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Top Gun - Maverick (2022)

          Se há alguma sequela que não estava à espera, é a de “Top Gun”. Já se passou tanto tempo que já não estava a contar que se concretizasse. E, mesmo para este ser lançado, foi o cabo dos trabalhos já que era para ser lançado em 2020 (mas já sabemos todos o que aconteceu…), o que obrigou a sucessivos adiamentos. Agora e, finalmente, vamos ter o filme.
          Há mais de trinta anos que Pete Mitchell está ao serviço da Marinha como piloto de testes. Mas agora é chamado para uma última missão: ser instrutor dos melhores formados pela Escola de Armas de Caças da Marinha que vão embarcar numa missão secreta. Entre eles está Bradley Bradshaw, o filho do antigo asa de Mitchell, que morreu durante um voo.
          Bem, se há filme que merece ser visto no cinema, é este! Logo desde o início do filme, onde temos o deslocar de um avião supersónico, até todas as cenas que envolvem treinos, ou batalhas de aviões, é algo tem de ser vivenciado em todo o seu esplendor numa sala de cinema, principalmente se for em IMAX. Tom Cruise pode ter muitos defeitos mas ninguém pode dizer que não dá o corpo ao manifesto, com o seu empenho em tentar tornar toda a experiência o mais real possível.
          Outra coisa de louvar é a simplicidade da história. O filme poderia facilmente ter encontrado um modo demasiado complicado para voltarmos a estas personagens mas não o faz. Apenas há uma missão para fazer e, até lá, é treinar para a conseguir fazer. Não que, mesmo assim, não haja várias referências ao original, aliás vários elementos da história vêm diretamente daí, mas nunca nada de muito intrusivo.
          Em relação às personagens, tenho alguns sentimentos contraditórios. Em relação aos elementos novos, nada contra, gosto deles todos, principalmente de Miles Teller, que volta a mostrar que é um ator a ter em consideração. Mas o Maverick de Tom Cruise não sofreu uma evolução em relação a 30 anos passados... Se, no final do outro filme, ele aprende que tem de trabalhar em equipa para funcionar num esquadrão, não parece que a lição tenha permanecido na sua cabeça durante muito tempo, já que nos é dito que ele nunca mudou. E, se antes, tínhamos a Marinha a tentar transformar Maverick em mais um elemento do grupo e não a fazer tudo sozinho, aqui é ao contrário, ao transformar cadetes treinados no método “irresponsável” dele. Apenas não gostei da progressão, ou falta dela, da personagem, nada contra a prestação do ator.
          “Top Gun - Maverick” é um filme que não se deve perder e, para o vivenciar da melhor maneira, terá de ser visto numa boa sala de cinema.


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