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Veículo autônomo submarino criado por brasileiros vai monitorar águas com sensores e câmeras

Foto: Cecília Bastos/USP

Monitorar ambientes aquáticos por meio de Sensores e câmeras de vídeo é a função do Veículo Autônomo Submarino (AUV) desenvolvido pela Escola Politécnica (Poli) e o Instituto Oceanográfico (IO) da USP. Operado remotamente, o equipamento pode se deslocar por grandes extensões de mar, identificando e filmando o plâncton (organismos que vivem nas águas). O sistema pode ser adaptado também para detectar vazamentos de óleo e a presença de organismos que comprometem estruturas de usinas hidrelétricas, navios e plataformas de petróleo.

O equipamento é um projeto conjunto do Laboratório de Veículos Não Tripulados da Poli, coordenado pelo professor Ettore Barros, e o Laboratório de Sistemas Planctônicos do IO, que tem coordenação do professor Rubens Mendes Lopes. “A ideia é criar um modo mais eficiente de detectar o plâncton marinho, para a eventual caracterização das camadas finas”, afirma o professor da Poli. “Essas camadas têm maior concentração de plâncton, sendo muito importante para o ecossistema, pois dele se alimentam peixes e outros animais marinhos”.

Barros observa que a detecção do plâncton, sejam os organismos vegetais (fitoplâncton) ou animais (zooplâncton), embarcados num AUV, já foi realizada por meio de sensores físico-químicos no Hemisfério Norte, mas não no Hemisfério Sul, onde está a costa brasileira. “Não se sabe como o plâncton se distribui em profundidade, por exemplo, na região de Ubatuba, onde são feitos os experimentos com o sistema”, diz. “Os equipamentos convencionais fazem um monitoramento pontual. Neste projeto, a combinação do veículo com os sensores e as câmeras permite monitorar vários pontos do mar em várias épocas do ano.”

O sistema é dividido em duas partes principais, uma delas é uma plataforma derivada do AUV Pirajuba, veículo desenvolvido desde 2008 na Poli. “O veículo é dotado de propulsor, lemes e atuadores que promovem a movimentação do equipamento”, relata o professor. “Ele possui uma eletrônica embarcada responsável pelo controle dos atuadores e do controle da missão em geral. São microprocessadores, sensores de navegação e do sistema de energia (baterias), que permitem operar o veículo remotamente.”

A outra parte do equipamento contém os sensores físico-químicos de detecção de plâncton. “Eles medem temperatura, condutividade e pressão da água, além da concentração de clorofila, pois o fitoplâncton realiza fotossíntese, e de matéria orgânica dissolvida. Também há sensores ópticos para identificar partículas suspensas na água”, descreve Barros. “Ao mesmo tempo, existe um sistema de filmagem que registra imagens subaquáticas para identificar e mapear o plâncton.”

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Por: engenhariae.com.br



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