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Liderança Situacional: conheça essa estratégia de liderança flexível

Liderança situacional é uma das abordagens de liderança para as organizações do futuro. Pautado nos pilares de comportamento, suporte emocional e Maturidade, a liderança situacional busca favorecer os diferentes perfis de líderes e liderados em um time. 

Fluido, prático e com resultados comprovados, é um método de liderança adotado por grandes organizações. Confira tudo sobre esse estilo de liderança e se ele faz sentido para a sua companhia. 

O que é liderança situacional

A liderança situacional é uma teoria da liderança, formulada por Hersey e Blanchard em 1969. O estilo é adotado em larga escala por grupos de alta performance, desde a indústria de tecnologia até os Fuzileiros americanos. É uma noção de liderança baseada em três pilares:

  • Comportamento gerencial do líder;
  • Suporte socioemocional proporcionado pelo líder;
  • Maturidade do liderado.

A partir da conjuntura desses aspectos, a liderança situacional propõe que o líder se posicione de acordo com os aspectos observados em seu time. Assim, uma liderança que observe uma maturidade maior de seus liderados pode assumir mais responsabilidades. Ao mesmo tempo, a atomização do comportamento fica facilitada.

A liderança situacional é a favorita dos gestores em situações adversas. Não é difícil entender porque. Com equipes novas ou com graus diferentes de maturidade, o gestor precisa ser flexível no comportamento adotado. Não pode tratar todos da mesma forma. Entendendo que certos profissionais precisarão de mais apoio ou autonomia, a liderança situacional reconhece o ambiente externo antes de tomar uma posição.

Quais são as principais características da liderança situacional?

A liderança situacional é caracterizada pelo estado de flexibilidade quanto a estratégia de liderança. Nela, o raciocínio está mais focado no liderado do que no líder. O líder deve apenas adotar a melhor estratégia para cada perfil de liderado. Ele – o líder – é um fio condutor, e deve maximizar as hard skills dos seus funcionários.

As principais características da liderança situacional, portanto, são:

    • Nível de maturidade do liderado: esse nível é avaliado tanto no aspecto do trabalho (hard skill) quanto no aspecto psicológico (soft skill).
  • Estilos de liderança adotados: para cada nível de maturidade há um estilo de liderança específico, que deve ser adotado para maximizar a produtividade do funcionário;
  • Input adotado pelo líder: é o comportamento que o líder deve adotar, condizente a cada estilo de liderança. Esse comportamento também prevê o aumento da maturidade do liderado, para crescer, exponencialmente, a produtividade.

Estilos de liderança situacional

Segundo a teoria da liderança situacional, existem quatro estilos possíveis de serem adotados por líderes nessa situação. Cada um deles corresponde a um nível de maturidade do liderado. Os estilos são:

Determinístico

O líder determinístico fornece instruções específicas e supervisiona a fundo o seu cumprimento. O maior risco para o líder com estilo determinístico é o microgerenciamento, quando pode atuar mais minando a autoestima e desenvolvimento dos liderados do que outra coisa.

Persuasivo

Quem adota o perfil persuasivo instrui como fazer, mas toma a decisão em conjunto com os demais membros da equipe. É ideal para liderados com baixa maturidade profissional, mas alta maturidade de vontade. O maior risco para o líder persuasivo é a positividade tóxica: quando não vislumbra as dificuldades técnicas dos liderados e despeja uma onda contínua de estímulos.

Compartilhador

O líder que adota a estratégia de compartilhar está com uma equipe de maturidade alta para média, mas que ainda não é capaz de desenvolver padrões de comportamento. Resolvem problemas, mas não estruturam processos. Para isso, o líder compartilha seus processos de raciocínio, buscando alinhar os processos desenvolvidos. Seu risco mora em não saber explicar os processos de modo assertivo, minando a confiança dos colaboradores.

Delegador

O líder que delega possui uma equipe de alta maturidade. Alguns caminhando para a própria gestão. Eles são capazes de criar padrões, e portanto, podem receber tarefas. Nesse ínterim, o líder que delega deve tomar cuidado para não alienar seus colaboradores, tornando-os meros executores de tarefas. A alta maturidade da equipe deve ser incentivada, não tolhida.

E quais os níveis de maturidade dos colaboradores

Uma vez que você conhece os estilos de liderança situacional possíveis de serem adotados, é importante estabelecer quais os níveis de maturidade dos colaboradores. A escala proposta por Hersey e Blanchard ajuda a posicionar o colaborador. Ela avalia dois aspectos: o profissional e o psicológico.

A escala vai de 1 a 4 em cada um desses aspectos, sendo 1 o “muito baixo” e o 4 “alto”. Nessa escala, o líder avalia seus colaboradores. A partir daí, se traça um perfil e se estuda a melhor forma de liderá-los com base nos estilos acima.

Nível de maturidade M1

O nível de maturidade M1 se refere a quem conseguiu pontuação em 2, ou seja, baixa maturidade psicológica e baixa competência profissional. Esse funcionário pode acabar de chegar na empresa ou estar em começo de carreira. Para ele, a abordagem determinística é a mais ideal.

Nível de maturidade M2

O nível M2 se refere aos funcionários com pontuação entre 3 e 4, que é considerada entre baixa e moderada. Para ele é necessário estudar se a maior defasagem é psicológica ou técnica. Se for técnica, o estilo persuasivo deve ser adotado. Se for psicológica, o compartilhador.

Nível de maturidade M3

O nível M3 abrange os funcionários com pontuação entre 5 e 6. São de maturidade moderada à alta. Neste caso, independente da maturidade, a melhor abordagem é a de compartilhar. Ela ajuda a aumentar o nível de maturidade dos colaboradores.

Nível de maturidade M4

O nível de maturidade M4 é o de funcionários com alta maturidade. São aqueles com pontuação 7 ou 8. Os funcionários com esse nível podem ser delegados para assumir tarefas e incentivados a criar padrões. Serão os cotados a futuros cargos de liderança.

Quais as vantagens de adotar liderança situacional

A liderança situacional permite que se adote times com graus variados de expertise técnica e maturidade profissional. Ao mesmo tempo, garante que esses colaboradores possam evoluir em sua carreira, ganhando maturidade. Lifelong learning na prática.

O formato foi adotado e desenvolvido cientificamente para equipes multidisciplinares e para a gestão de projetos com múltiplas rotinas. Frameworks de trabalho com várias frentes de atuação são as principais beneficiadas por esse estilo.

O modelo foi reconhecido por lideranças de empresas ao redor do mundo como ideal. É fácil de ser implementado, os gestores têm familiaridade e apresenta grande intuição no meio.

Como colocar a liderança situacional em prática

Adotar a liderança situacional pede que o gestor aprimore suas habilidades de gestão socioemocional e técnicas, além de dominar a ferramenta de avaliação dos colaboradores. Para isso, ambos – líder e time – precisam estar alinhados. E há melhores e piores práticas para isso.

O líder precisa desenvolver, para aplicar qualquer um dos estilos de liderança, a comunicação assertiva. Além disso, é necessário observar os KPIs específicos das funções que coordena, para saber avaliar bem o grau de maturidade profissional do liderado.

Conforme a maturidade dos colaboradores e da equipe como um todo avançar, ele precisará dominar ferramentas melhores de resolução de problemas. Aqui, dominar Kaizen, matrizes SWOT e outras técnicas de gestão ajudam a justificar as decisões tomadas.

Leia mais:

  • Liderança e Inteligência Emocional
  • Comunicação: entenda o que é e como se comunicar melhor

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