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Aedes Aegypti : Hábitos e curiosidades do mosquito transmissor da Febre Amarela Urbana

Curiosidades e informações importantes sobre o Mosquito da Febre Amarela Urbana,Dengue,Chikungunya,Zika e Vírus Mayaro (Aedes Aegypti) - Artigos Médicos e vídeos



Vetores da FAU : Mosquitos do gênero Aedes, incluindo A. aegypti , A. africanus , A. simpsoni , A. furcifer , A. luteocephalus e A. albopictus (mosquito tigre asiático). 


A febre amarela urbana é transmitida principalmente pelo mosquito Aedes aegypti . O A. aegypti torna-se infeccioso 2 semanas após a alimentação em um hospedeiro virêmico.


A febre amarela é freqüentemente chamada de febre hemorrágica clássica, cuja história é a história do Novo Mundo. As epidemias de febre amarela seguiram os navios comerciais da África para as Américas, e resultaram em séculos de doença. 


Surtos e História da Infecção. 

A epidemia de febre amarela ocorreu em quase todos os principais portos da costa leste dos EUA por três séculos e meio, como resultado do comércio de navios entre áreas epidêmicas e as Américas. Cidades ao norte de Nova York, Filadélfia e Boston foram atingidas por epidemias. Em uma epidemia em 1793 na Filadélfia, incontáveis pessoas ​​foram infectadas, metade da população da cidade fugiu da epidemia e mais de 4.500 morreram. A epidemia de febre amarela também começou em 1700 na Itália, França, Espanha e Inglaterra. 




Alguns surtos notáveis: 


- 1648, Yucatán (México) e Havana, Cuba, primeiras epidemias nas Américas 
- 1905, cidades portuárias, sul dos EUA: 5.000 infectados; com 1.000 mortos. 
- 1949, Panamá, epidemia que se espalhou para o norte através da Costa Rica, Guatemala e México. 
- 1950, África equatorial: cinco epidemias separadas. 
- 1959, Zaire, epidemia 
- 1960-1962, Etiópia: 100 mil infectados, com mais de 30 mil mortos.
- 1986 a presente, Nigéria: o vírus foi introduzido a partir de uma fonte sylvan e continua sendo espalhado por mosquitos e viajantes viremicos. As taxas de letalidade são superiores a 50%, e há uma população de 20 milhões em risco na área endêmica. Um único surto de abril a julho de 1991, resultou em mais de 600 óbitos. 
- 1992-1993, Quênia: primeira epidemia em mais de 25 anos. 
- 1990, Camarões; propagação do vírus da epidemia nigeriana. 20.000 casos e 1.000 mortes. 
- 1993, Gana




Curiosidades e informações importantes sobre o Mosquito transmissor (vetor) da Febre Amarela Urbana,Dengue,Chikungunya,Zika e Mayaro (Aedes Aegypti) - Artigos Médicos e vídeos



A) Risco de reurbanização da febre amarela no Brasil facilitada por população competente de mosquitos do gênero Aedes


O Aedes aegypti é o vetor primário e clássico da febre amarela no ambiente urbano. É provavelmente o mosquito mais estudado no mundo (Christophers 1960). É originário da África, onde apresenta duas formas com coloração e comportamento diferentes: uma mais escura e de comportamento extra domiciliar e que se cria especialmente em buracos em rocha ou em árvores, chamada Ae. aegypti formosus, e Ae. aegypti aegypti, mais clara, doméstica e que se cria essencialmente em recipientes produzidos por humanos. Esta última é simplesmente denominada Ae. aegypti, tendo sido aquela que se dispersou pelo mundo (Consoli & Lourenço-deOliveira 1994). Elas também diferem no que concerne à competência vetorial, sendo a forma escura geralmente menos susceptível ao vírus amarílico e mesmo à outros flavivírus, como DENV, que a forma invasora e doméstica (Lourenco-de-Oliveira et al 2002, 2004a, Vazeille et al 2013). Por se tratar também de uma espécie invasora do continente Americano e igualmente pertencer ao subgênero Stegomyia, embora com distribuição original especialmente no Sudeste da Ásia, comentaremos aspectos da biologia, do comportamento relativos e de parâmetros da capacidade vetorial do Ae. aegypti juntamente com o Ae. albopictus. A biologia das duas espécies é consideravelmente semelhante, do ovo à forma adulta (Lourenço-de-Oliveira 2015 a,b). O Aedes aegypti está mais adaptado ao meio urbano e o Aedes albopictus tem maior plasticidade biológica, ocorrendo tanto nos ambientes urbano/periurbano quanto silvestre (Consoli & Lourenço-de-Oliveira 1994). Porém, ambos possuem associação com os humanos. Apenas as fêmeas realizam o repasto sanguíneo e são extremamente antropofilicas. Além disso, ambas as espécies frequentemente realizam mais de uma alimentação sanguínea por ciclo gonotrófico, o que aumenta seu potencial em adquirir e transmitir patógenos (Halstead 2008, Lourenço-de-Oliveira 2015a). Apesar de serem mosquitos de hábitos diurnos, ambas as espécies possuem caráter oportunista, podendo se alimentar de sangue a qualquer horário do dia ou da noite (Consoli e Lourenço-de-Oliveira 1994). Cerca de três dias após a ingestão do sangue, as fêmeas geralmente realizam a postura de ovos (Christophers 1960). Inicialmente, os ovos possuem a cor branca e, com a exposição à luz e ao oxigênio, escurecem. A postura dos ovos de ambas as espécies ocorre na parede do criadouro acima do nível da água. Após o término da embriogênese, que dura 2-3 dias após a postura, os ovos adquirem resistência ao ressecamento podem permanecer viáveis por até 450 dias no ambiente seco (Severo1956). Esta característica é uma vantagem dessas espécies, pois permite que os ovos sejam facilmente transportados passivamente por longas distâncias, aderidos em pneus e outros materiais. Quando submersos, os ovos eclodem dando origem a larvas, que passará por quatro estádios larvares, alimentando-se de matéria orgânica dissolvida na água ou depositada no fundo do criadouro, até atingirem a fase de pupa, quando ocorrerá a metamorfose para a forma adulta. O tempo de desenvolvimento dos imaturos varia de acordo com fatores ambientais bióticos e abióticos, tais como a disponibilidade de recursos, a competição intra e inter-específica e a temperatura da água (Consoli e Lourenço-deOliveira 1994, Camara et al 2016). Superpopulação larvária e poucos nutrientes no criadouro podem levar à formação de pupas e adultos menores. Fêmeas maiores podem ser mais longevas e terem melhor desempenho como vetoras que as menores (Juliano et al. 2014). No estágio adulto, essas espécies apresentam-se com porte pequeno a médio e coloração escura, com pernas marcadas com faixas pretas e brancas, dando um aspecto sarapintados. Por isso, chamados popularmente como mosquito-tigre, ou, no caso do Ae.albopictus, de mosquito-tigre-asiático, em referência a sua origem asiática. 


As distinções entre as duas espécies provem de desenho no escudo torácico formado por escamas branco-prateadas em forma de lira no Ae. aegypti e por uma faixa longitudinal e central no Ae.albopictus (figura 15).





                       Ae. aegypti e Ae.albopictus (figura 15).



O Aedes.aegypti foi descoberto no Egito, como seu nome sugere. Sua distribuição geográfica atual compreende a maior parte das áreas tropicais e subtropicais da África, Ásia e Américas e também na Oceania (Figura 16). Nessas regiões o mosquito se distribui nas áreas urbanas e suburbanas, onde há alterações antrópicas que propiciam sua proliferação, como a oferta de criadouros, representados por recipientes artificiais com água parada. Encontra-se facilmente em torno ou dentro das residências, pois está sempre próximo aos humanos. Por outro lado, Ae.aegypti é raro ou ausente no ambiente rural, onde a população humana é restrita, e é totalmente ausente no ambiente silvestre (Lourenço-de-Oliveira 2015a)


Aedes aegypti é comprovado vetor natural do YFV, ao passo que Ae. albopictus nunca foi incriminado com transmissor desse agente (Christophers 1960, Lourençode-Oliveira 2015 a,b).


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B)Aedes aegypti: inseticidas, mecanismos de ação e resistência


Resumo: 


No Brasil, o Aedes aegypti é responsável pela transmissão de dengue e o Aedes albopictus, potencial vetor, está se disseminando no país. O uso de inseticidas químicos ainda é o principal componente de controle do vetor. A ação das principais classes dos compostos tradicionalmente usados em Saúde Pública é descrita, assim como os mecanismos de resistência selecionados pelas populações do vetor. Produtos alternativos, com potencial de utilização no controle do A. aegypti, incluindo o biolarvicida Bti e alguns reguladores do desenvolvimento de insetos, também são discutidos. Pretende-se contribuir com o uso racional de inseticidas, considerando os diferentes componentes do controle integrado

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C)Diversidade de criadouros e tipos de imóveis frequentados por Aedes albopictus e Aedes aegypti



Resumo: OBJETIVOS: Verificar a diversidade de criadouros e tipos de imóveis freqüentados por fêmeas de Aedes albopictus e Aedes aegypti. MÉTODOS: O estudo foi realizado nos anos de 2002 e 2003 no bairro de Campo Grande, Rio de Janeiro, RJ. Realizou-se pesquisa larvária em diferentes tipos de imóveis. As larvas encontradas foram identificadas em laboratório. A freqüência de larvas dessas duas espécies foi computada nos diversos criadouros disponíveis. Foram calculados os índices de infestação predial e de Breteau, as diferenças foram testadas pelo qui-quadrado. 


RESULTADOS: Os tipos de imóveis positivos para os aedinos foram: residências (83,9% do total); igrejas, escolas, clubes (6,8%); terrenos baldios (6,4%); e comércios (2,8%). Das 9.153 larvas, 12,0% eram de Aedes albopictus e 88,0% de Aedes aegypti. Para aquela espécie, os recipientes onde foram mais encontradas foram ralos (25,4%), latas, garrafas, vasilhames (23,9%) e vasos com plantas (16,2%). Aedes aegypti mostrou-se mais freqüente nos criadouros que Aedes albopictus (χ2=145,067, p

CONCLUSÕES: Verificou-se a freqüência das fêmeas de Aedes albopictus e Ae. aegypti em variados tipos de criadouros e tipos de imóveis para postura. A oferta abundante de recipientes artificiais inservíveis nas residências, associada à capacidade de Ae. albopictus de freqüentar também os criadouros naturais, contribui sobremaneira para sua adaptação gradativa ao meio antrópico.


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                                           VÍDEOS


FONTES :
  1. https://www.arca.fiocruz.br/
  2. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5501812/
  3. https://www.youtube.com
  4. http://www.tarakharper.com/v_yellow.htm#vec


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