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E se não houvesse amanhã?


 
E se não houvesse amanhã?
E se hoje fosse, realmente, o último dia?

 

Muito se fala das energias que se vão apresentar no céu, no próximo dia 23 de setembro, sábado. Que, segundo algumas teorias, o pior pode acontecer. Que tudo o que conhecemos neste plano, pode efectivamente acabar. Que pode não haver domingo, dia 24 de setembro. Independentemente, do que possa vir a acontecer, pois não conseguimos prever o futuro, acreditando, mais, ou menos, em tais forças cósmicas, qual a sensação de imaginar a realidade desse cenário? De que temos pouco mais de dois dias de vida. De existência. Neste plano. Naquilo que faz parte da nossa realidade. De que tudo o que nos é mais familiar, acabaria. Fim.
Qual a emoção associada a tal possibilidade de concretização?
Ansiedade, porque deixei muita coisa por fazer.
Culpa, porque mudaria muita coisa.
Satisfação, porque tudo o que esteve ao meu alcance, fi-lo.
Paz, porque acredito e confio que o que quer que me esteja reservado, está certo. Tudo está certo.

 

A resposta a esta, aparentemente, simples pergunta é de primordial importância. A emoção associada a ela, é aquela que está a criar o meu amanhã. Se eu levar boas emoções do hoje, o meu amanhã, será banhado de tranquilidade. O amanhã é resultado do hoje.
Existem duas formas de viver o tempo. O momento. A vida. Uma delas é a vida a passar, simplesmente. Parecendo que algo ou alguém, nos vai presentear, com aquilo que desejamos que aconteça. Ou, passando eu pelo tempo. Vivendo, aproveitando, registando, valorizando, cada momento, como único e precioso. E que cada um desses preciosos momentos, é único e só Nosso. Em que temos total livre arbítrio sobre ele. É passar pela vida, sem que ela passe por nós. É deixar a pegada no seu caminho.
Nunca estaremos preparados para a partida. Seja lá em que data se concretize. Apesar de ser a única certeza que temos, desde que cá chegamos. Há que ter noção de que esta viagem é uma aventura. Com tempo definido, mas desconhecido. Em que nos propomos a fazer o Nosso Melhor. O nosso melhor por nós mesmos. Pelos outros seres humanos, ou não humanos. Pelo mundo. O nosso melhor pela nossa felicidade. Porque ela é resultado de todos estes factores. Se a cada dia, a cada momento, estivermos satisfeitos com o nosso desempenho no palco da vida. Sem culpas, porque fizemos o melhor. Com muita humildade do ser especial que somos. Conscientes da pequena preciosidade que representamos num todo tão grandioso. Não nos preocuparemos com qualquer data que se aproxime. Seja ela qual for, teremos a paz no coração, a tranquilidade no espírito, de que o nosso melhor foi feito. Sendo esta a melhor forma de viver o hoje. Tranquilo com o ontem. Confiante com o amanhã. Vivendo o tempo, sem tempo. Como se não houvesse amanhã. Porque o tempo é efémero. E o que fica é muito além do tempo.
 
Margarida
in 'Tempo sem tempo'


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