de Pilatos é mais relevante do que sua pessoa. Mateus deseja deixar bem claro as implicações legais romanas no processo de Jesus, além de suas implicações religiosas.
            Para Mateus, cujos leitores primários são os membros das comunidades cristãs advindos do judaísmo, é importante deixar claro que foram justamente as lideranças do Templo e do Sinédrio que amalgamados com o populacho pressionaram Pôncio Pilatos representante legal do Império Romano que condenaram e mataram a Jesus, o Cristo e não o contrário, como transparece na leitura marqueana. Aqui há um eco dos acontecimentos iniciais da narrativa mateana, quando os sábios advindos do Oriente anunciaram o nascimento do rei-bebê e colocou em ebulição Herodes e toda Jerusalém e agora vemos Pilatos e “toda Jerusalém” em nova efervescência buscando uma vez mais a morte de Jesus em decorrência direta da rejeição de sua messianidade.
            Diferente da ênfase marqueana no papel desempenhado por Pilatos na indução da multidão para que exigisse a morte de Jesus, em Mateus o governador/prefeito de Jerusalém tem um papel bem mais atenuado, de maneira que a responsabilidade é diretamente conectada aos líderes e à própria população judaica representada naquela multidão que precisam tomar uma decisão: o que eles fazem, pedindo a libertação de Barrabás e passando a sentença de morte a Jesus.

Utilização livre desde que citando a fonte
Guedes, Ivan Pereira
Mestre em Ciências da Religião.
Outro Blog
Historiologia Protestante
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[1] Os sonhos são frequentemente utilizados em Mateus e são uma fonte inquestionável de orientação divina. No registro da natividade por três vezes Deus fala com José através de sonhos.
[2] De acordo com Orígenes, apoiado por um número relativamente pequeno de manuscritos tardios em Mateus 27.16, Barabbas foi chamado "Jesus Barrabás. (eicon de tote desmion epishmon legomenon [ihsou] barabban) Versão Grega Moderna, a partir de cópias de manuscritos na língua original.



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