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Gourmet de pecinhas

Na última semana eu entrei em pelo menos duas “discussões” sobre os componentes dos jogos, uns reclamavam que preferiam cubos de madeira aos de plástico, outro que preferia tokens de papel às miniaturas, se essas não fossem devidamente pintadas, achei que merecia escrever alguma coisa sobre o assunto.

Eu jogo tabuleiros desde que era pequeno, na época em que a Grow trazia jogos como Alerta Vermelho e Contatos Cósmicos e nós nem sabíamos que eles eram importados, naquela época componentes eram as pecinhas plásticas redondinhas “tipo WAR” que todo mundo já usou em algum protótipo.

Os indefectíveis disquinhos da Grow.

Com a chegada dos jogos modernos no Brasil, começamos a perceber que nem só de pecinhas plásticas circulares, vivem os jogos, primeiro a enxurrada de pecinhas de madeira, depois miniaturas plásticas, moedas de metal e de uma hora para outra viramos “gourmets”.

É indiscutível que quanto mais linda for a apresentação de um jogo, mais chances dele chamar atenção, mas será que só isso é o suficiente para ele fazer sucesso?

 Age of Mithology : Produção caprichada, jogo fraco.

Um grande exemplo para mim são os jogos da Fantasy Flight e mais recentemente a Cool Mini or Not. Em sua grande maioria são jogos visualmente lindos, com produções caprichadíssimas, Mas Nem sempre o jogo precisa de tanto requinte, o que pode deixar o jogo apenas mais caro.

Já por aqui o grande problema que é não termos um fornecedor de componentes que chegue ao nível dos lá de fora, então sofremos com o fato de tentarmos produzir jogos com a mesma qualidade sem a chance de fazermos pecinhas iguais.

 Sabia que essas ovelhinhas já foram cubinhos brancos?

Então em muitos casos os componentes vem de fora e apenas a parte gráfica é feita internamente, mas nem isso é garantia de que o público vá ficar feliz com o resultado final.

Eu tenho uma implicância pessoal com a pecinhas plásticas transparentes, que além de terem cores indefinidas, acho particularmente bem esquisita, mas nem por isso deixei de comprar alguns jogos que inclusive usaram isso como “upgrade” em suas campanhas.

 Peças de madeira e miniaturas de plástico, tudo junto e misturado.

Já tem outros jogadores que nem bem o jogo chega, já compra moedas customizadas, manda pintar as miniaturas, pelo simples prazer de ter seu jogo todo “pimpado”.

Fato é que temos um público bem exigente, e não tiro a razão dos que reclamam em alguns casos, afinal tratamos aqui de um hobby caro, então nada mais justo do que querermos que a qualidade seja equivalente ao preço cobrado pelo produto, mas as vezes rola do gosto pessoal falar mais alto que a razão.

 Eu preferia o El Grande quando era tudo cubo.

Blog de Origem: E aí, tem jogo? – A sua página sobre jogos de tabuleiro moderno.
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Autor: Carlos “Cacá”



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