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Bill & Tell Salvam o Universo (Bill & Ted Face the Music - 2020)

          A minha curiosidade em relação a “Bill & Tell Salvam o Universo” não era muito grande. Era um franchise que conhecia mas que nunca tinha visto nem explorado. Assim, por isso, sair um terceiro filme passados quase 30 anos desde o segundo filme, não era nada que estava no meu “calendário cinematográfico”. Só que ultimamente tem sido necessário uma “injeção” de bom humor e esta saga é conhecida por isso mesmo, logo vamos lá para uma mini maratona.
          Depois dos acontecimentos do segundo filme, Bill e Ted não conseguiram salvar o universo através de uma incrível música. E agora, na meia-idade, com as suas carreiras praticamente inexistentes, tentam a todo o custo chegar aquela intransponível meta.
          Para começar, posso dizer que gostei dos dois filmes anteriores. Não super entusiasticamente como muitos, mas gostei dos roqueiros Bill e Ted e da sua maneira simples e incrivelmente positiva de ver a vida. E, talvez por ter a memória fresca em relação aos dois primeiros filmes, é que vejo que este terceiro é como que uma mistura dos outros dois: agora temos o dobro dos protagonistas, com as filhas dos protagonistas (também chamadas Bill e Ted) e irem também na sua própria aventura.
          Vou começar pelo pior do filme. Este sempre foi uma saga indie, só que os 20 milhões de dólares gastos em 1991 dão para muito mais que os 25 milhões que este custou. E, embora se notasse isso nos dois filmes anteriores, eram muito melhor produzidos e criavam um ambiente muito mais autêntico do que este conseguiu criar. Sinceramente, não achei muita piada às filhas. São basicamente quase cópias dos pais e, embora tenham alguns bons momentos, parece que só lá estão para criar alguma continuidade para futuros filmes.
          De resto, Keanu Reeves e Alex Winter continuam a trazer à vida estas personagens com o mesmo estilo que há 30 anos atrás. É verdade que Reeves parece um pouco cansado, mas isso pode ser muito bem explicado pelo presente estado da sua personagem. William Sadler volta como a Morte e continua a sê-lo de forma incrivelmente hilariante. Os vários futuros para onde os protagonistas viajam, embora interessantes, parece que servem mais de desculpa para utilizar viagens no tempo.
          “Bill & Tell Salvam o Universo” pode não ser o maior filme deste ano mas é uma boa maneira de voltar a visitar o duo de roqueiros mais positivos do planeta.



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