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MPLA coloca Angola num estado de rotura Permanente - Raul Diniz


O país está quase falido e por isso paralisado, e sem solução à vista, que ajude a tirá-lo do marasmo que o envolve. Por outro lado, o cidadão nacional encontra-se de costas viradas com o regime e sobretudo com o presidente do MPLA que também é presidente da república.

A título de exemplo, ninguém em seu perfeito juízo o chefe do executivo, menos ainda o seu executivo cultiva simpatias junto do explorado povo.

Não se pode excluir de igual modo a estridência dos meios de comunicação, que de todo são controlados e manipulados pelo partido Mpla, de tal sorte, o mesmo acontece com as secretas, polícia nacional e forças armadas, que são manipuladas desde a fundação das mesmas.

É importante que se analise com alguma seriedade e profundidade, o ambiente de descrédito e de ódio perturbante, gerado pelas Mídias controladas pelo MPLA, que aprofunda cada vez mais a insegurança e alimenta o sentimento macabro reconhecidamente antirrepublicano.

Não existe imprensa corporativa competente livre e independente, o que existe em Angola é um conglomerado de meios de comunicação batizada por mim de (PIG) “partido da imprensa golpista” funcional advinda do DIP do MPLA.

O regime utiliza cinicamente a (PIG) para dividir os angolanos, com a perturbadora difusão massiva demagoga em defesa da defesa da demanda das suas políticas insidiosamente opressoras.

É sim verdade que vivemos na era da falácia e do aparelhamento da imprensa pública. Para melhor ilustrar o quadro negro que a imprensa angolana atravessa, para tal, basta mostrar o quadro macabro desenvolvido pelo director do SINSE, que tenta através da comunicação controlada, fazer passar a ideia que a sua viagem a JAMBA, se trata de política de estado! Debalde, essa não colhe. O país está cansado com a paralisia mental que afecta os dirigentes do Governo do MPLA.

Já chega dessa ladainha vergonhosa, ninguém mais compra esse tipo de intriga distorcida protagonizada pelo chefe do SINSE, é vergonhoso tentar enganar as pessoas de todo ressabiadas.

Dá a entender, que o Fernando Garcia Miala, e seus comparsas, pensam que vivem longe da civilização no resguardo dos brucutus, descobridores da roda de pedra.

O Fernando Miala e João Lourenço, ou seja, os defensores do regime déspota, têm que em definitivo entender que, os pressupostos que fundamentam a democracia é a alternância do poder político, nada mais que isso.

Ao longo de mais de trinta anos, e com regular frequência, a Unita já assumiu culpas do morticínio acontecido na Jamba. Por isso, não é novidade para mais de 97% dos angolanos, que infelizmente na Jamba, foram violentamente assassinadas mutas pessoas militantes da UNITA.

Porém, a história sangrenta capitaneada pelo presidente fundador da UNITA terminou em 2002. Já a era do MPLA continua firme com as suas habituais chacinas até os dias de hoje. Afinal, quem precisa de se reconciliar entre os seus que diz governar!

Será a UNITA, que se preparou e ruma para ser poder legitimo em 2027 que tem de se reconciliar com o seu povo desavindo? Ou MPLA, que sob a presidência de João Lourenço, continua a delapidar o erário público e a assassinar indiscriminadamente o angola preto e pobre!

É verdade que se faz necessário criticar com veemência os deputados, que verdadeiramente perderam não só o tino, mas também perderam as características republicanas no seu modo de agir.

É de todo inaceitável que, o parlamento discuta assuntos tão nada heterogêneos e descabidos para o momento que Angola vive. Será que os deputados creem, que a proposta de lei sobre o estatuto do presidente e vice-presidente desperta o interesse dos angolanos?

Onde já se viu um parlamento discutir coisas que em nada somam para melhorar a vida republicana do país e a vida do angolano.

O que interessaria de facto para os angolanos, é que a oposição, digo, a bancada da UNITA, lute freneticamente na assembleia nacional, para que a discussão e posterior votação do pacote legislativo autárquico seja realidade.

Torna-se por isso importante romper com o passado, importa que, a assembleia nacional seja reconstituída, e deixe de ser um feudo do presidente do MPLA.

Já é tempo de os deputados da UNITA se diferenciem dos demais deputados da casa dita das leis, e comecem a respeitar o soberano que os colocou lá no parlamento.

A UNITA não deve servir no parlamento de veículo, para viabilizar a agenda do presidente da república, todos sabem que a lista de trabalho da bancada do MPLA na assembleia nacional, apenas serve obedientemente o interesse pessoal do presidente da república.

É chegada a hora de ser retirada a hegemonia ascendente que o presidente do MPLA tem sobre os demais poderes da república. O poder do presidente João Lourenço, não pôde sobrepor-se sobre os interesses dos deputados em especial os deputados da UNITA não podem subordinar-se a vontade do inquilino da cidade alta.

Chegou o momento do despertamento geral dos deputados da UNITA. Não é aceitável que o presidente da república movimente biliões de euros de uma canetada só, sem o cordato aval dos deputados na assembleia nacional.

A pergunta que fazem os defensores dos autores das inconstitucionalidades a lá João Lourenço, é a seguinte: o que podem então os deputados da UNITA fazer a respeito?

A resposta é rápida, simples e objectiva, os deputados da UNITA não podem ser fregueses do presidente do MPLA, menos ainda do MPLA na assembleia nacional.

A UNITA não é amiga do presidente do MPLA, nem é a defensora dos interesses do presidente da república junto da assembleia nacional. Para defender os interesses de João Lourenço na assembleia nacional, já lá está a bancada do MPLA.

Os angolanos querem ver uma UNITA forte, coesa e intransigente na obtenção dos seus objetivos, uma UNITA que insista em pautar na assembleia nacional a discussão do pacote legislativo autárquico. Esse sim, é um assunto do interesse os mais de 95% dos angolanos.

Angola completa um ano do novo mandato do João Lourenço, no dia 24 de agosto de 2023, e, pelo que consta e se verifica, o MPLA não mostra nenhum interesse em alterar o rumo do que se tornou a novela das autarquias.

Será que estou enganado a respeito! Não terá chegado a hora dos camaradas deputados da UNITA partirem a louça? Vamos mesmo continuar a ver a UNITA depender da vontade do MPLA! O soberano povo quer ver nascer um novo país, com outro governo que fomente políticas econômicas inclusivas que alegre o povo e o tire do permanente sofrimento que já dura 48 anos. O povo quer ser amado e respeitado.

Não se pode parar a luta, temos que ser firmes e seguir em frente companheiros, que atras vem gente muito maldosa, como os do Pra Já servir Angola, ou será que mudaram o nome para Pra Já servirem-se de Angola!

É percetível que o MPLA coloca Angola, num vergonhoso estado de rotura permanente. Será que somos todos farinha do mesmo saco? Somos realmente todos amigos de mesa e de cabeceira do tirano?

No que toca a mim, João Lourenço foi apenas meu vizinho de anos a fio no Alvalade, e meu companheiro de armas. Mais do que isso, falar agora cheiraria a conversa fiada.

Estamos juntos


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