Vivemos nesta era louca da internet, na qual passamos mais da metade do nosso dia – e de nossas vidas – online.
Estar online é quase viver em outro Mundo, afinal, na internet Podemos Ser nós mesmos ou quem desejarmos. Podemos estar anônimos, nos tornar famosos ou mostrar para o mundo uma vida perfeita. Podemos vestir qual máscara quisermos e nos escondermos onde bem entendermos. Podemos ser populares ou termos uma vida de Instagram, podemos ser alguém que nada tem a ver com quem somos na vida real.
A globalização tornou o mundo pequeno e as pessoas cada vez mais próximas. Ou não. A cada dia mais crimes de ódio e cyberbullying surgem por aí. O que acontece na internet se espalha como fogo e a vida de pessoas são destruídas. Mas, em contrapartida, as blogueiras ganham fama, dinheiro e prestígio, o marketing brilha como nunca.
Perde-se um terço do dia online. Ou será que ganha? A internet é uma heroína, uma vilã, ou nenhuma das duas? Afinal, a internet fez o mundo evoluir drasticamente. Possibilitou a interação entre pessoas, países e vidas completamente diferentes. Disseminou informação, conhecimento e entretenimento. Mas é claro que toda droga possui efeitos colaterais.
Estar online possui um efeito dominó: o que acontece na internet se espalha pela vida real, podendo derrubá-la aos poucos ou transformá-la em uma forte muralha. Concordo que a internet é indispensável, mas temo pela sanidade da raça humana, tão confortável em suas vidas virtuais que deixam morrer um pouquinho da sua existência real a cada dia.
Pense por um momento: se você pudesse escolher entre a sua vida de verdade e a vida que você posta nas redes sociais, qual escolheria? Pense também no que falta na sua vida para que ela seja como você gostaria que fosse, e no que você poderia estar fazendo para alcançar seus sonhos... é, talvez eles não estejam na internet.
