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Divulgação de documento volta a complicar a situação do escotismo

Ontem (1/8), este blog recebeu um novo documento que altera por terceira vez a contagem de votos para a eleição da próxima Diretoria Executiva Nacional (DEN). Além disso, este espaço também foi avisado que membros do CAN e integrantes de umas das chapas que concorrem à DEN Estudam Medidas Disciplinares contra este espaço e contra aqueles que “vazaram documentos”. Diante disso, passo a redigir algumas considerações, começando pelo documento recebido ontem, na data comemorativa do Acampamento de Brownsea.

Alteração de votos para a presidência do CAN

O documento que pode ser lido no final deste texto foi ressuscitado por alguns dos integrantes do CAN. Trata-se de um pedido de alteração no regimento do conselho, que versa sobre o direito a voto do presidente.

A redação original é esta:

§ 1o – O Presidente dos trabalhos tem o voto de qualidade nos casos de empate e só vota
no caso de uso de recursos da Ordem da Flor-de-Lis.

Com a alteração, a redação passaria a ser assim:

§ 1o – Cabe ao Presidente do Conselho, além do voto ordinário, o de qualidade, em caso de
empate.

O que muda com esta redação?

Num primeiro momento, a alteração para voto do diretor-presidente do CAN, que neste momento é o sr. Ricardo Kontz, pode passar por mera ação burocrática institucional, sem nenhum efeito. Na prática a situação é outra.

Informações dão conta que Paulo Henrique (PH), afastado temporariamente do CAN por medida disciplinar (leia aqui), judicializará sua permanência e direito a voto no conselho. Caso ganhe o processo, ele terá novamente direito a voto e voltamos ao cenário original para as eleições da DEN, com a chapa de Ivan ganhando o pleito em um 7 a 6 (leia aqui).

Prevendo esta judicialização por parte de PH, membros do CAN pretendem aprovar uma resolução que altera a redação sobre o voto do diretor-presidente do conselho. Na prática, quem preside o CAN passaria a ter direito ao voto ordinário como TAMBÉM ao voto em caso de empate. O atual diretor-presidente do CAN, Ricardo Kontz, poderia empatar o placar de 7 a 6 e logo desempatá-lo em favor à chapa que apoia.

Abri este tópico afirmando que o documento sobre o voto do diretor-presidente foi “ressuscitado”, não só pela data de abril (e depois agosto) colocada no documento, mas porque ele já foi pauta do Conselho de Administração Nacional em outra ocasião. E adivinhem em qual ocasião. Exatamente nas eleições anteriores para a Diretoria Executiva Nacional. Vejam aqui, na agenda do CAN de 2015.

Sobre medidas disciplinares a este blog e a outros escotistas

Por intermédio de terceiros, este blog foi avisado que membros do CAN e apoiadores de uma das chapas que concorrem à DEN estudam medidas disciplinares por “vazamento de documentos” contra este espaço e contra outro escotista de Minas Gerais que tem dado publicidade a esta crise dentro da UEB – “Escoteiros do Brasil”. Por um momento, esqueço que estes documentos são de interesse do conjunto da associação (grupos escoteiros, jovens, pais e escotistas) e passo a desenvolver o argumento apenas na própria previsão legal destes senhores.

Existe uma ordem hierárquica dentro da associação, com atribuições e competências claras. Com objetividade e imparcialidade, é atribuição das direções apurar aquilo que causa crises ou desconfortos institucionais na sua essência e não na sua consequência.

A atribuição legal de zelar pela guarda destes documentos não é de um blog na internet, mas da própria direção nacional, formada também pelo Conselho de Administração Nacional. A ironia da situação é que os documentos não se vazam sozinhos, ou seja, eles são repassados a este blog pelos próprios membros do CAN sem que este espaço sequer os solicite. Pela lógica, o conselho deveria promover uma autopunição.

Mas como são incapazes de administrar o escotismo, como já perderam sua legitimidade diante de tantas manobras, e como já se mostraram parciais na autoanálise e autocensura, recorrem à velha tática de inventar um “inimigo institucional em comum”, causador de uma crise que eles mesmos, DEN e CAN, causaram. Tudo para desviar a atenção daquilo que realmente importa.

Como foi avisado em incontáveis ocasiões, quando uma administração se vê em crise, recorre a ameaças e comissões de ética para aliviar a situação. A manobra é tão caricata que agora já nem ao menos a disfarçam mais: em menos de uma semana de este blog avisar que havia muitos escotistas que sofreram retaliações por denunciarem o que se passa na cúpula do escotismo, estes senhores aparecem hoje confirmando o que foi dito.

Quem são os radicais?

“Radical” e outros termos não cabem neste espaço. Radicalismo é usar a instituição para prevalecer politicamente nela. Radicalismo é mudar resoluções sobre voto da presidência do CAN às vésperas de uma eleição. Ser antiescotismo e anti-UEB é passar a semana manobrando nos bastidores para eleger chapas para a diretoria executiva. Radicalismo é inventar intervenções em regiões escoteiras para alterar resultado de eleições.

Vocês já vão se dando conta de quem tem “rechaço à UEB” ou que quer “destruir o escotismo” como o conhecemos…e não é exatamente este blog.

Independente do resultado que se terá para as eleições da DEN, e diante de um cenário em que o desenvolvimento do escotismo foi deixado de lado para dar lugar às manobras desses grupos políticos, não se deve reconhecer a próxima gestão com a capacidade e legitimidade necessárias para administrar.

  • Alteração Regimento CAN


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