Ouvi dizer em um filme, desses bem clichês românticos, que o segredo de um casamento feliz é casar-se com seu melhor Amigo. Naquele momento eu percebi que deveria me casar com você.
O único possível, capaz de me aguentar Nas Minhas crises eufóricas e nas depressivas, nas minhas confusões, paranoias e afastamentos súbitos e descabidos. Sem nunca ter tido coragem de me entregar a qualquer impulso que me fizesse ser mais do que sua amiga, mesmo sabendo, lá no fundo, que sempre houve algo a mais entre nós.
Algo a mais que inocência nas mãos dadas e nos abraços demorados.
Nas brigas e cobranças que não faziam nenhum sentido.
Eu amei você desde o princípio, a minha maneira torta e fantasiosa.
Eu te guardei como um sonho bom, na esperança de um futuro que parece ao mesmo tempo tão distante e tão plausível.
Porque amar você faria sentido.
Mas nesse mundo doido, o que é faz sentido no final das contas?