Depois de terem cantado um Hino, saíram para o Monte das Oliveiras.
(Mt 26:30)
(Mt 26:30)
Aquele simples hino entoado por Jesus encerrando a celebração da páscoa junto com seus discípulos é um dos poucos momentos em que os evangelistas nos narram uma cerimônia formal de adoração. Neste sentido, ele deve nos servir de parâmetro seguro sobre como a Igreja – que se sabe herdeira dos primeiros discípulos – deve continuar adorando em seus cultos.
# Entoe ao Senhor sempre um hino com simplicidade e sinceridade (este foi o padrão da igreja primitiva em At 2:46). Mesmo Deus sendo grandioso (cantado no Sl 48:1), ele se agrada dos louvores dos humildes (afirmado no Sl 138:6).
# Ocupe-se em satisfazer o Senhor com a sua solenidade. Deus requer respeito e reverência em sua presença – isso é solenidade santa. Mantenha uma atitude de adoração prostrada e reverente diante do Deus supremo (assim exorta o Sl 99:5) e se esmere por fazer o melhor em sua adoração (cuidado com a maldição de Jr 48:10).
# Em toda e qualquer circunstância mantenha o louvor em seus lábios. Sempre cante um hino em adoração. Faça isso tanto pessoalmente como na comunidade da igreja. O louvor e a ação de graças tem que ser o padrão de nossos pensamentos e atitudes (veja as instruções paulinas em Fl 4:8 e 1Ts 5:16-18).
# Já tendo se fortalecido no íntimo por meio do Espírito na adoração (esta expressão é de Ef 3:16), não tenha medo em enfrentar e vencer toda e qualquer prova (confie nas palavras de Jesus em Jo 16:33). Não duvide que o louvor é uma poderosa arma de vitória.
(Na imagem lá em cima, uma reprodução da pintura A Última Ceia do italiano Leonardo da Vinci no Refeitório da Igreja de Santa Maria della Grazie em Milão concluída em 1497)