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Crítica: “Black Panther”

“Black Panther” conta a história do principe T’Challa, que sobe ao trono do reino de Wakanda após a morte do pai. Este terá o desafio de lidar com as particularidades de liderar o seu reino, que, ao contrário do que o Mundo pensa, é tecnologicamente avançado, graças a uma substância rara chamada vibranium. Um dos vilões consegue obter uma pequena parte desta substância e T’Challa irá fazer de tudo para o confrontar. O Pantera Negra terá também de enfrentar um segredo bem guardado por parte do seu pai e que irá assombrá-lo e colocar em causa o seu reinado.

Sem sombra de dúvidas que este é, para nós, o melhor filme da Marvel até à data. Uma excelente aposta na mistura dos cenários de elementos tecnológicos com a africanidade. Sentimos que explorou muito bem as especificidades, a mitologia e a arte africanas.

Há que destacar a importância atribuída neste filme às Personagens Femininas. Se nos outros filmes da Marvel ficámos com a sensação de que, por exemplo, a Black Widow merecia uma fita a solo, neste caso não se verificou.

Houve um bom equilíbrio entre o personagem principal e as personagens femininas, que por sinal eram bastantes ricas tanto no que tinham a oferecer ao enredo como no desempenho das atrizes, nomeadamente Danai Gurira e Lupita Nyong’o. Há aqui também uma clara mensagem de empoderamento da mulher pelo meio.

Sentimos que o objetivo deste filme passava essencialmente por privilegiar a arte, em detrimento do lucro nas bilheteiras, como é apanágio neste género de filmes.

As personagens estão muito bem contruídas, havendo uma simbiose interessante entre todas elas. Chadwick Boseman, o protagonista, teve uma prestação muito boa, satisfazendo certamente os que ficaram curiosos após a sua aparição em “Civil War”. Os atores em geral tiveram um bom desempenho, que servi para enriquecer ainda mais uma história muito boa.

Por último este filme com bases africanas ricas tem subjacente uma crítica interessante ao mundo ocidental. Ao longo da fita T’Challa enfrentará o dilema de abrir Wakanda ao mundo, com toda o seu avanço tecnológico que permite facilitar a vida de todos, ou manter-se fechado no seu próprio umbigo, tal como muitos de nós fazemos perante as guerras que proliferam no outro lado do mundo.

Um filme a não perder.

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