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Diário da Islândia #6 | Missão: sobreviver

Local de Partida: Horgsland, Islândia

Local de Chegada: Vik, Islândia

 

Apesar de, como expliquei no episódio anterior, os donos do alojamento em Horgsland nos quererem deixar ao relento, sem nos deixarem fazer late checkout quando havia toda uma tempestade a decorrer, não queriam que falecessemos de barriga vazia. O pequeno-almoço fica na memória como sendo um dos melhores da minha vida, com waffles feitos no momento e o famoso pão de centeio (rye bread). O pequeno-almoço tomava-se num hotel diferente, um pouco mais acima na estrada. Depois ficámos fechados no quarto até à hora de nos atirarmos à morte na estrada, ignorando os alertas. Não façam isto em casa.


Tivemos portanto uma subtil mudança de planos. Inicialmente, a ideia era visitar Duas Cascatas, o avião despenhado e duas praias. Com as alterações climáticas passou a ser chegarmos vivos a Vik.



Pelo caminho, as condições foram melhorando e acabámos por visitar as duas cascatas. Primeiro Seljalandsfoss, que se vê logo da estrada e onde me deixei salpicar. Depois Skógafoss. Que é muito bonita, tal como toda a envolvência, mas amaldiçoo o momento em que concordei em subir as escadas para vermos a vista de cima. São 527 degraus. Suei na neve, minha gente. 

 

De seguida visitámos dois dos locais de filmagem de Game of Thrones na Islândia (embora não especificamente por causa disso). Dyrhólaey. Não sei explicar a sensação, mas fiquei bastante impressionada com aquela composição da natureza.

 

E a praia de areia negra Reynisfjara, já perto de Vik. Onde o que mais impressiona é o penhasco de basalto com formas de paralelipípedos desenhadas. Se os homens da Night's Watch lá estiveram na temporada sete, nós estivemos em 2018. E o Moço, armado em blogger, levou o corta-vento ideal para fazer contraste nas fotos. 

 

Creio que foi também neste dia (assim rezam as minhas notas) que o Moço trespassou dois metros um placa que dizia Propriedade Privada para tirar uma foto ao longe e levou um belo sermão por causa disso, de um senhor (talvez o dono?) que se deu ao trabalho de vir bater no vidro do carro para ralhar pós-foto. Na Islândia, é suposto as pessoas repeitarem regras. Imagine-se uma coisa dessas. 

 

Foi um dia bastante chuvoso, mas mais tranquilo do que previsto e acabámos a conhecer estes locais absolutamente irrealísticos. E ainda assim, de alguma forma, reais. Chegámos cansados ao nosso alojamento a Vik, mais caro, mas mais familiar, com amor nos detalhes (ah, o amor de ter condicionador de cabelo para o banho). Chamava-se GuestHouse Carina. Tudo o que precisam de saber, além de que era acolhedor, é que também nos ofereceu um pequeno-almoço espetacular, com papas de aveia, mais waffles e café expresso (!). E bem precisávamos, porque no dia seguinte íamos viver a aventura de uma vida. E eu fico entusiasmada só de voltar a pensar nisso. 

 

 

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