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Aeroportos e Suas Idas e Vindas

 Enquanto esperava sentada naquele imenso aeroporto, observava pessoas irem e virem, diferentes vidas, diferentes destinos e algumas que apenas queriam manter seus entes familiares no presente e não se despedir nunca.
Foto Autoral

 Alguns queriam abraçar aquela pessoa especial pra sempre, Dava Pra Ver apenas pelo olhar, estavam tristes, distantes.
 Outros corriam. A correria do dia a dia é tanta, que nem se dava Pra Ver aproveitarem um segundo. Estavam sempre correndo, em sua maioria pareciam executivos. Será que ganharem mais vale tanto a ponto de perderem dos importantes, aos mais simples momentos da vida? ("Na aposentadoria eu aproveito" Será? Ou seria tarde demais? Nunca se sabe, talvez as pernas e a cabeça no bendito momento de descanso dito aposentadoria estejam fartos demais).
 Haviam aqueles que se sentavam e observavam em volta. Aquele grupo que me inclui. Que refletia muito a vida das pessoas, mas pouco da sua própria. Naquele banco ao meu lado, uma senhora respirava impaciente enquanto esperava observando ao além. Em alguns segundos eu quis saber o que se passava em sua cabeça, bem, provavelmente era algo bem inútil como "as pessoas carregam malas demais, é tão necessário assim?" Ah, espera, isso era na minha cabeça.
  Alguns pareciam estar com tanto sono que iriam dormir em pé, o grupo onde se incluía minha irmã. Os Olhos se reviravam e aos poucos quase se fechavam por completo, e com a chamada dos voos, se alertavam com o espanto e repetiam o processo. Afinal, o que eu queria? Eram 5 horas da manhã.
 Meus olhos procuravam naquela tela de voos e pousos por infinitas vezes, e quando já estava abatida pelo cansaço finalmente chegou "Mãe, olha, nosso voo ali" onde estava escrito embarque próximo.
 Levantamos daquele banco e subimos umas três ou quem sabe mais escadas rolantes (estava cansada demais para contar) enquanto procurávamos o portão 12. Nossos olhos percorreram aquela grande fila de chekin e dava para se ouvir alguns suspiros vindos da minha família. 
 "Finalmente!" Minha irmã disse enquanto subia as escadas para a entrada no avião. Com cuidado, observei bem aquelas dezenas de fileiras pra ver se encontrava nossas cadeiras. "Ali!" "Tinha que serem as últimas?" disse, respondendo exausta para minha irmã. 
 Meu pai enfiou aquelas malas com muito custo no bagageiro e finalmente nos sentamos, cada um para um rumo. "Eu sou naquela outra janela" minha irmã quase gritava entusiasmada. 
 Quando meus olhos estavam quase se fechando após aqueles avisos de segurança, escuto uma voz simpática "A senhora aceita uma água? Com gelo ou sem? Também temos biscoitos: salgado ou doce?" "Com gelo, salgado" os deixei na mesinha do avião sem nem mexer, tirei uma foto para registrar a paisagem e tirei uma soneca, já que tinha dormido apenas duas horas até aquele momento.
 "Thayline, acorda, chegou!" minha mãe disse, enquanto eu imaginava as infinitas possibilidades do que poderia acontecer naquela viagem.


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