Boa noite
Enquanto faço o verso, tu decerto vives.
Hilda Hilst
Enquanto faço o verso, tu decerto vives.
Trabalhas tua riqueza, e eu trabalho o sangue.
Dirás que sangue é o não teres teu ouro
E o poeta te diz: compra o teu tempo.
Contempla o teu viver que corre, escuta
O teu ouro de dentro. É outro o amarelo que te falo.
Enquanto faço o verso, tu que não me lês
Sorris, se do meu verso ardente alguém te fala.
O ser poeta te sabe a ornamento, desconversas:
“Meu precioso tempo não pode ser perdido com os poetas”.
Irmão do meu momento: quando eu morrer
Uma coisa infinita também morre. É difícil dizê-lo:
Morre o amor de um poeta.
This post first appeared on Blog Do Mesquita | Opiniões, Arte, PolÃtica, Cultura, Comportamento, Tecnologia, Design, Fotografias, Poesias, Publicidade., please read the originial post: here