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Elogiar sim, por que não? Parte 1

Possivelmente você já deva ter escutado, ou Mesmo, até compartilhe do seguinte dizer: “Elogiar estraga”.
Felizmente, isso não é verdade. Muito pelo contrário, é fácil encontrar diversos bons motivos para elogiar.
Porém, justamente no simples ato de elogiar, está o problema, não para quem é elogiado, mas, para quem expressa o elogio.
Ao elogiarmos, teoricamente estamos exprimindo nossa admiração e aprovação a alguém. E, tal fato, nem sempre é agradável para nós, ou seja, a atitude de reconhecermos que uma ação, um feito de determinada pessoa foi correto, bem executado, enfim, pode nos gerar certo desconforto. Pior ainda, quando o elogio recai sobre algo realizado, do qual também costumamos fazer. Por exemplo, pode ser complicado você elogiar a torta de banana que a Sua Sogra fez, afinal de contas, você faz o mesmo tipo de torta há anos. E, será que a elogiando, você estaria se colocando numa posição de inferioridade, justamente em relação a sua sogra?
Mas, e se sua sogra realmente tiver feito uma torta mais saborosa que a sua?
- Pior ainda!
- Ela não pode ser Melhor do que eu!
É fácil elogiar as aulas de um professor de história, é claro, se você é um professor de qualquer disciplina, exceto história.
Vamos entendendo assim o quanto somos competitivos e “generalistas”, quero dizer, um ato de uma pessoa acaba por representar a pessoa como um todo. Se ela pintou as unhas tão bem, e, ainda, melhor do que eu, ela realmente deve ser melhor do que eu.
Por isso, devo procurar coisas que faço melhor que ela, tipo, corto melhor meus cabelos e me produzo melhor, portanto, 2 x 1 pra mim. Sou melhor!
Outro fato que nos trava na hora de elogiarmos, advém da velha lógica “ninguém me elogia, então, não elogio ninguém”.
De fato, as pessoas que foram pouco elogiadas, podem apresentar uma tendência menor de elogiarem outras pessoas, pois, por terem sido pouco reconhecidas, não aprenderam como usar o elogio, bem como sua importância nas relações; de maneira semelhante, pessoas que receberam poucas demonstrações de afeto, pouco aprenderam sobre a expressão do afeto, e, quase sempre apresentam déficit na demonstração do mesmo em suas relações interpessoais.
Veja, porém, que nesses exemplos citados, a pessoa tão somente reproduz um modelo aprendido, sem muitas vezes se dar conta de sua forma de agir, no caso, de pouco elogiar ou mesmo, não fazê-lo.
No entanto, diferentemente, a velha lógica “ninguém me elogia, então, não elogio ninguém”, parece indicar uma atitude consciente de “pagar na mesma moeda”.
Isso faz lembrar aqueles discursos retrógrados de pais que afirmavam: - Eu nunca tive isso na minha infância. – Eu penei na vida. – Meus pais não me ajudaram e passei muitas dificuldades, então, meus filhos podem passar por essas coisas como eu. – Não farei nada além daquilo que fizeram por mim e pronto.
É uma pena o fato de você talvez não ter recebido elogios suficientes de seus pais, do seu marido, dos colegas de trabalho, dos professores, porém, se você entende a importância e os benefícios do mesmo para as relações, para o desenvolvimento dos seus filhos, para o bem estar de sua esposa, creio que você tem a possibilidade de quebrar o ciclo e ousar elogiar, mesmo não tendo usufruído do próprio até o momento.
Mas, devemos elogiar todo mundo? Toda hora? Elogiar as pessoas por tudo que elas fazem? Como elogiar? Elogiar quando tudo sair apenas perfeito ou há meios-elogios?
Bem, falaremos sobre essas e outras questões no próximo post.
Até lá.

Abraços!


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