Quando o conheci, senti o meu 6º sentido a funcionar...meu Deus e como funcionou!
Bastou 15 minutos de conversa para perceber que estava ali uma pessoa divertida, e bem formada!
A alegria foi o que me chamou mais a tenção nele!
A pressa era muita e por isso não queria perder uma pessoa que apesar de ter conhecido mal, me pareceu.... impecável!
Sem hesitar e sem pensar dei-lhe o meu precioso contacto!
Nem pensei nas consequências, apenas fiz porque o meu 6º sentido o exigiu!
Mensagens para cá, mensagens para lá e assim se passou uma semana!
Na bela 4º feira novo encontro! Falamos de tudo! Coisas divertidas, outras mais serias, mas sempre com um sorriso nos lábios e a vontade tornava-se mais profunda em que aquele encontro fosse maior do que já estava a ser... a conversa foi-se alargando mais e mais...não so na escrita mas foi também mais a profunda, pelo barulho enternecedor da voz!
Ouvir as suas palavras, era um encanto, calmo, sereno, mas ao mesmo tempo divertido e respeitoso!
Surgiu em conversa um jantar. Meu deus! E agora? Será que devo? Nestas circunstancias não devo ir, porque o conheci onde conheci, mas ao mesmo tempo parecia-me boa pessoa...
Disse que sim, “mas amanhã, penso melhor no assunto”, mais algum tempo de conversa e dei por mim a pensar, que não queria desligar, mas as coisas tinham de acabar por ali! Parecia que ja o conhecia! Mas também não quis aprofundar mais o assunto!
No dia seguinte quando liguei o meu telemóvel, recebi uma curta mensagem, mas que me fez rasgar o meu sorriso, logo pela manha!
O dia correu normalmente, mas sempre com receio de conhecer pessoalmente a dita personagem!
Relutei algumas vezes, expus a minha opinião, mas a resposta foi sempre ....vai!
E fui!
Já lá estava, o que me fez pensar, na sua ânsia, mas ao mesmo tempo que era uma pessoa pontual e que respeita a mulher!
Nos 1ºs 5, bem talvez, 10 minutos, as coisas tiveram ali muito calmas!
Mas como a minha personalidade e a da dele, não faz nada o genérico de timidez, as conversas começaram por fluir, começamos a sentirmo-nos mais a vontade, os sorrisos, as gargalhadas, os olhares...parecia que já nos conhecíamos há muito tempo!
Outono, cascais, noite, praia, boa companhia! O que queria mais?
Acho que nada!
O jantar estava óptimo, a conversa maravilhosa!
Trocamos alguns olhares, ele pediu a minha mão....para beija-la claro!
Romântico! Divertido! charmoso! Enfim...é melhor ficar por aqui!
Queria partilhar com ele o “meu” sítio!
Porque? Não se, mas sentia-me bem, sentia-me feliz, mas ao mesmo tempo com receio de estar a viver uma farsa, de que as suas intenções fossem maldosas que me iria usar sabe-se la para que!
Mas os seus olhos deram-me confiança!
Guincho, noite, ouvir o barulho das ondas a bateram raivosamente contra as rochas, como se quisessem dizer alguma coisa! Gostava de ouvir aquela agressividade, daqueles dois suplementos da natureza!
Tudo aconteceu muito depressa, e sem pensar surgiu o primeiro beijo!
Meu Deus e agora? Isto não esta certo! Não é isto que quero! Milhares de ideias vieram ter comigo!
Conversamos e fiz-lhe ver que as coisas não eram assim tão simples, talvez não para mim. Mas mais uma vez ele surpreendeu-me com as suas palavras e olhar!
Comecei a acreditar nas suas doces palavras, não que elas me quisessem convencer de algo, mas que eram profundas, com sentimento, e sinceridade!
Ele podia ser o pior homem do mundo, mas aquele olhar de criança que não faz as coisas por mal...enternecia-me!
Abracei-o, para sentir aquilo que não queria sentir!
Foi...lindo!
As conversas, os olhares, os abraços, foi um conjunto de surpresas, que se estavam a revelar nessa noite! Com cumplicidade e muita amizade!
Gostei muito de tudo!
Já a noite ia muito longa (não que eu me quisesse ir embora, claro!) pareceu-me ver um vulto na parte de traz do carrinho!
Ele, um herói, saiu do carro pronto para atacar quem me fizesse mal!
Mais um pormenor revelado...” tranca a porta quando eu sair”, respirei-o para sentir a sua masculinidade e cavalheirismo!
Não havia ninguém!
Mas subitamente, não sei porque o meu principie encantado resolve ligar o carro, ex se não quando que o carro tinha morrido! sim, morreu por completo! Por ser ciumento e não ter aguentado a pressão e o amor que se vivia dentro dele, morreu do coração! Não suportou a dor e a indiferença!
Ele tinha-nos deixado na mão, neste caso a pe.
Por sorte encontramos um casal de namorados, muito simpáticos a Rita e o Filipe que se desposeram logo para ajudar!
Empurramos, corremos, mas nada, o ciumento não queria andar de forma alguma!
Já tínhamos andado uns bons metros e o carro nada...mas por milagre dos seus apareceu um “casal” de meninos que também saltou do carro, apesar do frio que fazia cá fora, para nos ajudar! Os nomes deles não sei, mas vão ficar sempre na minha memória!
Bateria para lá, chave de parafusos para cá, uma que se perdeu! Enfim..
Apesar de tudo estava tudo divertido, há excepção do Filipe que se sentiu mal e vomitou, todas as refeições do dia!
O problema parecia resolvido, mas não, o ciumento teve de fazer mais das suas!
Sempre que o meu amor me dava a mão ou olhava para mim, com um olhar mais profundo ele acusava uma paragem!
Graças a deus que parou numa bomba de gasolina!
Não havia cabos...foi um presente de natal adiantado! Mas teve de ser!
Sempre bem disposto, a disfarçar ou não, lá estava ele de sorriso aberto e pronto para me olhar com os olhos que tanto me davam confiança!
Foi uma viajem até Lisboa city, calma, mas muito turbulenta de emoções!
A chegada a casa, o beijo de despedida, será para sempre? Sera que me volta a ligar? Será?
Mas a resposta veio em poucos minutos...
Quando chegou a casa ligou-me....que bom é ouvir a sua voz!