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26 de janeiro de 2012. Ciudad del Este, Alto Paraná, PY

   Hoje fomos às compras no Paraguai. O segredo para ter boas compras é não sair muito tarde. As lojas fecham excessivamente cedo (sempre às 16h do Brasil) e, em compensação, costumam abrir às 7h. Se você sai do hotel às 11h, tem apenas 5h – e acredite, 5h não é nada para aquela enxurrada de lojas.
   Todos entramos no carro e pegamos a estrada rumo à aduana do Brasil, no limite com o Paraguai. Como o carro é alugado e não é permitido entrar no Paraguai – e dizem também que não é bom fazê-lo com carro próprio -, deixamos o carro num dos muitos estacionamentos que ficam uma rua acima da aduana. Escolhemos um estacionamento que poderíamos levar a chave (o que é muito importante, visto que, da outra vez que viemos a Foz do Iguaçu, deixaram nosso carro na rua). Havendo deixado lá, atravessamos a Ponte da Amizade a pé.
   Algo nos chocou. Da outra vez que viemos, tínhamos que parar na aduana brasileira, entregar documentos, para que então nos deixassem passar. Desta vez, apesar de estar aberta a aduana (realmente não sei pra quê), havia um espaço por onde, livre e conscientemente, se podia passar. Achamos estranho, mas havia até mesmo agentes da polícia ao lado daquele espaço. Traduzindo: entramos no Paraguai, como todos os outros, sem apresentação de documentos, sem que olhassem para nossos rostos.
   Estávamos decididos a, hoje, apenas olhar os produtos, e amanhã, quando voltarmos ao Paraguai, comprá-los.
   Entrando no Paraguai, fomos direto ao que interessava: Nave Shop. (Recebemos a notícia de parentes de que parte da Nave foi incendiada alguns dias depois que voltamos de viagem). É uma verdadeira loja de departamentos: tem desde eletrônicos, passando por roupas, comida, jogos, perfumes etc. Olhamos o que queríamos (roupas, perfumes, alfajores...), e seguimos em frente. Uma coisa espantosa é a quantidade de camelôs que existe no Paraguai. Não é aconselhável comprar nada deles, principalmenteeletrônicos.
   Fomos a outro shopping bem conhecido, o Shopping Americanas. Não é bem igual ao Nave. O Nave é estilo loja de departamentos (de uma única loja), e é muito mais arrumado que o Americanas, que reúne várias lojas num único shopping (como estamos acostumados a ver no Brasil).
   O que nos realmente procurávamos, em primeira instância, era um tablet. Nas lojas, na verdade em quase todas, o que se nota é uma falta de preparo e de entendimento sobre o assunto. Ao serem questionados sobre, por exemplo, o processador de algum aparelho, ficam todos atrapalhados. Por isso é sempre bom dar uma pesquisada antes sobre o que se vai comprar (inclusive nas lojas indicadas e confiáveis).
   Almoçamos num restaurante que fica no último andar do Americanas, custando US$ 7 por pessoa. A comida… bem… não é nada de muito bom – e nada de muito ruim.
   Comprei uma camisa oficial da Espanha por US$ 40, que aqui custaria, por baixo, uns R$ 200. Tênis também são muito baratos lá. (É claro que não me refiro a camelôs).
   Continuamos andando; passamos em várias lojas, fomos ainda à Monalisa (uma loja de departamentos como o Nave), e, surpreendentemente, nosso tempo já havia acabado. Voltamos a Ponte da Amizade, novamente a pé.
   À noite, jantamos no Muffato novamente.
   Fomos, depois, para Puerto Iguazú, numa famosa feirinha.
   O lugar da feirinha é bem feio, mas tem, basicamente, comida. Pêssego em lata (o pêssego argentino é muito bom), azeitona recheada, alfajor, queijo, empanada, dulce de leche etc.
   Algo sobre Puerto Iguazú: quando se vê a cidade pela primeira vez, tem-se a impressão de que é um lugar feio, e algumas partes realmente são. Se, porém, se adentrar na cidade, é possível achar lugar bonitos e tomar gosto por ela. Claro que não é nenhuma cidade linda, mas tem seus encantos. Principalmente ao comer o delicioso churrasco argentino num bom restaurante, ou tomar um helado de dulce de leche.
   Depois de mais um dia cansativo, novamente retornamos para o hotel Florença.


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26 de janeiro de 2012. Ciudad del Este, Alto Paraná, PY

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