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A VIAGEM - Parte 5

Dia 20 de abril de 2006: Los Andes - Mendoza. *Hangover*. O dia seguinte! Partimos de Los Andes rumo a Los Caracoles: a estrada da travessia da Cordilheira dos Andes entre Chile e Argentina, pela ruta CH-60.É uma serra com curvas apertadinhas embora seja comum ver carretas enormes subindo e descendo. É emocionante. Dramim lovers.


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Los Caracoles - Chile

No pé do morro, a aduana, com uma fila interminável de carros, ônibus e caminhões. Ficamos 3 horas parados para atravessar. Almoçamos e seguimos Viagem na Ruta 7 à Mendoza, tiro curto, 281 km. A estrada tem túneis lindos entre as rochas. Além disso é possível ver as espaldeiras e as primeiras vinícolas. Dizem que as uvas de lá são muito especiais pois pegam mais sol e recebem água limpa e gelada que desce das montanhas cobertas de gelo.

Vanilla Sky em Mendoza
Chegando lá no hospedamos no Ibis. Lembro da música que estava tocando no rádio quando chegamos à Mendoza: Suddenly I see – Kate Tusntall – que eu amooo.
 Precisávamos encontrar uma casa de câmbio e então circulamos pelo centro de Mendoza à procura. A cidade é bonita e de todas as cidades que passamos, definitivamente esta é a que mais se parece com Caxias do Sul – nossa terrinha amada-, não apenas pela cultura vitivinícola, mas pela organização, limpeza, beleza e desenvolvimento.
Nessas alturas do campeonato, descansar se torna cada vez mais importante, então depois de passear por lá, voltamos para o hotel jantamos sanduíche e ficamos aproveitando a companhia um do outro.


Dia 21 de Abril de 2006: Mendoza – General Cabrera , 536 km. O Objetivo era conhecer uma vinícola, comprar uns vinhos, e seguir viagem. Nosso critério para escolher a vinícola: sorte!
Tem vinícolas especiais em toda a cidade, algumas com restaurantes luxuosos e uma série de produtos feitos com uva.
Como sorte é uma palavra comum na nossa vida, encontramos uma vinícola com excelentes vinhos, a Viña El Cerno (http://www.elcerno.com.ar/es/), uma bodega familiar que produz vinhos de forma artesanal, algo em torno de 9 mil garrafas por ano de cada variedade. Escolhemos um Malbec bem encorpado e um Cabernet e compramos logo 4 caixas! Hummm...

Pegamos a estrada de novo e seguimos até General Cabrera, onde chegamos a noite. Nos hospedamos em uma pousada de beira de estrada simples com uma tiazinha bem simpática, mortos de cansaço.

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Dia 22 de abril de 2006: General Cabrera – Uruguaiana : 824 Km! Saímos de General Cabrera, almoçamos em Paraná ( Argentina ) e seguimos para Passo de los Libres onde atravessamos para Uruguaiana. Na Aduana, passagem rápida e bem organizada . Estávamos felizes por voltar o Rio Grande mas tristes por saber que a viagem estava chegando ao fim...Só faltava mais um trecho.


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Em Uruguaiana nos hospedamos no River Hotel (http://www.riverhotel.com.br ).

Dia 23 de abril de 2006: Uruguaiana – Caxias do Sul : O último trecho teve 751 km com parada para o almoço em São Gabriel. Estávamos exaustos, mas felizes e apaixonados.
Chegamos cheios de planos e com mil histórias na mala para contar. A verdade é que tudo isso terminou em casamento, mas isso vai ser contado em outro Post.
Foram 22 dias, 11.762 Km. Faríamos tudo de novo.

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CONTRIBUIÇÃO DO SABBATH
Esta viagem, que desde então chamamos de “A Viagem”, não foi um simples roteiro de férias, apesar de o percurso ter sido planejado somente um dia antes de sairmos. Foi uma aventura única, com um clima e espírito realmente especial, onde a música, a alimentação, o sol e até os muquifos formaram um conjunto que não pode ser repetido.
É o tipo de férias que marca para toda a vida, pois trouxe muita felicidade sem muito luxo ou planos e dinheiro. Apenas uma nova etapa em nossas vidas, um período de convívio intenso, onde pudemos conhecer nossos hábitos e manias e por fim nos apaixonar.
Fizemos mais de 11.000 Km em 22 dias, tenho certeza que passamos por muitos lugares bonitos que não visitamos. Também não fizemos os roteiros mais convencionais, visitando os pontos turísticos mais famosos e freqüentando os lugares óbvios. Conseguimos passar por quatro países, realidades diferentes, paisagens que variaram de campos e plantações a deserto, montanhas e litoral, frio e muito calor. Culturas metropolitanas e pequenas aldeias, lugares com infra-estrutura turística e locais com as mínimas condições de hospedagem e alimentação.
Não encontrei ninguém que tivesse feito este trajeto em uma única viagem, mas sugiro que se alguém quiser tentar, escolha uma companhia muito especial que faça a viagem realmente valer a pena como a nossa!


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