Piso na tua face.
Cuspo em Teus seios.
Escarro minhas lembranças no teu ventre.
Enterro em ti Meus detritos.
Não respeito.
Não entendo o quanto és importante.
Desvalorizo o teu potencial.
Em querer-me bem.
Mesmo maltratada insiste em defender-me.
Deixa que teus filhos a maltratam.
Dando seu fulgor.
Compreendo meus erros na velhice.
Tento transmutar tudo o que fiz.
Perdoa-me infinitamente o mal que te fiz.
Relato aos jovens de hoje.
Que devemos preserva-la.
Sustenta-la e respeita-la.
Como nossa mãe.
Que és tu Soberana e majestosa.
Mãe Terra.
Do livro: Múrmurios da alma