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Crítica: “Atomic Blonde”, com Charlize Theron

Atomic Blonde” conta a história de uma agente do MI6, durante o período da Guerra Fria. Esta é enviada para Berlim para recuperar o corpo de um agente, assim como a lista com as identidades dos agentes duplos.

Muita da qualidade deste filme se deve sem dúvida à dedicação de Charlize Theron em cada cena que protagonizou. Num papel fisicamente exigente, a atriz não poupou esforços em concretizar as sequências de ação. Interpretou brilhantemente uma mulher fria e calculista que aos poucos vai-se abrindo e revelando o seu coração. Nota-se que Theron se entregou de corpo e alma a este projeto.

A sua performance é tão boa que os restantes personagens interpretados por atores de reconhecido calibre como James McAvoy, Sofia Boutella, John Goodman, Toby Jones ou James Faulkner acabam pr ser secundários.

Realce também para o ambiente de convulsão social no período anterior à queda do muro de Berlim, muito bem retratado na nossa opinião. O desejo de liberdade foram uma constante ao longo do filme quer seja através de mensagens grafitadas ou expressão de artes consideradas como associadas ao capitalismo.

Se bem que o tipo de história apresentado não seja o melhor em termos de originalidade, até porque o seu desfecho às tantas é previsível, vale a pena ver este filme nem que seja apenas pelo desempenho de Charlize Theron.

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