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Lançamentos de Março @EditoraRocco


Se a oferta de obras que abordam o Holocausto é grande, é raro encontrar livros que combinem uma pesquisa rigorosa, um enredo forte e uma escrita “excepcionalmente sensível” (The New York Times) como Resistência, de Affinity Konar. Livro notável pelo The New York Times; Livro do Ano pela Amazon e pela Publishers Weekly; indicação de leitura dos principais veículos de imprensa norte-americanos, Resistência narra a história das gêmeas polonesas Pearl e Stasha, que aos 12 anos são enviadas para Auschwitz, onde são transformadas em cobaias de uma medicina não a serviço da cura e da vida, mas da dor e da morte. Ali, no zoológico de Josef Mengele – o “Tio Mengele”, como gostava de ser conhecido, ou o “Anjo da Morte”, como ficou conhecido – são submetidas a alguns dos piores tipos de atrocidades da História. Sob o terrível pretexto de provar a superioridade da raça ariana, Mengele – que morreu nos anos 70, no Brasil, onde se refugiou – conduzia com gêmeos, anões, grávidas uma série de experimentos científicos grotescos: de amputações sem anestesia à injeção de azul de metileno nos olhos das vítimas na tentativa de mudar sua cor original. Mas não é Mengele o foco do livro, e sim Pearl e Stasha, duas mischling (termo usado pelos nazistas para denotar “mestiços”, “miscigenados”, em referência a judeus com traços arianos). As gêmeas contam, em capítulos alternados, os truques inventados para sobreviver em um lugar onde o mal, quando começava a ser entendido, aumentava; onde a esperança, quando surgia, vinha acompanhada por torturas. Das brincadeiras de adivinhações, Mate Hitler e Classificação das Coisas Vivas, às sopas da grama do campo de futebol, manhãs e tardes nos laboratórios cercadas por médicos, enfermeiros, radiologistas, e noites empilhadas em barracões povoados de uivos e gemidos, conhecemos pelos olhos de Stasha e Pearl os horrores de Auschwitz. Vemos, principalmente, as inseparáveis irmãs perderem o senso de suas identidades e se afastarem cada vez mais pelas mãos de Mengele. Quando Pearl desaparece repentinamente durante um concerto tudo parece estar perdido para Stasha. Mas a esperança de encontrar a sua irmã viva e, após libertação do campo pelo Exército Vermelho, a fome por justiça e a tentativa de construir um futuro em uma Polônia destruída mantém Stasha e seu amigo Feliks seguindo em frente. Contrapondo o horror retratado no livro está a beleza da prosa da autora, descendente de judeus poloneses criada na Califórnia, Estados Unidos. “Konar faz com que cada frase conte” (Publishers Weekly) e é graças a sua escrita que Pearl e Stasha não aparecem como simples vítimas, mas como “personagens memoráveis lutando por suas vidas”. Se a brutalidade do Holocausto permeia, como esperado, a obra, a esperança frente a tanto sofrimento e a capacidade de perdoar mesmo os mais terríveis dos atos também são marcas de Resistência. O resultado é “deslumbrante” (Chigozie Obioma, autor de Os pescadores). É Anthony Doer – vencedor do Pulitzer com Toda luz que não podemos ver – quem talvez resuma melhor o paradoxo do livro de Affinity Konar: “Resistência é um lindo romance sobre o mais odioso dos crimes.”


Na cidade francesa de Marselha, a noite testemunha uma morte horrível: uma jovem cega é assassinada. A brutalidade é tanta que o próprio espírito da morta descreve seus últimos momentos: depois de ser arrastada para fora de onde estava, foi estrangulada e teve seu crânio rompido por um cinzeiro. O assassino, não satisfeito, cortou sua cabeça e pedaços de seu corpo foram enterrados em seis lugares diferentes. A quilômetros dali, em Estocolmo, um senhor é encontrado enforcado em casa pela filha. Tudo indica que é um suicídio, mas, por que, momentos antes de chegar, um homem que ela nunca vira antes passa por ela e lhe causa uma sensação de grande terror? O que essas duas mortes teriam em comum? E o que um terceiro crime ainda por ocorrer pode contribuir para a solução desses dois casos? Terceira voz, da dupla sueca Cilla e Rolf Börjling, é um alucinante thriller policial. O mistério e o suspense, a rapidez dos diálogos e a construção de personagens cativantes são a receita do casal de escritores. Esse é o segundo lançamento da série policial protagonizada pela jovem cadete da Academia de Polícia Olivia Rönning e pelo veterano policial Tom Stilton, iniciada com Maré viva. Desta vez, a dupla, que forma um bem-sucedido par de investigadores da Polícia de Estocolmo, segue caminhos separados, tanto em suas vidas pessoais como profissionais. Olivia, uma policial idealista e engajada, está de coração ferido e alma destroçada. Para curar-se, busca suas origens. Filha de mãe mexicana e pai sueco, descobriu que fora gerada quase por acidente. E abandonada. Ela começa o romance visitando a terra natal de sua mãe para entender os motivos que a levaram a tomar atitudes que lhe causaram tanta dor. Lá, ela também descobre informações sobre o pai, que viveu seus últimos dias num lar para idosos. Ao retornar à Suécia, visita sua mãe adotiva, mas as recordações são interrompidas ao descobrir que o pai de sua antiga vizinha cometera suicídio. Não demora muito para Olivia deixar a policial que existe em si voltar à ação: o aparente suicídio pode ser homicídio, que envolve também o lar de idosos onde seu pai morreu. Já Stilton começa sua história vivendo como um sem-teto, depois de ser acusado por um colega do departamento de Polícia de um crime de corrupção que jura não ter cometido. Em busca de abrigo e um trabalho, procura um velho amigo, um croupier e artista de circo francês, Abbas el Fasi. Mas o habilidoso atirador de facas ficou dias desaparecido depois de ter tido uma visão mística aterradora em seu apartamento. Ao surgir de repente na presença do veterano policial, Abbas pede sua ajuda numa missão: ir a Marselha descobrir por que a mulher que amava tinha sido misteriosamente assassinada. Depois de receber tanto apoio de Abbas, Stilton tem a chance de retribuir o favor. Será que ele conseguirá ajudar o amigo? E como esses dois crimes farão os caminhos de Olivia e Stilton se cruzarem novamente? Terceira voz promete muita ação numa trama sombria, salpicada pelos dramas pessoais dos personagens, que ajudarão a nortear seus caminhos e fazê-los encontrar a solução de mais este mistério.


Uma casa pode guardar não só a história de uma família, mas também a história de uma nação. Finalista de prêmios de prestígio como o Costa Biography Award e o Orwell Prize e aclamado por veículos como Time e Spectator, entre outros, o terceiro livro do britânico Thomas Harding, segundo a chegar no Brasil pela Rocco, conta a história de uma antiga casa de campo nos arredores de Berlim que é também uma reveladora história da Alemanha durante um século conflituoso. A aconchegante casa onde os avós de Harding viveram dias de alegria e afeto em família teve que ser abandonada nos anos 1930, quando os nazistas chegaram ao poder, sobreviveu a incêndios e tempestades, abrigou cinco famílias que ali buscaram refúgio nos anos seguintes, testemunhou traições e assassinatos, resistiu ao trauma de uma guerra mundial e à divisão de uma nação. Prestes a ser demolida, a casa no lago é revisitada por Harding neste livro minucioso e emocionante.



Segundo livro da série que se tornou o maior fenômeno do mercado editorial em todo o mundo, com traduções em 75 idiomas e mais de 450 milhões de exemplares vendidos, Harry Potter e a Câmara Secreta chega às prateleiras em edição ilustrada. Cenas de tirar o fôlego, momentos tensos da trama e personagens inesquecíveis esperam os leitores nesta edição mágica, em capa dura e papel couché, que traz o texto integral de J.K. Rowling e desenhos do premiado Jim Kay. Com tinta, papel e pixels, o ilustrador britânico cria um mundo encantado como nunca antes visto para acompanhar o segundo ano de Harry Potter na Escola de Magia de Hogwarts. Em Harry Potter e a Câmara Secreta, o jovem aprendiz de bruxo começa a ser atormentado por vozes estranhas, que parecem sair de dentro da sua cabeça. Ele descobre ser ofidioglota, característica rara entre os bruxos, o que levanta suspeitas sobre ele como possível responsável por abrir a Câmara Secreta, que guarda o terrível monstro Basilisco. Manipulada por Voldemort, Gina Weasley, irmã de Rony, é capturada e levada à Câmara – e somente Harry pode salvá-la. Até Hermione, amiga querida de Potter, é atacada pelo monstro e se transforma numa estátua. Só resta ao jovem herói tentar resolver o mistério por conta própria. Ganhador da Kate Greenaway Medal, Jim Kay fez um trabalho minucioso ao recriar o universo de Harry Potter em imagens e cores. Assim como no primeiro volume, Harry Potter e a Pedra Filosofal, este segundo livro da série traz técnicas de ilustração diversas: de esboços a lápis, passando por guache e aquarela. E são muitas as referências à história da arte e à história natural, como a página da mandrágora que sugere um esboço de Leonardo e as referências lúdicas aos guias de espécies de fauna e flora tradicionais. Tudo isso vem de um amor pelos livros e pela natureza por parte de Kay. “Eu amo livros. Quando eu era criança, havia uma estante no meu quarto lotada de enciclopédias gigantes sobe história natural, e minha vida desde então tem sido trabalhar em torno de livros, dos arquivos da Tate à biblioteca do Royal Botanic Gardens, Kew. Então, para mim, é só uma continuação disso, na verdade. Eu acho que a fantasia funciona quando você a mantém fundamentada na realidade, e eu quero dar às criaturas que povoam Harry Potter a sensação de autenticidade, descrevendo-as em detalhes”, afirma o ilustrador. Perfeitas para a legião de fãs da série de J.K. Rowling e para as novas gerações que estão descobrindo a leitura, as edições de Harry Potter ilustradas por Jim Kay ultrapassam fronteiras de gênero e idade e mantêm viva a magia do universo criado por J.K. Rowling.


Tinder, Happn e dezenas de outros aplicativos de relacionamentos disponíveis no mundo virtual facilitaram, e muito, a vida de quem está a procura de um par, seja para um encontro descompromissado ou mesmo para algo mais sério. Mas diante de tantas possibilidades, quais são as chances de “dar match” na vida real? O roteirista e ator de stand up comedy Matteson Perry resolveu escrever sobre o assunto com base em suas próprias experiências. Tímido, meio nerd, sua vida amorosa nunca foi das mais bem-sucedidas. Já na casa dos 30 anos, quando sua namorada resolve deixá-lo do dia para a noite, Matt desenvolve um plano: Ficar solteiro por um ano. Conhecer várias mulheres. Ninguém sair ferido. Determinado a sair da sua zona de conforto, se divertir um pouco e se conhecer melhor, ele mergulha de cabeça no mundo da paquera e dos relacionamentos digitais e conhece 29 garotas diferentes. Mas como será que seu coração sairá dessa? Uma história divertida e ousada que mostra que as relações no mundo de hoje não são tão fáceis e acessíveis quanto parecem.



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