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Como escolher sua previdência privada em 2018

Prezado leitor,

Montei aqui uma comparação entre alguns planos de previdência com as rentabilidades e riscos atualizadas até abril de 2018.

Geralmente os investidores escolhem as grandes instituições financeiras nas quais já têm conta corrente, mas às vezes, seguradoras independentes podem oferecer taxas mais interessantes.

Além disso, conhecer o gestor de seu Fundo do plano de previdência privada, entender sua política de investimento e também saber onde o fundo está investido são dicas importantes que o planejador financeiro dá para quem pensa em contratar um plano de previdência.

Taxas

Como em qualquer outro fundo de investimento, a rentabilidade de um plano de previdência depende de onde o seu gestor vai investir o seu dinheiro. Ou seja, você precisa confiar na trajetória da instituição.

Para administrar os recursos da sua aposentadoria, bancos e seguradoras cobram uma taxa de administração mensal e, alguns, também cobram uma taxa de carregamento, uma espécie de tíquete de entrada a cada vez que você fizer um aporte. É essencial comparar essas taxas, pois elas interferem na rentabilidade do plano.

PGBL ou VGBL

Para escolher se o seu plano será do tipo PGBL ou VGBL, olhe para o modelo da sua declaração de IR.

Existem dois tipos de planos de previdência privada, o VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre) e o PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre).

As contribuições ao VGBL não Podem Ser Deduzidas do IR. No entanto, no momento do resgate ou do recebimento do benefício, o investidor só pagará IR sobre os rendimentos. Essa modalidade é recomendada para as pessoas que declaram IR no formulário simplificado.

Já no caso do PGBL, as contribuições podem ser deduzidas da base de cálculo para pagamento de IR. Por esse motivo, o PGBL é recomendado para quem declara IR no formulário completo. Neste caso, a dedução pode ser de até 12 % da renda bruta anual tributável. Por exemplo, se você recebe R$ 100 mil de renda tributável por ano, pode contribuir com R$ 12 mil para um PGBL e pagar IR sobre R$ 88 mil (R$ 100 mil – R$ 12 mil = R$ 88 mil). O recurso aportado no PGBL fica rendendo em um fundo de previdência escolhido por você, de acordo com seu perfil de investidor.

Veja ao final deste artigo a comparação de ambos.

Tributação regressiva X progressiva

Existem duas tabelas: a progressiva compensável e a regressiva definitiva.

Para escolher entre a tributação regressiva ou progressiva, defina quando você pretende utilizar esse dinheiro.

Na tributação progressiva compensável a tabela é a mesma do IR aplicada aos salários e renda. Atualmente, as alíquotas vão de 0 a 27,5%. No momento do resgate é cobrado 15% de IR na fonte e, como o próprio nome diz, você pode compensar no ajuste anual, de acordo com as rendas tributáveis recebidas no ano anterior.

Na tributação regressiva definitiva, a incidência de IR ocorre de forma definitiva e exclusiva na fonte. As alíquotas são decrescentes em função do tempo decorrido de cada aporte.

Quanto mais tempo o recurso ficar investido, menos IR você vai pagar.

A tabela inicia em 35% de IR e vai diminuindo 5% a cada dois anos. Portanto, após 10 anos de aplicação, o recurso resgatado entrará na alíquota de 10%.

Ponto importante a ser observado no momento da decisão de se fazer um PGBL: você só terá direito ao benefício tributário na declaração de IR se for contribuinte do INSS.

Veja ao final deste artigo a comparação de ambos.

Fundo conservador X agressivo

Existem planos de previdência privada para diferentes perfis de investidores, atrelados a fundos mais ou menos arriscados, com maior ou menor variação de rentabilidade.

É possível mudar o seu fundo ao longo da vida ou escolher fundos conhecidos como “ciclo de vida”, que são mais agressivos no início e se tornam mais conservadores com o tempo.

Comparando Fundos

Além de rentabilidade, você deve comparar a volatilidade, por isso existe um índice chamado Sharpe, que quanto maior melhor. Ou seja se eu tenho, por exemplo, o CDI como índice comparativo de referência (benchmark) de renda fixa, então para superá-lo eu preciso correr mais risco do que a volatilidade do próprio CDI. E o Índice Sharpe vai me dizer justamente isso: quanto de retorno eu tive pelo risco adicional que eu corri, considerando como risco, a volatilidade.

Veja acima que o fundo da Brasil Prev neste período analisado  teve risco igual  ao XP Horizonte mas rentabilidade menor que este e  todos os outros.

O Icatu Franklin teve rentabilidade maior  e praticamente o mesmo risco que o XP Horizonte Macro.

O ARX teve a maior rentabilidade e maior risco. Cabe notar que é um fundo relativamente menor em termos de patrimônio que estes outros analisados.De qualquer forma no período teve uma rentabilidade bem acima de todos.

como escolher sua previdência privada.

Quer que eu analise seu fundo? Entre em contato conosco.

Um abraço

Flavio Lemos

http://www.investimentos.traderbrasil.com



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