Na sua casa tem muro? Na minha tem. Estamos acostumados a nos proteger. Tudo em nome da segurança. É natural. Atitude ancestral. Nosso comportamento mudou pouco nos últimos 25 mil anos Ainda temos muito medo dos estranhos, dos estrangeiros, dos desconhecidos.
Construímos muros reais e virtuais. Muros psicológicos e morais, muros trabalhistas e econômicos, muralhas de preconceito, barreiras religiosas, tapumes educacionais... Parece uma ação continuada e sem fim.
Os motivos se justificam? Será que somos donos de alguma coisa? Viveremos quantas décadas como proprietários? E depois? É a mais estúpida ilusão em nome de um poder fugaz. É assim há milênios.
Um fato recente mostra que estamos piorando. Em 1989, o mundo festejava a queda do muro de Berlim - a mais conhecida barreira étnica do mundo. Naquele tempo já existiam outras 16 muralhas de contenção humana, segundo os historiadores.
De lá para cá, elas se multiplicaram. Atualmente existem 65 muros bloqueando passagens em cerca de 15 países. Mas, será que isso deixou o mundo melhor e mais seguro? É óbvio que não.
A Europa experimenta dias terríveis, com a maior migração humana desde a 2ª guerra mundial. As barreiras não estão contendo a miséria e a derrocada econômica mundial. O mundo está aparentemente mais moderno, mas sofre de dramas muito antigos: a falta de caridade e o desejo pelo poder.
Vivemos mais inseguros e assustados, desconfiados e medrosos. Paradoxo da nossa frágil existência.
O tempo passa e o homem continua agindo como aqueles antepassados primitivos, que empurravam pedras imensas para bloquear a entrada das cavernas. Trancados dentro de suas fortalezas, temos a ilusão da segurança e da paz.
Construímos muros reais e virtuais. Muros psicológicos e morais, muros trabalhistas e econômicos, muralhas de preconceito, barreiras religiosas, tapumes educacionais... Parece uma ação continuada e sem fim.
Os motivos se justificam? Será que somos donos de alguma coisa? Viveremos quantas décadas como proprietários? E depois? É a mais estúpida ilusão em nome de um poder fugaz. É assim há milênios.
Um fato recente mostra que estamos piorando. Em 1989, o mundo festejava a queda do muro de Berlim - a mais conhecida barreira étnica do mundo. Naquele tempo já existiam outras 16 muralhas de contenção humana, segundo os historiadores.
De lá para cá, elas se multiplicaram. Atualmente existem 65 muros bloqueando passagens em cerca de 15 países. Mas, será que isso deixou o mundo melhor e mais seguro? É óbvio que não.
A Europa experimenta dias terríveis, com a maior migração humana desde a 2ª guerra mundial. As barreiras não estão contendo a miséria e a derrocada econômica mundial. O mundo está aparentemente mais moderno, mas sofre de dramas muito antigos: a falta de caridade e o desejo pelo poder.
Vivemos mais inseguros e assustados, desconfiados e medrosos. Paradoxo da nossa frágil existência.
O tempo passa e o homem continua agindo como aqueles antepassados primitivos, que empurravam pedras imensas para bloquear a entrada das cavernas. Trancados dentro de suas fortalezas, temos a ilusão da segurança e da paz.