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007 - Sem Tempo Para Morrer (No Time to Die - 2021)

          De todos os filmes que sofreram adiamentos por causa da pandemia, a mais recente aventura de 007 é capaz de ter sido das mais prejudicadas. Com o seu lançamento programado para Abril de 2020, teve de ser sucessivamente adiado. E é agora, um ano e meio depois, que finalmente vamos poder ver a despedida de Daniel Craig como o mais conhecido espião do mundo, desta vez dirigido por Cary Joji Fukunaga.
          Seguindo os acontecimentos de “Spectre”, James Bond está a apreciar a sua reforma, quando o seu conhecido Felix Leiter, da CIA, lhe pede ajuda numa missão que vai obrigar a Bond a entrar mais uma vez no mundo da espionagem.
          A versão de Bond de Craig sempre foi uma personagem mais emotiva e que tende a se ligar mais às outras personagens. Isso aliado a termos todos os filmes a estarem ligados entre si, faz com que tenhamos um grande arco de desenvolvimento desta personagem. E este final não desilude nesse departamento. Pode não ser o melhor filme da personagem - aliás nem é o melhor desta última versão - mas mesmo assim, é uma grande despedida do ator, explosiva e emotiva.
          Talvez pelo destaque recair para o fim desta Era Bond é que temos um vilão francamente mau. Não é por culpa de Rami Malek, que o interpreta excelentemente, mas sim pelo contexto da sua personagem, quase “caída do céu”. Neste mundo em que parece que está tudo ligado, temos Safin que tem um plano com pouco planeamento e que só está ligado às nossas personagens porque sim. É verdade que, nestes filmes, nunca tivemos um vilão megalomaníaco com um plano estrondoso, como antigamente, já que não encaixavam de todo no tom que se queria transmitir, mas se calhar nos próximos podiamos voltar a introduzir isso.
          E depois de tanta choradeira que Lashana Lynch ia ser a nova substituta, se calhar era melhor ver o filme antes de começar a criticar, pois a atriz faz um bom papel e está bem encaixada em todo o enredo. Ana de Armas faz uma pequena aparição em formato de "aperitivo" e Ralph Fiennes, Ben Whishaw e Naomie Harris voltam a repetir os seus papéis dos filmes anteriores de forma competente. Léa Seydoux também volta a aparecer e, a par do protagonista, é a personagem que tem o maior desenvolvimento.
          As cenas de ação são explosivas e constantes e algumas delas são mesmo capazes de ser das melhores que esta saga já nos presenteou. Principalmente uma, mais ou menos a meio do filme, não por serem um grande espetáculo, mas sim por conseguirem criar um momento de verdadeira tensão.
          “007 - Sem Tempo para Morrer” finalmente chegou e valeu a pena a espera! Pode não ser o melhor filme da personagem mas é uma grande despedida para Daniel Craig, que interpreta a personagem desde 2006.



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