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Do Lean ao People Analytics: Papo Carreira com Bruna Moreira

Bruna Moreira que é gerente de desenvolvimento organizacional na UPL, a Bruna é formada em administração de empresas, também é especialista em estratégica e de negócios e especialista em inovação e transformação digital. Ela tem quatorze anos aí de experiência em jornadas de melhoria, inovação, de processos e serviços através de metodologias como índice, sigma, design thinking, agilidade, enfim, bastante experiência, bastante história pra contar, contar.

Você poderia dar um overview das suas experiências?

Isso aí. Vamos lá então Gente, isso lá atrás. nós vai vai passando o tempo a distância aí da experiência vai ficando maior, mas assim é muito gratificante também poder falar que eu tenho vinte anos de carreira, carreira pra mim é um pilar muito importante na vida. É o pilar que sustenta a família, é o pilar que sustenta sonhos é o pilar que sustenta a minha energia, meu propósito. Que é desenvolver pessoas através do compartilhamento de conhecimento.
Então comecei em 2006, pra trabalhar numa empresa, numa indústria farmacêutica e como estagiária logo como assistente em seis meses e aí nessa área de serviços de manutenção e equipamentos a gente começou a trabalhar com lean em 2007, a gente começou lá pelo cinco S como a maioria começa. Eu estava quase terminando a faculdade. Então não foi algo que despertou lá durante os estudos mas que eu vi uma oportunidade. Uma oportunidade de se destacar, uma oportunidade de fazer algo diferente. É bom a gente entender o nosso perfil e desde desde muito cedo, desde 2007 eu tenho essa essa vontade, de trabalhar em coisas diferentes. Então ter uma rotina agitada, uma rotina de projetos, uma rotina onde eu possa solucionar problemas, ajudar pessoas. Então isso permeia até hoje na minha carreira e na minha vida, sabe? Então  desde aquela época eu vi isso como uma agente de melhoria.

como foi essa experiência na saúde pra você

A gente fazia muitos projetos relacionados a estoque de materiais, então você tem uma você tem uma rede de clínicas de hemodiálise. Vou falar sobre um projeto mais “inventário” e um projeto mais “administrativo” tá? você tem uma rede de clínicas de hemodiálise onde você tem estoques muito parecidos, iguais, quase que na verdade em todas as clínicas. eram mais de trinta clínicas na época. E aí como é que eu posso otimizar o processo de abastecimento desses suprimentos? como é que eu posso otimizar a o espaço ali de estoque desses materiais. Porque essas clínicas que atendem pacientes, não tem muito espaço. São são prédios comerciais pequenos, então a gente fez muito trabalho de redução de estoque, de controle de estoque com cambam, Estoque de segurança, estoque pulmão. Então a gente fez muita coisa relacionada a Cambam, a sistema puxado.

Com relação a um processo administrativo que eu fiz em 2015 numa rede de clínicas ali também do grupo mas era em Belo Horizonte. foi trabalhar um processo mais administrativo onde eu fiz mapeamentos de fluxo de valor para office, para administrativo que a gente fala de MFA a ferramenta e mapeamento de fluxo administrativo enfim onde a gente mapeava todas as atividades administrativas de RH, fiscal, compras, administração, sabe? E aí você tinha várias atividades que poderiam ser combinadas e você tinha outras atividades que não estavam sendo realizadas, atividades que agregavam mais valor. Então, por exemplo, que horas que eu trago uma inovação pra esse processo, que horas que eu vou reduzir a os processos que não são pagos? Porque isso acontece. Então, 86% do faturamento das clínicas era SUS e 14% convênios.

Então como que eles controlam essa glosa que eles falavam. Que é a questão de de não pagamentos então ah não tenho tempo não vou controlar então espera aí vamos otimizar o serviço administrativo reduzir processos que não agregam valor. Então seguindo aquelas três categorias super básicas mas assim que que vem no meu dia a dia até hoje, estando no RH estando numa outra área a gente já vai falar disso, o que que agrega valor e é necessário? Mantém. O que que não agrega valor mas é necessário? Otimiza. O que não agrega valor e é desnecessário. Eliminar.

Queria que você falasse agora um pouco sua experiência com metodologias ágeis, jornada ágil, como que você aplica isso no dia a dia?

Então a o ágil aí a gente desenvolvendo, encontrando novos caminhos na carreira, e aí o brilha muitos olhos também. O Lean também me brilhou muitos olhos mas a minha pegada do momento digamos assim hoje eu tenho duas funções nós já vamos falar mas o ágil já é uma delas. Então é o que eu faço hoje ainda. Primeiro deixa eu contar um pouquinho como é que começou a agilidade na minha vida. Em 2019 fui fazer a certificação de skill Master, fiz depois em 2020 os dois cursos que são excelentes num assim são super páreo pro curso que eu fiz de certificação. Da FM2S metodologias ágil especialista SCRUM a gente até comprou agora esses cursos pros nossos funcionários.

Eu fui toda armada achando que o Scrum, o método Ágil era contra o Lean, e eu super defensora do Lean pensava, o que eu vou fazer aqui. O que que esse cara vai falar? Dois dias, desarmei. Desarmei porque é sobre gerenciamento de projetos isso há três anos atrás. Então é sobre gerenciamento de projetos, é sobre você entregar o melhor pro cliente no menor tempo pro cliente, com mais valor, em fatias finas que a gente fala. Então o que hoje a gente fala assim, o cliente não sabe o que ele precisa. Se ele não sabe deixa eu ir entregando aos poucos até que ele fique satisfeito. É super legal isso. É um dos um dos uma das definições aí da agilidade que eu gosto muito. Então melhoria contínua, agregação de valor, fazer o que é mais importante pro cliente agora, e essas fatias finas, entregar aos poucos, mínimo produto viável, enfim, não se apeguem às teorias aí, mas é sobre isso que a gente está falando agora. E aí, comecei um trabalho ágil na pandemia, que loucura, assim, fazia vinte dias que a gente estava em casa e a gente começou o primeiro projeto dentro de RH.

Queria que você falasse um pouco sobre os principais desafios dessa cultura ágil mas enfim de uma forma geral também e os pontos de atenção.

Resistência, resistência sempre desde o começo lá em 2006 como agente de melhoria escutava “não vou fazer, quem é você ?”. “Você não é o meu chefe, por que que você está me mandando eu fazer isso?”. Beleza, isso é uma experiência que eu tenho lá de trás. Acontece até hoje? Acontece. Você tira as pessoas da zona de conforto. Então você tira as as pessoas da zona de conforto e coloca elas numa zona de medo. Quando você pesquisa aí na internet muito conhecia a  imagem também. Conforto, medo da aprendizagem. E é isso porque quando você coloca a pessoa na zona de medo ela vai ser resistente, ela não sabe o que vai acontecer com ela, com o emprego dela. E quando a gente fala de melhorar processo a gente fala de reduzir tempo, a gente fala de melhorar a qualidade e isso mexe com a cabeça das pessoas no sentido que ela pensa, não vão precisar mais de mim. E não é nesse caminho que a gente pensa, é sobre vamos precisar de você duma maneira que agregue mais valor, sabe? Então isso foi desde o começo lá com o na fábrica e agora com ágil a gente tem uma força. Que na verdade tem algumas forças. O ágil está dentro de RH, dentro da empresa que eu trabalho hoje. Porque ele é um dos seis valores globais que a gente tem que praticar no dia a dia. Então tem três valores que é o ser o PL, três os valores que é o trabalhar na UPL.

Então o ágil é um dos valores que eu tenho que praticar no dia a dia. É com base em alguns comportamentos, sabe? então eu tenho essa força, tenho a força de que eu trabalho agora numa empresa com bônus. Então meta atrelada a bônus então a gente coloca as metas dentro do KPI das pessoas e depois isso a gente vai acompanhando vai evoluindo junto e no fim do ciclo ela vai ganhar o bônus ou não, dependendo do atingimento daquelas metas. Isso também é do ser humano. A gente executar alguma coisa baseada em recompensa. Acho que é o caminho mais fácil, digamos, tá? Mas, muito treinamento, muita como que eu posso dizer? “Vamos abrir um pouco a a o seu a sua visão?”. “Posso te ajudar?”. A pessoa tem que estar aberta.

quais que você considera que sejam as principais habilidades que uma líder tem que ter? E aí eu falo uma também que eu acho legal a gente enaltecer essa liderança feminina que está crescendo cada vez mais. E como que a gente pode ser aí uma polinizadora de uma boa liderança.

Soft skill, competências que eu traria aqui pra vocês sem consultar nenhuma fichinha de internet, coisa que eu acho que é importante, então posição de liderança falando sobre times: construção de times talento, focar, focar no desenvolvimento do seu time, focar na delegação, focar no feedback contínuo. Eu traria esses pontos. Quando eu falo de time. É isso que vai desenvolver seu time. Não é o feedback anual da empresa, não é o feedback semestral. Às vezes eu nem tenho isso. É o feedback continuo, olha hoje você entregou isso isso gerou esse impacto eu gostaria de te orientar ou o que que você acha que você poderia fazer diferente sabe não deixar pra outro momento porque a gente líder, a gente que sai de um ambiente técnico normalmente o líder ele é promovido, ele tinha uma função e ele é promovido. Eu era coordenadora, mas imagina como especialista. Eu não era, eu não tinha uma posição de liderança, então analista dentro da UPL nesses três anos, analista, especialista, coordenador e gerente.

Então de especialista pra coordenadora não tinha essa posição. Aí me sentaram na cadeira falaram agora eu vou ser a líder de três pessoas. Então o que que você tem que fazer? Você tem que aprender. Então por isso que é importante essas dicas de time também. Tá? Agora dicas um pouco mais soft skills da liderança, de liderar coisas, processos, projetos, entregas, eu falaria de uma comunicação assertiva, orientação pra resultados, a gente precisa buscar isso no dia a dia, em tudo que a gente faz, mesmo dentro de RH.
Visão estratégica é superbacana também, foco no cliente não é o que é melhor pra você. Nós aprendemos muito isso na agilidade também. É o que é melhor para o seu cliente e no lean também, o primeiro princípio do lean é valor do ponto de vista do cliente, então traria isso foco no cliente.

Queria que você falasse um pouquinho e sobre gestão de conflito. Por que que é importante?

Assim lidando com pessoas dentro de projetos de melhoria, tendo time abaixo ou não. Tendo parceiros enfim na área que você trabalha. Então não é sobre ter times. Sobre ter só gestão de pessoas. É sobre trabalhar com pessoas. Com opiniões diferentes. Onde você chega com uma ideia dentro do ágil vai mudar processo, vai trazer inovação. Dentro do Lean Six Sigma a mesma coisa. Você vai tirar a pessoa da zona de conforto da forma como ela trabalha. Então eu diria muito de você ter sempre em primeiro lugar obviamente o respeito. Respeito no sentido de ouvir. Às vezes a gente não ouve genuinamente. Só quer falar e e a nossa opinião que conta. Então eu diria que isso é imprescindível pra você ganhar a as pessoas e pra você evitar esse tipo de conflito, mas eles podem acontecer.

Eu sempre tento mostrar o lado bom de todas as coisas, no sentido de resultados que eu posso ganhar com aquela melhoria. Eu acho que a gente tem que tem sim que encarar esses conflitos. Tem sim que saber dar um passo pra trás na hora que você fala espera aí sabe? Conflito é muito mais sobre comportamento ali de duas pessoas do que sobre o assunto que você está falando. O conflito está envolvido com emoção. Então eu acho que vale muito mais. Ou você ouve com calma, continua respeitando, enfim. troca ideia. Seja flexível pra você ouvir e falar assim, peraí eu posso mudar a minha ideia. A dele está melhor. Sabe? Dá um passo pra trás. Vou estudar isso melhor e depois eu volto a te apresentar.

Leia mais:

  • Gestão de conflitos: o que é, como fazer e a importância
  • Work in Progress: entenda esse conceito

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