No meio da rua a porta aberta
deixa escapar a
coisa certa
e rangendo nos batentes
estremece
e avisa:
Pior que perder é deixar ir.
é não tentar
Se arriscar não é perigo
perigo é não querer.
Enquanto a noite solene insone se arrasta
o tempo perdido chora
querendo alguem que o traga à hora
e a hora passa distraida
sem perceber
que leva no colo a vida
e transeuntes minutos
desperdiçam
o desejar
entre o pensar e o agir
e assim a espera medrosa
adia e fica
e o tempo que urge
vai se embora
e o que se almeja se perde
e a furia dos dias
deixa escapar a
coisa certa
e rangendo nos batentes
estremece
e avisa:
Pior que perder é deixar ir.
é não tentar
Se arriscar não é perigo
perigo é não querer.
Enquanto a noite solene insone se arrasta
o tempo perdido chora
querendo alguem que o traga à hora
e a hora passa distraida
sem perceber
que leva no colo a vida
e transeuntes minutos
desperdiçam
o desejar
entre o pensar e o agir
e assim a espera medrosa
adia e fica
e o tempo que urge
vai se embora
e o que se almeja se perde
e a furia dos dias
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devora.