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No Limite do Ódio, O Verdadeiro Amor - Cap2

OBS: Não estranhem não, galera, mas o antes vai vir depois, e o depois vai vir agora: (resolvi alterar a ordem dos fatos para almentar o suspense). Boa leitura!

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Capítulo 2: Dúvidas

Bam! O buraco do retrato fechou às suas costas. Harry se encostou atrás da entrada da sala comunal da Grifinória totalmente ofegante e aliviado, as pernas doendo de tanto correr. Nem lhe ocorreu que podia ter alguém na sala Comunal e que ele estava naquele estado... constrangedor e inapropriado. Estava perturbado demais com os recentes acontecimentos para se lembrar de tal coisa, pois se estivesse em seu estado emocional normal seria a primeira coisa na qual se preocupar.
-Áhhh! – Gritou Gina ao ver Harry, ficando com o rosto mais vermelho que seus cabelos. Harry se cobriu com a capa num impulso. Rony estava bem a sua frente olhando para ele com os olhos arregalados.
-Harry, você está pelado...
-Só me deixaram com isso. – Disse mostrando a capa. Era a única veste que tapava seu corpo que estava nu em pêlo por debaixo da capa. E prosseguiu:
-Foi uma armadilha, Lucius Malfoy me capturou, mas eu consegui me salvar e já está tudo bem.
A voz de Harry tremia, assim como seu corpo inteiro. Mas não tremia mais de medo, e sim de desejo. Quase que deixa escapar que Draco Malfoy o tinha salvo das garras do próprio pai. Mas Draco o tinha posto numa encrenca... E o que era aquele local sonserino e alucinante, com cobras por todo o lugar e um Snape cobiçando a ele e a Draco? Parecia uma alucinação, embora soubesse que fora tudo real. Uma satisfação prazerosa arrepiou seu corpo quando lembrou que tinha saído vitorioso. É, sem dúvidas os tinha impressionado muito... “Deus! Por que eu fiz aquilo?” Nunca poderia sonhar em contar o que acontecera para Rony, nem para ninguém. Isso o deixava corado e envergonhado. Teria que ser seu segredo mais secreto.
-Graças a deus que você chegou, estávamos loucos de preocupação! Achei que estivesse morto! – Disse Rony com desespero, uma lágrima escorrendo pelo rosto.
-Eu vou avisar a professora McGonnagal que o Harry chegou. – Disse Gina para seu irmão com um jeito eufórico antes de esbarrar voluptuosamente em Harry enquanto saía da sala Comunal. – Dumbledore está louco atrás de você! – Disse prendendo um gemido por sentir o impacto do corpo quase nu de Harry contra o seu.
-Nossa! Olha o seu estado, o que fizeram com você? - Perguntou Rony olhando Harry de cima a baixo.Harry estava suado, sangrando, quase nu e completamente trêmulo.
-A Hermione está bem? – Disse mudando de assunto.
-Está. Ela conseguiu fugir e delatou Lucius Malfoy para Dumbledore, mas agora está dormindo na ala hospitalar. Ela estava sobre muita tensão e a Madame Pomfrey deu um calmante pra ela dormir. Que bom que acabou tudo bem... – Rony fez menção de abraçar Harry, mas parou no meio do caminho ficando um pouco corado. – É melhor você ir pra ala hospitalar!
-Eu estou bem. Tudo o que preciso é de um bom banho, tá? – Disse Harry enxugando o suor de sua cicatriz com uma mão absurdamente trêmula.

Estava quase na hora da aula de poções daquele dia. Harry teria que encarar Snape e Draco juntos. Por que pensar nisso estava sendo tão torturante? Ele não entendia porque o ódio estava tão fora do normal dentro de si. Toda vez que passava por Draco sentia um frio na barriga seguido de uma vontade de gritar insuportável. Durante o dia inteiro Draco não o deixou em paz. Queria vingança. Um ódio absoluto borbulhava na face de Draco a cada vez que Harry passava por ele. Não era mais apenas uma rixa de colegas inimigos, era algo muito a mais. Tudo estava se encaminhando para um ponto insuportável. Harry, Rony e Hermione tinham acabado de sair da aula de feitiços e estavam agora indo em direção às masmorras para enfrentar mais uma aula de poções. Harry mostrava ansiedade demais para assistir uma intediante e rotineira aula de poções. Seu coração pareceu saltar pela boca ao ver quem vinha em sua direção pelo corredor. Draco Malfoy vinha andando e parou a poucos metros de distância fitando-o com o olhar mais provocador que Harry já vira nele.
-Nossa, ele está te odiando mais do que nunca... – Comentou Rony fazendo uma cara de nojo ao olhar para Malfoy. – Tudo porque você conseguiu fugir do pai dele e escapar da morte. Como ele pode ser tão mal?
-Talvez ele não seja tão mal assim... – Disse Harry esperançoso e ao mesmo tempo desconfiado.
-O quê??? – Perguntaram Rony e Hermione juntos.
-Ele deve estar querendo nos matar por eu ter delatado o pai dele. – Disse Hermione também olhando na direção de Draco e seus colegas sonserinos que os vaiavam e os ofendiam gritando provocações em sua direção.
-O que está olhando Weasleysinho? Perdeu alguma coisa aqui pobretão? – Gritou Draco.
-Não começa Malfoy! – Gritou Harry revidando a provocação do garoto. Os dois se encararam tremendo. Primeira vez que ficavam frente a frente depois da noite que se passara. Um podia sentir o calor que emanava do corpo um do outro enquanto trocavam olhares de ódio e repugnância.
-Como ousa olhar pra mim? – Disse Draco entre os dentes contendo uma fúria doentia que deixava sua sensível e clara pele extremamente corada.
-Como você consegue dirigir a palavra a mim? Deveria estar morrendo de vergonha... – Disse Harry assumindo um ar superior. Draco olhou boquiaberto, indignado com a cara de pau de Harry. Ele estava começando a aprender a jogar do jogo de Draco Malfoy, começava a brincar do jeito dele. Como se Harry precisasse de algo para atiçar o garoto que já se sentia provocado com a simples existência de Harry.
-É melhor sairmos daqui antes que a gente se meta em encrenca, Harry. – Pediu Hermione puxando Harry pelo braço.Harry forçou um sorrisinho esnobe para Draco antes de dar as costas. Apesar de tudo, ainda estava extremamente confuso, os acontecimentos recentes ainda pulsavam na sua mente e... no seu corpo. Sentiu um empurrão nas suas costas antes de bater o queixo no chão. Draco havia o atacado por trás. “Quando vou me convencer de que não devo confiar num Malfoy? E que não devo dar as costas pro inimigo?”
-Seu covarde! – Rony partiu pra cima de Draco que o socou no estômago fazendo-o cair sentado no chão. Antes que Harry pudesse levantar, Draco pulou em cima dele dando tapas e o socando totalmente descontrolado.
-Você que deveria se envergonhar, Potter!!! É você que deveria se envergonhar!!!
-Você que teve um jeito muito estranho de me salvar!
-CALA A BOCA! CALA ESSA SUA BOCA PÉRFIDA DE COBRA!!!
Harry não se conteve, teve que soltar uma gargalhada na cara de Malfoy que revidou com um soco certeiro no meio de seu rosto. Rony e Hermione não estavam entendendo patavinas daquela briga maluca. Mas nada poderia piorar agora, Snape vinha andando pelo corredor abrindo espaço entre os alunos curiosos.
-Harry Potter... – Snape parecia deliciar cada letra do nome de Harry. Seu olhar era profundo e o despia completamente. Harry virou a cara, sentindo-se extremamente constrangido. – Como passou a noite de ontem, Potter? - O professor parecia o alfinetar com essa pergunta, como podia ser tão ousado? Ele levantou Harry e Draco do chão puxando os dois por suas camisas. -Quinze pontos a menos de cada um de vocês três. – Disse olhando para Harry, Rony e Hermione. O professor de poções encarou Harry e Draco nos olhos durante um tempo enquanto imobilizava os dois por suas camisas. – É melhor se apressarem para minha aula, não quero que cheguem atrasados. Snape deu mais uma olhada nos olhos dos dois garotos antes de soltá-los e seguiu pelo corredor silenciosamente. Draco esperou o professor virar para o outro corredor para puxar Harry pela gola de sua roupa.
-Eu te odeio... – Disse Draco olhando profundamente para Harry. Ele podia jurar que não imaginou os olhos de Draco se encherem de lágrimas ao dizer as palavras “eu te odeio
-Hoje à noite, me encontra nas masmorras às 10:00 em ponto, em frente a entrada da Sonserina. – Disse Draco sussurrando no seu ouvido. Harry demorou alguns segundos para assimilar conscientemente as palavras do garoto e só então perguntou:
-Pra quê?
-Para o nosso duelo.
-Nosso duelo?
-Vamos por um fim logo em tudo isso! Precisamos duelar, Potter. Não vai dar uma de covarde...
-Hoje à noite às 10:00. Fechado.
-Estou louco pra acabar com você...
-Tente.
Ron e Mione puxaram Harry o afastando de Draco. Os três arrastaram Harry dali antes que ele e Draco começassem outra sessão de tapas e socos.
-Duelo?! – Perguntou Rony.
-É claro que você não vai né, Harry?
Harry não respondeu.
-Vocês dois iriam se matar! – Disse Rony concordando com Hermione.
-Nunca vi tanta fúria nele... E sem contar que pode ser uma armadilha. – Restringiu Hermione. Uma armadilha de novo? Bem capaz que fosse. Mas eles estavam realmente precisando duelar para por todo aquele ódio que consumia suas almas para fora. Harry estava louco para que houvesse um duelo de verdade entre eles. Ele desejou por tudo no mundo que Draco tivesse realmente planejado um duelo. Mas um pensamento não parava de martelar em sua mente: “Ele salvou minha vida... Por que ele fez isso? Só pra me envolver naquele plano de humilhação? Se ele fosse mesmo meu inimigo não ia preferir me ver morto do que humilhado? Mas ele me salvou... e me salvou do seu pai! Sem dúvidas isso vai lhe custar muito... Por que arriscou tanto por mim?”
-Harry! Harry, a Mione tá falando com você, acorda! Harry tocava no próprio rosto, acariciando o lugar que tinha levado o soco de Draco.
-Harry, o que tá acontecendo com você?
O que está acontecendo comigo? Eu não sei. Não consigo parar de pensar nele. Por que ele está fazendo isso comigo? Por que eu estou agindo assim? Não entendo por que não paro de pensar sequer por um segundo no que aconteceu ontem! Por que eu fiz tudo aquilo? Eu não precisava ter feito nada, podia simplesmente ter só fugido... mas não! Por que eu fiz aquilo? Por quê? Vou acabar enlouquecendo!” E não era só isso que o perturbava. Sentia aquela coisa queimando sua carne, aquele estranho e torturante sentimento que não sabia ao certo o que era, mas que sua mente traduzia como ódio mortal por seu inimigo. Rony e Hermione olhavam sem entender pro rosto de Harry totalmente perdido em pensamentos.
-Harry, desculpa me intrometer, mas... O que realmente aconteceu ontem à noite? Entre você e Draco Malfoy? – Perguntou Hermione com um tom de voz desconfiado. Harry sentiu seu coração quase sair pela boca.
-NADA!
-Tá bom, me desculpa. Não está mais aqui quem falou... Mas sabe que se precisar de ajuda, pode contar com a gente.
Infelizmente esse era um assunto que ele não podia contar com a ajuda de ninguém. Na verdade podia sim. Só com a ajuda de uma pessoa. Draco. Precisava perguntar pra ele por que diabos tinha salvo sua vida.

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Bjs da Weasley's Girl!


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